C  I  N  E  M  A
C R Í T I C A

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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

Hiroshima - um musical silencioso - Juan (Juan Stoll) trabalha numa padaria e quando chega em casa, seus pais deixam uma série de tarefas para ele, que são cumpridas antes dele sair ao encontro da namorada e dos amigos. Mas ele toca numa banda de rock e é no palco que o jovem caladão se diverte. Filmado de modo quase que “caseiro”, com 100 mil dólares, no melhor estilo DIY (Do It Yourself), com alguns não-atores bem casuais e, por isso mesmo, tão reais (embora aí, infelizmente, esteja uma das pernas “mancas” da produção). O mérito deste não-musical reside mais na brincadeira com a linguagem, com o som, com a trilha, com a situação inerte e o perambular do rapaz pela vida, uma espécie de protesto, uma greve de palavras, talvez até um exercício, experimentação, mas que não chega a ser um movimento, uma escola cinematográfica.

Aurora - Em um reino a dança estava proibida havia muitos anos, por ordem do rei (François Berléand). Mas, apesar das proibições de seu pai, a princesa Aurora (Margaux Châtelier) não pára de dançar, sob o olhar maravilhado e cúmplice de seu irmão Solal (Anthony Munoz). Para evitar que reino vá à falência, o rei se vê obrigado a casar Aurora com um príncipe endinheirado. A rainha (Carole Bouquet), no entanto, se opõe aos planos do marido, pois quer que a filha do casal possa se casar com aquele que ela ama, o pintor do reino (Nicolas Le Riche).

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