COMBUSTÍVEIS -
Análise
sobre o
valor
pago
pelo
litro da
gasolina
-
Recebi
recentemente
uma
justificativa
do
Sindicato
do
Comércio
Varejista
de
Combustíveis
e de
Lubrificantes
do
Distrito
Federal
-
Sindocombustíveis-DF
para o
elevado
preço
dos
combustíveis.
Considerando
o valor
atual de
1 litro
de
gasolina,
no
Distrito
Federal
(R$
2,89), a
distribuição
dos
valores
pagos
pelos
consumidores
na bomba
é o
seguinte:
- R$
1,3225
(45,76%)
são
valores
pagos à
refinaria
e usina;
- R$
0,7105
(24,58%)
são
impostos
distritais
tais
como
ICMS
(impostos
pagos do
Governo
do
Distrito
Federal);
- R$
0,3807
(13,17%)
são
impostos
federais
(Cide /
Confins);
- R$
0,4118
(14,25%)
é o
lucro do
posto de
combustíveis;
- R$
0,0645
(2,24%)
é o
lucro da
distribuidora
mais o
custo do
frete
pago.
Um posto
de bom
movimento
aqui no
Distrito
Federal
movimenta
150 mil
litros
mensais.
Isso
equivale
que o
dono do
posto de
gasolina
arrecadaria
cerca de
R$
61.770,00
líquidos,
mensais,
apenas
com
combustíveis,
sem
considerar
troca de
óleo,
venda de
lubrificantes,
lavagem,
arrendamento
ou
exploração
de lojas
de
conveniência
e
diversos
outros
pequenos
serviços
e
produtos
oferecidos.
Posso
calcular,
grosseiramente,
que um
posto
bem
localizado
rende R$
100
mil/mês
líquidos.
VEÍCULOS
-
"Carroças
nacionais"
como
diria o
ex-presidente
Fernando
Collor -
Sim.
Eu só
posso
concordar
com tal
afirmação.
Em 1993
eu
adquiri
um Honda
Civic
EX; 18
anos
atrás
esse
carro já
possuía,
fora o
tradicional
(trio
elétrico
e
direção
hidráulica),
câmbio
automático,
piloto
automático,
freios
ABS,
teto
solar
elétrico,
airbags
frontais
e
abertura
do
tanque
de
combustível
e
porta-malas
de
dentro
do
carro.
Além
disso o
motor,
1.6,
gerava
127
cavalos
de
potência
e o
carro
consumia,
em
média,
10,5
km/litro.
Hoje
você
adquire
veículos
0km por
R$ 30
mil
reais
que nem
direção
hidráulica,
ar
condicionado
e trio
elétrico
são
disponibilizados
a não
ser que
sejam
pagos,
"por
fora", a
título
de
opcionais.
Um
veículo
nacional
completo
como o
Honda
Civic de
18 anos
atrás
está em
torno de
R$ 65
mil (Focus,
Linea).
Se
considerarmos
veículos
tops,
como
dois
exemplos
que pude
testar (Hyundai
Tucson
V6 e
Mercedes
Benz
C180),
aí sim
os
veículos
nacionais
serão
mesmo
considerados
verdadeira
carroças.
Vou
citar o
que
ambos
tem
de série:
Hyundai
Tucson
V6
2008/2008:
Motor
V6, 2,7,
24
válvulas,
em bloco
de
alumínio,
cabeçotes
multiválvulas,
comandos
de
válvulas
e
coletores
de
admissão
variáveis
180 HP,
24,6
mkgf de
torque,
4x4
integral
automático,
controle
de
tração,
controle
de
estabilidade,
freios
ABS de
5ª
geração,
10
airbags,
sensor
de
chuva,
sensor
de
iluminação,
computador
de bordo
multifuncional,
sensor
de
estacionamento,
vidros
com
película
anti-assalto,
CD com 6
discos,
no
painel,
módulo
de som,
rodas de
liga
leve
(inclusive
estepe),
direção
hidráulica
com
ajuste
de
posição,
ar
condicionado
digital,
piloto
automático,
limpador
do
pára-brisas
com 21
posições,
câmbio
automático
tiptronic,
teto
solar
elétrico,
ajuste
lombar e
de
altura
no banco
do
motorista,
bancos
traseiros
rebatíveis,
retrovisores
rebatíveis
eletricamente, pneus
Bridgestone
de alto
rendimento,
1.690
quilos,
dupla
saída do
escapamento,
garantia
de 5
anos sem
limite
de
quilometragem
e
diversos
pequenos
detalhes
que
facilitam
a vida
do
condutor
e
passageiros.
Modelo SUV,
motor a
gasolina,
fabricado
na
Coreia
do Sul.
Valor
hoje, 0
km: R$
80.000,00
aproximadamente.
Mercedes
Benz
C180 CGI
2011/2012:
Motor 4
cilindros,
BlueEfficiency
com
baixíssimo
nível de
poluição,
1.8,
turbo,
com
injeção
direta
de
combustível,
16
válvulas,
comando
duplo de
válvulas
variáveis
no
cabeçote, 156 HP,
25,5 mkgf de
torque,
câmbio
automático
7G-Tronic,
de 7
marchas,
selecionável
para
modo
econômico
ou
esportivo,
4x4
integral
automático,
controle
de
tração,
controle
de
estabilidade,
freios
ABS de
7ª
geração,
BAS,
suspensão
adaptiva
agility
control, GPS,
Attention
Assist
(que
avalia a
possibilidade
do
motorista
estar
cansado
ou
dormindo),
sistema
de
proteção
para
veículos
estacionados
em
ladeira
(não
deixa o
veículo
descer),
6
airbags
mais
airbags
laterais
de
cortina,
sensor
de
chuva,
sensor
de
iluminação,
leds nos
farois,
automáticos
para
funcionamento
diurno,
leds
traseiro
para
neblina,
setas
nos
espelhos
retrovisores,
setas
traseiras
em leds
que não
queimam,
computador
de bordo
digital,
no
volante
multifuncional,
que
informam,
inclusive,
pressão
do pneu
estepe e
monitoram
todos os
pneus,
controle
de som
também
no
volante,
CD no
painel
com
módulo
totalmente
programável,
joystick
para
programação
do
painel
auxiliar
de
informações
em LCD
de 5", bluetooth
para
atendimento
automático
de
telefones
com
capacidade
para
selecionar
até 15
aparelhos
na
memória,
ar
condicionado
digital
dual
zone,
com
controle
de
temperatura
individual
e saídas
também
para os
passageiros
de trás,
dois
microfones
para
comandos
de voz e
atendimento
de
telefones
celulares,
direção
hidráulica
com
ajuste
de
posição
e
distância,
ajuste
elétrico
do banco
do
motorista
(inclusive
lombar -
manual),
piloto
automático
de 5ª
geração,
vidros
com
película
anti-assalto,
keyless
para
fechamento
de
vidros,
apoios
de
cabeça
dianteiros
ativos,
pneus Dunlop
de alto
rendimento,
perfil
baixo e
baixa
resistência
ao
rolamento
(225/45
na
frente e
245/40
atrás)
em rodas
de liga
leve de
17",
1.495
quilos,
dupla
saída do
escapamento,
4
radiadores,
garantia
de 2
anos sem
limite
de
quilometragem,
sensores
para
falta de
uso de
cinto de
segurança,
freio de
mão e
diversos
outros
itens de
segurança
ativa e
passiva
e
pequenos
mimos
que
agradam
ao
motorista
e
passageiros.
O carro
acelera
de 0-100
km/hora
em pouco
mais de
8
segundos
e o
consumo
é de
10,1
km/litro
na
cidade e
18,6
km/litro
na
estrada
em
velocidade
constante.
Motor a
gasolina,
fabricado
na
Alemanha.
Valor
hoje, 0
km: R$
116.900,00.
Continuamos
montando
e
vendendo
veículos-padrão;
a grande
maioria
motores
1.0,
simples.
Cito
dois
exemplos:
minha
filha
mais
velha
adquiriu
um Fiat
Pálio
1.0
"completo".
Ele
possui
ar
condicionado,
vidros e
travas
elétricas.
Valor:
R$ 32
mil. Na
primeira
chuva o
carro se
encheu
de água
e ficou
dois
meses na
concessionária.
A mais
nova
adquiriu
um
Renault
Clio 1.0
"pelado".
O carro,
com 1
ano de
uso
(2009/2010),
não tem
nenhum
opcional
(direção
dura,
maçanetas
para
abrir o
vidro,
não tem
som) e o
custo
foi R$
20.000,00.
Eu
dirigi
um
desses
importados
por
quase
três
anos,
cheio de
computadores
e
eletrônicos
e, mesmo
assim,
nem uma
lâmpada
se
queimou...
é a
diferença
da
qualidade
e,
principalmente,
da
confiabilidade
e da segurança.
Rapidinhas...
-
Foi
sorteado
pela
FIFA no
último
sábado,
30, às
15:45h,
no Rio
de
Janeiro,
a
formação
dos
grupos
que
disputarão
as
eliminatórias
para
a Copa
de 2014,
que será
disputada
no
Brasil.
A
logística
do
evento,
transmitida
para
todo o
mundo,
foi tão
complicada
que até
o
Aeroporto
Santos
Dumont,
no
centro
do Rio
de
Janeiro,
foi
desativado
entre 14
e 18
horas.
-
Após
ganhar o
ouro nos
50 m
livre no
Mundial
de
Xangai
com o
tempo de
21s52,
Cesar
Cielo
avisou
que,
para
estar no
topo do
pódio em
Londres-12,
seu
tempo
terá de
ser mais
rápido
do que
foi
neste
sábado.
O mais
rápido
de todos
os
tempos.
A
meta do
nadador
e do
técnico
Alberto
Pinto, o
Albertinho,
é
bastante
ambiciosa.
Eles
esperam
chegar à
Olimpíada
em
condições
de
superar
o
recorde
mundial.
A
marca de
20s91
foi
estabelecida
por
Cielo em
dezembro
de 2009,
no
último
mês em
que os
nadadores
puderam
usar os
maiôs
tecnológicos,
agora
banidos.
O
brasileiro
havia
passado
a parte
final do
ano com
Albertinho,
no
Brasil,
preparando-se
para
essa
quebra,
que
aconteceu
na
piscina
do
Pinheiros,
em São
Paulo.
Cielo
almejava
nadar em
Xangai
abaixo
dos
21s36
estabelecidos
por Fred
Bousquet,
dono da
melhor
marca
desta
temporada.
- Na
terça-feira, quando o dólar bateu em R$
1,537, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, e o presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini, foram ao
Palácio do Planalto, almoçaram com a
presidente Dilma Rousseff e saíram de lá
autorizados a agir duro no mercado de
derivativos cambiais. A Medida
Provisória 539 já estava rascunhada. Em
2007 chegou-se a discutir uma ação forte
no mercado de derivativos, nos termos da
MP publicada quarta-feira no "Diário
Oficial da União", para impor uma trava
que reduzisse a capacidade do dólar de
se desvalorizar mais frente ao real do
que em relação às demais moedas. Uma
grande dificuldade na época foi fazer
com que a Receita Federal chegasse a um
acordo sobre como definir a base de
cálculo do IOF numa posição em
derivativos. O esboço da medida, porém,
ficou na gaveta.
- Dezesseis altos executivos integrantes do recém-criado Conselho Empresarial Brasil-Argentina tiveram seus nomes anunciados sexta-feira, 29, no almoço que a presidente Dilma Rousseff ofereceu à presidente argentina, Cristina Kirchner. Receberam a tarefa de sugerir saídas para as disputas comerciais entre os dois países. Apesar de minimizados pelas autoridades, continuam os problemas comerciais com o vizinho: dados da Eletros, associação dos fabricantes de eletroeletrônicos, indicam que 6,5 mil aparelhos estão retidos na alfândega argentina e 10,5 mil, em estoque, aguardam liberação.
Quinzena
que vem tem mais....
Abraços,
Fernando
Toscano
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