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E D I T O R I A L
1 6  /  M A R Ç O  /  2 0 1 1

FERNANDO TOSCANO

ECONOMIA & INVESTIMENTOS - Desembolsos do BNDES aumenta - O volume de recursos desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu 7% no primeiro bimestre, na comparação com o mesmo período de 2010. Ao todo, foram liberados R$ 17,2 bilhões, R$ 8,3 milhões em janeiro e R$ 8,9 bilhões em fevereiro. No acumulado em 12 meses, foram desembolsados R$ 169,6 bilhões pelo banco, incluindo neste montante a operação de capitalização da Petrobras, em que o BNDES repassou cerca de R$ 25 bilhões para a companhia. Descontada a operação, as liberações atingiram R$ 144,8 bilhões.

De acordo com a nota publicada pelo banco, esse volume sem a operação da Petrobras indica "estabilidade no desempenho dos últimos 12 meses". Desde o ano passado, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, vem anunciando a intenção de reduzir a participação do banco nos financiamentos, com a expectativa de que o setor privado assuma o espaço deixado. O banco explicou que o aumento de desembolsos nos dois primeiros meses foi puxado pelas operações com médias, pequenas e microempresas, cujo volume de recursos atingiu os R$ 7,7 bilhões, tendo uma participação recorde de 45% no total liberado no período. "Isso significa que as liberações de crédito às médias, pequenas e microempresas tiveram expansão de 18% no período. Enquanto isso, os desembolsos a grandes empresas ficaram estabilizados em R$ 9,5 bilhões no período. O comportamento reflete a prioridade do BNDES de ampliação do acesso ao crédito a empresas de menor porte", diz a nota.

O setor de infraestrutura foi responsável por 41% dos desembolsos em janeiro e fevereiro, seguido pela indústria, com 32% do total liberado pelo banco. Comércio e serviços ficaram com 18% do total, e a agropecuária, com 9%. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado durante a crise financeira e prorrogado com novas condições até o fim deste ano, contribuiu para o aumento de 27% das aprovações de projetos, que somaram R$ 18,8 bilhões. Somente o PSI foi responsável por R$ 9,7 bilhões.

ECONOMIA & NEGÓCIOS - Redes sociais para o celular atraem investidores - Enquanto Facebook Inc. e outras grandes empresas de redes sociais atraem a atenção do mundo financeiro em Wall Street, na meca tecnológica do Vale do Silício o que está atraindo capital de risco é uma nova geração de empresas que espera libertar as redes sociais dos computadores e transferi-las para o telefone.

Ontem foi lançada a Color Labs Inc. - uma rede social inteiramente baseada no celular que foi fundada por Bill Nguyen, um empreendedor do Vale do Silício. A nova empresa, que tem sede em Palo Alto, na Califórnia, assegurou recentemente um investimento de US$ 41 milhões e uma avaliação de mais de US$ 100 milhões de importantes firmas de capital de risco, como a Sequoia Capital, antes mesmo de seus aplicativos para iPhone e Android estarem prontos para o mercado. A ideia por trás da Color é que os recursos dos telefones de identificar a localização podem criar a rede social dos usuários para eles, permitindo que compartilhem fotos, vídeo e mensagens com base simplesmente nas pessoas que estão fisicamente próximas.

A Color é apenas uma de um número crescente de empresas orientadas para o aspecto social que apostam nos smartphones e estão provocando uma nova corrida pelo financiamento de capital de risco. Muitas das empresas são voltadas para o compartilhamento de fotos, caso da Path Inc., fundada por Dave Morin, um ex-executivo do Facebook. A empresa recebeu US$ 8,5 milhões no mês passado da Kleiner Perkins Caufield & Byers e da Index Ventures e já rejeitou uma oferta de compra do Google Inc., segundo uma pessoa informada sobre as discussões. O Google se negou a comentar.

Outra empresa de compartilhamento de fotos, a Instagram, foi inundada por solicitações de quase 40 investidores antes de fechar no mês passado com a Benchmark Capital, da qual recebeu US$ 7 milhões. "As pessoas apareciam em nossos escritórios dia sim, dia não, querendo reuniões, enquanto estávamos tentando fazer o trabalho", diz Kevin Systrom, um dos fundadores da Instagram. Desde que foi lançado, em outubro, o serviço conquistou quase 3 milhões de usuários, diz. Além disso, a Yobongo Inc., cujo aplicativo para o iPhone, lançado há três semanas, permite que os usuários batam papo com pessoas localizadas na mesma área, informou quarta-feira que captou US$ 1,35 milhão da True Ventures, Freestyle Capital e outros investidores como Mitch Kapor, fundador da Lotus Development Corp. Em janeiro, um serviço chamado GroupMe anunciou que obteve US$ 10,6 milhões.

A enxurrada de dinheiro de capital de risco nas novas empresas de redes sociais em celulares é o mais recente sinal do boom alimentado pela web no Vale do Silício. Nos últimos meses, investidores de Wall Street e outros fizeram o valor do Facebook passar de US$ 50 bilhões e o da empresa de jogos sociais Zynga Inc. ir para US$ 10 bilhões. Por trás do surto de novos serviços sociais móveis está também a ideia de que o celular, carregado pelas pessoas o tempo todo, pode reinventar o conceito de uma rede social ao compartilhar mais informação em tempo real sobre onde as pessoas estão, o que estão vendo e mesmo com quem estão. O celular "fornece uma plataforma para os programadores criarem experiências que são de natureza mais pessoal", diz Morin, da Path. O que é diferente agora é a onipresença dos smartphones e tablets, que vão vender mais que os PCs este ano nos Estados Unidos, diz. "Agora você tem uma oportunidade de criar essas experiências com escala", diz.

A corrida pelas redes sociais móveis também ocorre quando o Facebook mira os celulares. O serviço, que tem mais de 200 milhões de usuários em celulares, comprou esta semana a empresa de tecnologia móvel Snaptu. Antes, adquiriu este mês o serviço de bate-papos em grupo Beluga. Em ambos os negócios, o valor não foi revelado. No ano passado, o Facebook também anunciou um serviço de "check-in" para seus aplicativos de celular, que permite aos usuários divulgar sua localização para os amigos e também encontrar promoções do comércio nas redondezas. A empresa está agora trabalhando em iniciativas para integrar seus recursos com os sistemas operacionais dos telefones. Um porta-voz do Facebook disse que a plataforma da empresa é usada por muitos aplicativos de celular.

Diferentemente do Facebook, a Color elimina o ato de "solicitar amizade" e selecionar configurações de privacidade. Isso porque, quando é ligado, o aplicativo da Color coleta uma quantidade imensa de dados de posicionamento global, giroscópio, sensor de luz e outros dos telefones para determinar quem mais está nas proximidades. Isso significa que os usuários vão se juntar à rede social de pessoas numa festa de aniversário, show de rock - mesmo estranhos num trem. Os telefones que rodam o aplicativo da Color automaticamente compartilham fotos, vídeos e texto com outros próximos.
FONTE: The Wall Street Journal.

Rapidinhas...

- A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do governo federal vai liberar R$ 100 milhões para projetos de tecnologia da informação (TI) e banda larga relacionados aos eventos esportivos que o Brasil vai realizar nos próximos anos. A decisão foi anunciada ontem pelo secretário de política de informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida. Almeida afirmou que Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também vai lançar editais para financiar projetos relacionados aos dois eventos esportivos. Valores e datas não foram revelados. Em paralelo, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Cojo) tem R$ 970 milhões para projetos de TI para a Olimpíada de 2016. Os recursos serão usados em sistemas de processamento e divulgação dos resultados e estatísticas das competições e de gerenciamento das operações de segurança, acomodação e transportes, afirmou o gerente-geral de tecnologia do comitê, Elly Resende. O orçamento total do comitê foi estimado em R$ 5,6 bilhões.

- Sem uma agenda aberta e sem querer conceder entrevistas à imprensa brasileira, o presidente mundial da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, esteve ontem no Brasil participando ontem da reunião do conselho da Neoenergia - da qual a empresa espanhola detém 39% do capital - e também em reunião com o presidente do fundo de pensão Previ, Ricardo Flores. Foi a primeira visita do executivo nos últimos anos e ele chegou ao país justamente na semana em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a compra da Elektro pelos espanhóis, que pagaram US$ 2,4 bilhões pela distribuidora de energia de Campinas (SP). A Iberdrola, como foi anunciado oficialmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por CPFL e Neoenergia, está em negociação com Previ e Camargo Corrêa para que sejam feitas sinergias entre as duas empresas. A Previ é sócia de ambas e tem interesse em evitar destruição de valor com a disputa das duas empresas no mesmo mercado. Com a compra da Elektro, ativo de desejo da CPFL, pela Iberdrola, o interesse nas conversas ficou ainda maior. A Iberdrola manifestou publicamente seu interesse em que a Noenergia absorvesse o ativo, na teleconferência em que anunciou a aquisição, em fevereiro deste ano.

- A Bovespa está preparando uma série de medidas para desenvolver o mercado de Brazilian Depositary Receipt (BDRs - recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil). Dentro desse pacote estão: lançar um índice de BDRs; criar preços de fechamento para todos os recibos, mesmo para aqueles que não tiveram negócios no dia; trazer BDRs de empresas europeias e asiáticas - hoje existem apenas de companhias americanas - e, por fim, aumentar o leque de investidores que podem comprar tais recibos. Segundo o diretor de renda variável da BM&FBovespa, Júlio Ziegelmann, o objetivo principal é aumentar a negociação e o interesse pelos BDRs, eliminando qualquer tipo de entrave. Hoje, a negociação ainda é baixa. Para se ter ideia, desde outubro do ano passado, quando estrearam os primeiros dez recibos de companhias americanas, o máximo de volume foi em dezembro, de R$ 20,9 milhões.

- O volume de papel no Judiciário cresce em uma velocidade muito superior à da entrada de processos inteiramente eletrônicos. Na Justiça Estadual de São Paulo, há apenas 380 mil ações em formato digital arquivadas ou em tramitação. A situação, no entanto, poderá ser alterada com a chegada do Processo Judicial Eletrônico (PJe), um software criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que será oferecido a todos os tribunais. O PJe, que deve ser lançado na primeira quinzena de abril, terá maior abrangência que o Projudi-Processo Judicial Digital, um software livre cedido pelo CNJ e que foi implantado basicamente nos juizados especiais. O novo sistema foi elaborado a partir das experiências desenvolvidas pelos tribunais. O software já está funcionando em toda primeira instância cível da Justiça Federal da 5ª Região, que atende seis estados do Nordeste. Ele começou a ser implantado em abril do ano passado. A versão a ser entregue a todos os tribunais já deverá contemplar funcionalidades voltadas à área criminal. Para apoiar a implantação do sistema, o CNJ está doando equipamentos ao tribunais. Já foram entregues 93 servidores e storage - equipamento de armazenagem de dados. Também serão eniviados microcomputadores, no-breaks e scanners.

Quinzena que vem tem mais....

Abraços,

Fernando Toscano       
Editor do Portal Brasil     

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