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M O T I V A Ç
à O & E M P R E E N D E D O R I S M O
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Transformando
empregados normais em colaboradores valiosos
Por Denise Amaral (*)
Uma empresa sem pessoas não passa de uma idéia. Pode ser uma ótima idéia! Mas para passar do sucesso potencial à realidade produtiva e lucrativa ela depende de pessoas com conhecimento suficiente, capacidade e vontade de colocá-la em prática.
Uma das coisas mais difíceis em qualquer empreendimento é encontrar os profissionais certos. Pessoas que não sejam apenas preparadas para realizar as tarefas necessárias, mas que se sintam estimuladas a fazer o melhor possível. Pessoas que compreendam perfeitamente a idéia por trás do negócio, e compartilhem a vontade de fazer com que ela dê certo.
E se encontrá-las já é tarefa difícil, mantê-las ativas e intelectualmente estimuladas é um grande desafio. Mas como toda mente precisa de um corpo saudável para colocar em prática os seus projetos, cuidar do elemento humano é crucial para o sucesso da empresa. Pessoas felizes e mais satisfeitas com aquilo que têm e com aquilo que fazem trabalham melhor e produzem mais. A empresa cresce na proporção em que cresce cada um de seus colaboradores.
As condições de trabalho são importantes, como também o ambiente em que as pessoas ficam. Cada local deve ser propício à atividade que é ali realizada, e as pessoas precisam sentir que há espaço para crescer – que suas idéias serão ouvidas, que suas sugestões serão consideradas, e que sua criatividade será utilizada sempre que possível. Para que uma empresa alcance o patamar de excelência e se mantenha em boa posição no mercado ela deve ser continuamente aprimorada e adaptada a um público consumidor em movimento contínuo. E para que isso ocorra de forma rápida e eficaz, a melhor estratégia é analisá-la constantemente, sob todos os pontos de vista. Por isso é tão importante ouvir o que todas as pessoas envolvidas têm a dizer sobre seu trabalho. Um alto executivo, geralmente preocupado com as grandes estratégias e as negociações mais complicadas, não vai conseguir identificar problemas que afetam as faixas hierarquicamente mais baixas da empresa (provavelmente também as mais numerosas), e que impactam fortemente a qualidade ou a rapidez dos serviços realizados. Não adianta fechar contratos milionários quando se está prestes a perder a colaboração daqueles que realizam, efetivamente, o trabalho contratado. E mesmo que não a perca, talvez tenha os números comprometidos, e a previsão de qualidade e entrega realmente prejudicada.
Uma equipe satisfeita pode ter um custo aparentemente elevado, mas o processo de procurar, contratar, treinar, ver a qualidade crescer, ver a qualidade cair, lidar com a procrastinação e sua influência ruim, dispensar e voltar a procurar tem um custo muito mais alto, que não é apenas financeiro – impacta o moral de todos os profissionais. As pessoas “são” a empresa, e não apenas acessórios – não é como perder um anel, mas como fraturar um membro.
Um bom profissional tem capacidade técnica impecável, e deve ter também uma postura ética irrepreensível. Pois todo crescimento depende de uma estrutura forte sobre a qual se apoiar. Mesmo os projetos esteticamente mais atraentes são tragédias em potencial se não possuírem bons alicerces. Também assim com as mais brilhantes idéias – precisam de pessoas boas dispostas a transformá-las em empreendimentos de verdadeiro sucesso.
(*) Denise Rodrigues do
Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação,
especialista em comunicação e produtividade.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora
Internacional e possui mais de 400 editoriais publicados na área de
relacionamento no trabalho.
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