Para Steve Jobs a morte era a melhor invenção da vida porque insuflaria o homem a tomar dramáticas e libertadores que acarretem “cisões”, rupturas, daí a origem da palavra “de-cisão”.

Trata-se de argumento que pertence ao universo do raciocínio dialético, não ao analítico, exemplo, se todos os B são C e se todos os A são B, todos os A são C.

O raciocínio dialético é aquele, segundo Aristóteles, em que não se enunciam todas as premissas, em que os argumentos são apenas verossímeis ou plausíveis, como no caso de Jobs.

De fato a morte, melhor, a consciência da morte enseja uma percepção diferente da vida cuja persistência pode insuflar mudanças e rupturas, mas a morte para as Escrituras Sagradas é descrita como inimiga – I Coríntios, capítulo 15, versículo 55:

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” 

A morte ainda é descrita como salário do pecado – Romanos, capitulo 6, versículo 23:

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."

E mais, a morte pode afigurar um ser ou uma espécie de entidade satânica – Apocalipse, capítulo 20, versículo 14:

"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte." 

Noutro extremo, após a ascensão de JESUS, João se recordava dele assim – João, capítulo 1, versículos 1 a 3:

“1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2  Ele estava no princípio com Deus.

3  Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4  Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” 

Se o apóstolo João estivesse aqui diria que a melhor invenção da vida é a própria vida, e a vida é JESUS.

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