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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Profissionalismo
Por Denise Amaral (*)

Existe uma grande diferença em ser um profissional e agir com profissionalismo. Muitas pessoas se dizem - e realmente se acham - profissionais de suas áreas, porque atuam nela efetivamente, porque têm alguma experiência, têm uma história... Alguns até fazem seu nome no mercado, atuam em empresas reconhecidas, mas quando analisamos o que realmente fazem, ou melhor, como fazem, nos deparamos com um resultado cuja qualidade deixa muito a desejar. Não que o trabalho seja ruim, mas com toda certeza poderia ser muito melhor.

Temos o conhecimento, temos as ferramentas, temos as técnicas, mas falta o elemento essencial para que tudo isso alcance o máximo de sua capacidade: falta atitude, falta o empenho pessoal. E ele existe, com toda certeza, pois são muitos os exemplos que vemos pelo mundo de trabalhos realizados com excelente qualidade e exímio profissionalismo. O obstáculo é meramente cultural.

As pessoas olham ao seu redor, testemunham um número enorme de trabalhos feitos sem qualquer cuidado, atingindo apenas o mínimo necessário no quesito qualidade, e sendo absorvidos vorazmente por uma sociedade que não desenvolveu seu senso crítico e consome aquilo que lhe oferecem, como se não tivessem nenhuma opção. A mediocridade tornou-se uma zona de conforto, e muitos se acostumaram a ela.

Alcançar um alto grau de profissionalismo significa acessar todas as informações e todas as ferramentas que estão à nossa disposição e aplicá-las efetivamente em nosso trabalho, com um cuidado atento aos detalhes e o objetivo firme e claro de não parar até atingir o ponto máximo de nossa capacidade naquele momento. Isso implica ir além do mínimo indispensável – muito além. Existem pessoas que parecem não ter sido feitas para agir assim. Param na primeira etapa do caminho e se dão por satisfeitas. Sabem que poderiam fazer muito mais, mas simplesmente não conseguem sair de sua “zona de conforto”. Para o cliente que está acostumado com a excelência, com aquelas pessoas que têm por hábito dar sempre um passo à frente e aumentar cada vez mais o limite de sua capacidade, o limite do possível, o limite do imaginável, o resultado nada mais é do que decepcionante – e o que é pior: perceber nos olhos do profissional aquela expectativa de um elogio. Chega a ser realmente frustrante.

A excelência vai além do conhecimento e da técnica. Passa necessariamente pela atitude correta, pelo comprometimento pessoal de fazer o melhor possível. É por essa razão que os profissionais realmente motivados e comprometidos com sua performance se destacam de tal maneira no mercado que para eles não existe qualquer dificuldade em conseguir uma boa colocação. As empresas sempre têm espaço para eles – espaços que nunca são totalmente preenchidos. Porque o mercado está sempre crescendo, e precisa de pessoas dispostas a crescer com ele.

Este não é um problema brasileiro, pois muitos de nossos profissionais estão espalhados pelo mundo, realizando trabalhos de qualidade excelente e sendo publicamente reconhecidos, destacando-se em suas áreas. A dificuldade – e também a solução – está dentro de cada pessoa.

Cada um deve olhar para dentro de si mesmo e procurar a resposta para algumas perguntas. O que é que eu realmente sei fazer? Como é que eu posso contribuir para a sociedade, para o mundo, para a minha comunidade, utilizando esse meu talento? O que eu devo fazer para ser o melhor possível em minha área? E a pergunta principal: Eu estou disposto a fazer isso?

Vencida esta etapa, e sendo afirmativa a resposta para a última pergunta, estaremos prontos para iniciar nossa jornada rumo ao sucesso.

Mas este é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada. Longa, porém possível, e definitivamente compensadora! Vamos precisar de energia, motivação constante, apoio, direcionamento, conselhos. A ajuda da família, de amigos, de outros profissionais. Mas o principal é querermos.

Querer é a força que nos move, o combustível que nos mantém funcionando, o foco de luz que ilumina o caminho. A vontade fraca prejudica o potencial criativo, a capacidade técnica e até mesmo o alcance da aptidão intelectual.

Por que se contentar com o médio, quando temos a capacidade de fazer o máximo? Por que parar em um ponto quando não existe fronteira conhecida para o potencial humano? Cada um de nós é uma fonte inesgotável de possibilidades. Muitas pessoas prendem-se a limites que elas determinam por conta própria. Sentem-se confinadas a espaços exíguos, sufocadas por paredes que só elas enxergam, porque existem apenas em sua própria imaginação. Não conseguem ir adiante simplesmente porque decidiram que o seu espaço no mundo termina ali.

Nada nos impede de seguir adiante, nada nos impede de fazer, ser e ter muito mais. Basta querer, pois temos diante de nós um universo inteiro de possibilidades.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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