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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Você realmente acredita?
Por Denise Amaral (*)

Se você realmente deseja alguma coisa, pode consegui-la. O que acontece com a maioria das pessoas, que estão por aí perdidas sem saber o que fazer e inseguras com relação ao futuro, é que elas não definem nem mesmo para si mesmas o que é, exatamente, que elas desejam. Têm ideias mirabolantes, mas dispersas. Do tipo – “quero ser feliz”, mas não sabem exatamente como definir felicidade. “Quero enriquecer”, mas não definem nada concreto que sabem ou desejam fazer.

Quando queremos alguma coisa específica, colocamos em ação todo o nosso conhecimento, nossas memórias, e as ocasiões que aparecem, e direcionamos nossos esforços e nossa criatividade para o objetivo que temos. Se soubermos onde queremos chegar, podemos definir se é melhor ir a pé, de carro, de trem, de avião, e a partir daí selecionamos dia, horário, opções. Descobrimos exatamente quanto vai nos custar, que tipo de bagagem teremos que levar, como devemos nos preparar, e nossos sentidos todos se apuram para identificar oportunidades de realizar a contento a jornada que definimos. Pode ser que ouçamos alguém comentando que vai para a mesma região, e conseguimos uma carona. Pode ser que nos chame atenção o fato de alguém ter uma casa naquele local, ou um amigo que nos receba. Informações pertinentes vão aparecer na TV, no jornal, em alguma revista.

É curioso, mas é isso mesmo que acontece – mas para tanto é preciso um objetivo concreto, mesmo que pequeno. Podemos dar apenas um passo de cada vez, e assim vamos fortalecendo nossa fé na possibilidade de conquistar coisas realmente grandes.

Porque é preciso acreditar – primeiro, em nós mesmos. É preciso que sejamos capazes de nos enxergar efetivamente desfrutando da condição que almejamos. Não ajuda nada querer ter um bom nível de vida se acreditamos que as dificuldades são a nossa realidade e não há como fugir delas. Não adianta nada sonhar com um mundo mais justo se estamos convencidos de que a injustiça domina a sociedade. Não adianta sonhar com qualidade de vida se andamos pelas ruas observando as pessoas e esperando que algo violento aconteça.

A realidade começa em nossas mentes, e construímos nossas experiências com o material que temos disponível em nossos pensamentos. Enquanto insistirmos em reclamar de uma situação ruim, é só o que conseguiremos enxergar, ouvir, sentir e respirar. Mas se nos esforçamos para focalizar coisas boas, vamos perceber que elas estão por toda parte, e podemos escolher dar mais atenção a elas, podemos decidir dar a elas mais espaço em nossos pensamentos e em nossas experiências. Quando passamos a deixar o mal de lado, ele perde a força que vinha tendo sobre nós. E a partir do momento em que nos dedicamos a ver o lado bom da vida, vamos nos aproximando de outras informações positivas e sensações agradáveis, e vamos entrando em uma região mais tranquila e ensolarada de nossa existência - onde nos sentimos bem, onde conseguimos espaço para criar.

Quanto mais repetimos que a situação é ruim, parece que pior ela fica. É preciso força de vontade para mudar os caminhos de nossos pensamentos habituais, mas o esforço vale muito a pena. Colocar nossa energia na direção de um objetivo concreto e bom afasta nossa mente das forças que nos prendem a uma realidade que não nos agrada, e permite que alcancemos novos patamares em nossa vida.

As pessoas bem sucedidas, que chegaram a posições de destaque, são aquelas que colocaram seus objetivos sempre na frente, e nunca os deixaram esmagados embaixo de si mesmos. Quem quer colher lança sementes. Aquelas que se limitam a reclamar que as sementes não são boas e a terra não é fértil são pessoas condenadas a uma vida de dificuldades e privações.

Se prestarmos atenção, o mundo é muito grande, e há lugar para todos. Muitas ideias ainda precisam surgir, muitas mudanças ainda vão acontecer, e existe oportunidade suficiente para toda a criatividade humana. Não há porque se limitar a concorrer com o que já foi feito, querer um negócio que já tem dono, ou uma casa onde já mora alguém. Ao invés de competir, temos que inovar, e ocupar espaços que estão ainda disponíveis – na verdade são nossos, e estão à nossa espera. A vida está em ação constante, mudando, se adaptando, e podemos, cada um de nós, ocupar uma posição importante neste movimento. Se você se sente atraído por algo bom, dedique sua mente a criar algo ainda melhor. Se admira a vida de alguém, procure espelhar a sua. E se você se ressente dos defeitos de outros, olhe para si mesmo, e aprimore em seu comportamento aquilo que lhe incomoda no comportamento dos demais.

Lembre-se: somos senhores da vida, e não suas vítimas. Podemos tudo, se realmente acreditamos em nossa capacidade de desfrutar de paz, amor, prosperidade. O mundo nos oferece uma infinidade de informações, e desenhamos nossa vida a partir daquelas que escolhemos absorver. Diante de uma paleta infinita de cores, podemos decidir pintar nossa vida de preto, ou de ouro. A decisão é nossa.

Diante de dificuldades crescentes, podemos nos concentrar no sofrimento que delas decorre, ou podemos nos concentrar em procurar soluções e criar respostas. Perdidos na caverna escura, podemos nos unir ao grupo que senta e se lamenta, esperando a morte, ou podemos respirar fundo e procurar dentro de nós a força e a determinação que nos permite buscar e encontrar uma saída.

Sem desespero – com a tranquilidade e a segurança de quem sabe muito bem que se você quer, você pode!

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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