Área Cultural

Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal


E D I T O R I A L
1 6  /  M A R Ç O  /  2 0 1 2
 

FERNANDO TOSCANO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Ahhhh, esses bancos...

Hoje passei por uma situação um tanto quanto aborrecida. Há tempos que evito ir em agências bancárias, mas de vez em quando não há outra alternativa. O "banco da vez" (minúsculo mesmo), nem é um banco de verdade. A Caixa Econômica Federal mostra claramente que não tem capacidade de gerir o elefante branco que se tornou. Eu necessitava de extratos de duas contas de poupança, referentes ao ano de 2010, de duas agências, ambas em Brasília. Pelo home banking péssimo que a instituição nos apresenta só conseguimos extratos de 2011 - e isso ainda está razoável porque o Banco do Brasil (ou será "bando do Brasil") só fornece de agosto de 2011 para cá. Períodos anteriores devem ser solicitados na agência e aguardados por quinze demorados dias e ainda pagamento de tarifas para recebê-los. A mera desculpa que o gerente de atendimento me informou foi que fica "muito pesado" manter isso nos servidores e por isso a necessidade de ir à agência. Ahhhh, mas que piada de mal gosto. Talvez eu tenha então cara de idiota ou coisa do gênero. Pelo home banking do Banco do Brasil acessamos o mesmo servidor que a agência já que consigo acesso a conta, extratos diversos e pagamentos diversos só que com acesso restrito, lógico. A desculpa não colou e o que o Banco do Brasil quer mesmo é receber essas tarifas absurdas que, somente com elas, pagam a sua folha de pagamento.

Mas continuando o assunto da Caixa Econômica Federal, realmente ECONÔMICA. No final de fevereiro pedi extratos em duas agências que mantenho contas. Numa me prometeram o extrato em 30 dias úteis, cobrança de R$ 4,67 por folha e me deram um protocolo; na outra disseram que não existe protocolo, que o extrato seria entregue em 05 dias úteis e cobrariam R$ 6,00 por folha. Pois bem, 21 dias depois liguei para a primeira agência e me informaram que o extrato estava disponível e poderia buscá-lo. Exatamente as 12:07 cheguei na agência, senha de atendimento XS0011. Após 1 hora não fui atendido e resolvi almoçar. A atendente Mayara, que havia feito o pedido, havia faltado e somente um senhor, que não me recordo o nome, na mesa 39, poderia me entregar. Piada... o que tenho eu a ver com a falta de uma funcionária? Resultado: fui atendido as 14:30h, não precisei pagar nada e fui embora com os extratos. Em seguida me dirigi à outra agência pegando a senha, exatamente as 15:09h. Quando o relógio marcou 15:50h a funcionária responsável pelo atendimento se despediu e disse que a estagiária atenderia aos faltantes. A agência só tinha praticamente gerentes e estagiários!!! Aborrecido fui ser atendido pelo gerente e as 16:13h ouvi a seguinte resposta: vou te enviar os extratos via e-mail para você não pagar senão deverá ter que nos ressarcir em R$ 6,00 por folha. Veja a quantidade de informações que não batem... e, pior, a diferença como trabalha uma agência e outra, sem critérios claros. Resultado: praticamente perdi o meu dia. Não há administração eficiente, nem controladoria, nem organização nenhuma. E mesmo assim as instituições financeiras arrecadam bilhões e mais bilhões. Recentemente o Procon-DF informou que o Banco Itaú é o primeiro da lista geral de reclamações. Na verdade não há controle algum, nem governo, nem Banco Central, nem Ministério da Fazenda, não há nada. Há conivência com essa bagunça e desrespeito com o consumidor porque banco gera emprego, gera impostos e bancam negócios, negociatas e campanhas de candidatos em eleições. Meu irmão estava certo: mudou para o Canadá, um país sério, e está feliz. Logo logo serei eu...

Rapidinhas...

- O Brasil fechou o mês de fevereiro com o total de 247,6 milhões de acessos na telefonia celular, segundo dados divulgados há pouco pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No último mês, o país registrou 2,4 milhões de novas habilitações, o que correspondeu ao crescimento de 0,99% em relação a janeiro de 2012. A Vivo permanece na liderança do mercado de celular, com 29,85% de participação (73,919 milhões de acessos). A segunda colocação é da TIM, com 26,62% (65,916 milhões de clientes), seguida pela Claro, com 24,66%% (61,066 milhões), pela Oi, com 18,56% (45,965 milhões), pela CTBC, com 0,27% (675,6 mil), e pela Sercomtel, com 0,03% (77,1 mil).

- O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3,5% em 2012, segundo o Sensor Econômico, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O indicador, divulgado nesta segunda-feira pela primeira vez, é resultado de consulta do Ipea a 44 entidades da indústria, comércio e agropecuária. O relatório terá edições bimestrais. A estimativa do Sensor para o PIB é menor que o crescimento de 4,5% previsto pelo Ministério da Fazenda. As entidades consultadas também estimaram que a inflação deverá fechar o ano em 5,3%. Acreditam, portanto, que a taxa deverá ficar acima da meta do governo, de 4,5%, que tem margem de aceitação de dois pontos percentuais para cima e para baixo. Já o investimento deverá crescer 8,2%.

- O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região cassou uma liminar que garantia a uma empresa de tecnologia da informação (TI) o direito de não recolher contribuição previdenciária sobre boa parte do 13º salário de seus funcionários de 2011. Com a decisão, a companhia sediada na capital paulista poderá ter que desembolsar cerca de R$ 2,5 milhões para cumprir uma norma da Receita Federal. A liminar afastava a aplicação do Ato Declaratório Interpretativo nº 42, de 16 de dezembro. A norma determina às empresas do setor, sujeitas a um regime substitutivo de tributação, o recolhimento de 20% da contribuição sobre 11 meses do 13º salário. O ato foi editado após a entrada em vigor da Lei nº 12.546, em 1º de dezembro, que alterou a forma de cobrança do tributo. O pagamento da contribuição passou a ser feito no percentual de 2,5% sobre o faturamento bruto das companhias, ao invés de 20% sobre a folha de salários.

Quinzena que vem tem mais....

Abraços,

Fernando Toscano       
Editor do Portal Brasil     

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SEU AUTOR.

LEIA OUTRAS COLUNAS AQUI


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI