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E D I T O R I A L
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Monitoramento de veículos no Brasil começa em 2013 - O ano de 2013  vai começar diferente para uma parte dos motoristas brasileiros. Pelo menos inicialmente para quem vai pegar um carro novo. O SINIAV – um tipo de SIVAM para carros – vai entrar em operação em todo o país, começando obrigatoriamente pelos carros novos. Todos – sem exceção – terão que sair de fábrica com o chip de rastreamento. Não se trata daquele rastreador que o proprietário pode ou não ativar no momento da compra.

O chip do SINIAV estará sempre ativo e identificando o veículo em qualquer ponto do território nacional, seja em estradas ou vias urbanas. O dispositivo vai custar R$ 5,00 e será cobrado do proprietário na hora de licenciar. Ele vai permitir que os órgãos de trânsito fiscalizem a frota nacional, a fim de evitar roubo/furto de veículos/cargas, controlar tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, fiscalizar velocidade média, aplicar multas, localizar veículos roubados, enfim, uma série de funções agregadas.

O sistema vai utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para fiscalizar a frota. Além disso, os carros usados também deverão ser equipados com o chip até Julho de 2014. Os estados vão programar as instalações individualmente. O serviço deve ser feito no momento do licenciamento. Quem não portar o chip terá de pagar multa de R$ 127,69, além de ter cinco pontos na CNH e ter o veículo retido.

Opinião do Editor: "Eu acredito que é uma providência válida embora seja do interesse de uns poucos (produtores dos chips, empresas de rastreamento e seguradoras). Logo "ladrões profissionais" darão um jeito de retirar o tal chip dos veículos roubados ou mesmo "inventarem" um modelo similar para confundir sinais, essas coisas. Ainda assim penso que é mais um meio de controle do Estado sobre nós. A tal liberdade de ir e vir está cada vez mais ameaçada!"

Fórmula 1 2013 - Principais ajustes entre equipes e pilotos já estão feitos - A temporada da fórmula 1 de 2011 nem terminou (ainda faltam as etapas de Abu Dhabi, nesse próximo final de semana, Estados Unidos e Brasil) e os principais pilotos já estão acertados para 2013. Algumas duplas foram mantidas como as da Ferrari (Fernando Alonso e Felipe Massa), Red Bull (Sebastian Vettel e Mark Webber) e Toro Rosso (Jean-Eric Vergne e Daniel Ricciardo); outras devem ser mantidas, como a dupla da Lotus (Kimi Raikkönen e Romain Grosjean) e outras equipes já estão fechadas, com alterações: McLaren (Jenson Button, agora como 1º piloto absoluto, e Sérgio Perez), Mercedes (Lewis Hamilton e Nico Rosberg) - grandes amigos e que competiram juntos desde à época do kart (foto ao lado). Seis equipes estão incompletas sendo que Sauber (Nico Hulkenberg), Williams (Pastor Maldonado) e Force India (Paul di Resta) tem um piloto confirmado e as chamadas "nanicas" não tem nenhuma confirmação: Caterham, Marussia e Hispania (HRT).

O Brasil tem razoáveis chances com Bruno Senna (especulado na fraca HRT, mas que luta para estar na Force India - que seria um upgrade com boas condições para 2013). O problema da Force India não é a sua equipe, mas a situação financeira do seu principal acionista, o indiano Vijay Mallya, dono da empresa aérea indiana Kingfisher, com US$ 700 milhões em dívidas, paralisada há 10 dias e com salários dos funcionários em atraso desde março/12. A Kingfisher é uma das melhores companhias aéreas do mundo de acordo com a Skytrax. Pela vaga a Force India deseja um bom piloto, que traga visibilidade à equipe, e, também, pelo menos US$ 20 milhões. Bruno Senna é o mais cotado - tudo vai depender de Eike Batista se animar, como o mexicano Carlos Slim (que levou Sérgio Perez para a McLaren e deve levar Esteban Gutierrez para a Sauber com o apoio da Telmex). O vice-campeão da GP2 em 2012, Luiz Razia, testa semana que vem pela Toro Rosso. Há boas chances do brasileiro ser piloto de testes em alguma equipe, embora ele desejasse competir. Há alguns meses Razia impressionou bem a equipe Force India, num teste privado, mas o problema do baiano de Barreiras é esse monte de dinheiro que os indianos desejam e ele não tem nem vinte por cento disso.

Outros pilotos que tem chances: Esteban Gutierrez (Sauber), Kamui Kobayashi (também na Sauber), Heikki Kovalainen (Caterham), Jules Bianchi (Force India), Timo Glock e Giedo van der Garde (ambos na Marussia). Qualquer outro nome é mera especulação - apesar de diversos terem testado por diversas equipes isso não quer dizer absolutamente nada.

Governo federal propõe pagar R$ 20 bilhões para geradoras de energia elétrica - As indenizações propostas pelo governo para as concessões de energia elétrica somam R$ 20 bilhões, segundo o Ministério de Minas e Energia, valor equivalente àquele que a União já havia sinalizado desde que propôs a renovação antecipada dos contratos de energia que vencem entre 2015 e 2017.

Para renovar as concessões antes do prazo de vencimento dos contratos, o governo vai indenizar as empresas de energia pelos investimentos que ela fizeram e ainda não deram retorno. Isso faz parte do plano do governo para baratear a energia elétrica para consumidores residenciais e industriais anunciado há quase dois meses pela presidente Dilma Roussef.

A maior parte das concessionárias do setor protocolou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) documento solicitando a renovação das concessões, cumprindo o prazo estabelecido pelo governo, que acabou no dia 23 de outubro.

As concessionárias de linhas de transmissão de energia elétrica receberão indenizações que totalizam R$ 12,9 bilhões. Já s as geradoras de energia vão receber os outros R$ 7,1 bilhões.

A Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) é quem detém o maior montante a ser indenizado - R$ 6,7 bilhões. Já a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) teria como indenização o montante de R$ 1 bilhão. As empresas terão que se posicionar sobre a proposta de renovar ou não a concessão de seus empreendimentos. Caso não aceitem a indenização do governo, elas permanecerão à frente dos contratos até o seu vencimento.