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I M I G R A Ç Ã O
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COLUNA DA QUINZENA

A oculta vida de um imigrante
Por Freddy de Freitas (*)

A mudança que sofrem os imigrantes quando desembarcaram nos Estados Unidos nos anos 70 e o que está acontecendo agora com novos estrangeiros não tem nada a ver.

A história dos EUA registra uma tradição de escravizar os imigrantes que vêm buscar uma vida melhor.

Os exilados políticos e econômicos não querem se enquadrar na cultura “cartão de plástico”. Moram nos Estados Unidos, mas os amigos são brasileiros, a música que ouvem são “Made in Brazil”. Vivem com o pensamento no Arraial de Dilma Rousseff, e sonham em retornar, de vez, à terra descoberta pelo navegador português Pedro Alvarez Cabral.

Mesmo com a explosão da economia ao sul do Equador, alguns brasileiros deixam bem claro que estão no “paraíso” e pretendem, sobretudo, nele permanecer.

O tempo passa e a vida deixa marcas profundas nos imigrantes.

Não há nada para aproveitar e assinalar de positivo na troca de país.

Quando um um brasileiro se muda de “mala e cuia” para os Estados Unidos, a família pensa que ficará rico; engana-se – fica apenas mais torturado.

Se voltar ao Brasil, ou comentar a possibilidade com familiares e amigos, o  “novo americano” poderá partir-se em milhares de estilhaços afiados e, como em qualquer folhetim, à disposição dos vizinhos.

Os imigrantes não querem se adaptar, com maior ou menor quantidade de sofrimento.

No mundo dos estrangeiros, não há uma coerência entre sentir, pensar, dizer e fazer.

Solidão é um sentimento muito forte entre os imigrantes, de estar fora do planeta, sepultado e congelado.

“A volta de um imigrante ao Brasil é como se um filho tivesse ressuscitado e retornado ao aconchego familiar.”,  diz C.C., uma baiana de Seabra, que o filho caçula acabou de retornar ao Brasil depois de 10 anos trabalhando ilegalmente no estado do Michigan.

(*) Freddy de Freitas, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB) e é colunista titular do Portal Brasil.

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