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COLUNA DA QUINZENA

Tango argentino
Por Freddy de Freitas (*)

Todas as mães são especiais, e as residentes da América Latina têm uma posição especial neste planeta.

Milhares de mães brasileiras sofrem pelos seus filhos que vendem os seus corpos e almas à economia americana.

As mães da Argentina ainda choram pelos seus parentes desaparecidos.

Há uma grande ferida no coração e na alma da América Latina.

Sangra.

Na Pátria de Dilma, a classe média se vendeu ao sonho do “Milagre Econômico” enquanto no Arraial de Peron os habitantes foram morar em outros países.

A talentosa Norma Alejandro, que tem tudo o que falta na maioria das atrizes tupiniquins: caráter, humildade e talento, foi para o exílio no tempo de chumbo na Argentina. Na Pátria do Ditador Médici, os atores e os jornalistas se empoleiraram na Rede Globo.

Todos os povos são iguais, mas há um profundo abismo entre o Arraial de Lula e seus vizinhos. Uruguaios e argentinos amam os seus países enquanto os brasileiros não têm nenhum sentimento pela Pátria Amada Brasil.

A ditadura durou 7 anos na Argentina, a população foi às ruas, se armou, lutou e mandou os assassinos para a cadeia. Na Ilha de Vera Cruz, os militares (bandidos, escondidos em fardas) ficaram 21 anos, sequestrando, torturando e assassinando jovens que sonhavam uma pátria igual para todos.

Os bravos argentinos se filiaram aos Motoneros, e o sensato povo uruguaio ingressou nas alas do movimento Tupamaro, enquanto os brasileiros comemoravam a vitória da copa.

A classe média brasileira é medíocre, reacionária e decadente.

Claro, os argentinos são melhores que os brasileiros. Não é minha opinião, basta abrir uma página da história da América Latina.

O legado da Ditadura Militar no Brasil é essa nação pobre, com uma legião de analfabetos, doentes e inválidos, com criminalidade infrene e miséria generalizada; um sistema educacional vergonhoso, a agricultura em permanentes sobressaltos, a indústria pouco competitiva e perdendo espaços para os países vizinhos.

Enquanto a medíocre Regina Duarte fazia papéis de “retardada” nos folhetins das 8, os militares e policiais brasileiros, treinados pelos americanos, derramavam sangue pelas terras verde-amarela.

Os brasileiros expulsaram os judeus, franceses, holandeses e ingleses. A história brasileira poderia ter sido outra.

Há uma falta de heróis nas ensolaradas páginas da História do Brasil. Mas os desdentados de Dilma acreditam em Jesus, e até mesmo em Tiradentes.

A Rede Globo, mesmo como a revolução da tecnologia, ainda domina os fatos que são destaques na vida dos brasileiros. “Se não deu na Globo, não aconteceu”, cantam os repórteres da emissora.

Cerca de três milhões de brasileiros vivem no exterior, segundo os barnabés do governo tupiniquim. Mesmo com a explosão da economia do Arraial de Dilma e a crise econômica nos Estados Unidos, milhares de brasileiros não querem retornar ao país, mesmo podendo melhorar as condições de vida. Os eleitores de Lula antigamente deixavam o país para “ficar ricos” na terra do Tio Sam. Hoje, no entanto, a maioria dos brasileiros emigram porque têm vergonha do país e dos políticos.

Para os exilados do século XXI, o Brasil não é um país, é uma farsa.

(*) Freddy de Freitas, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB) e é colunista titular do Portal Brasil.


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