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M E I O     A M B I E N T E
C O L U N A S     D E     2 0 1 2
1 6  /  J U N H O

Professor Antonio Germano Gomes Pinto

Alerta aos engenheiros e técnicos da construção civil
Por:
Professor Antonio Germano Gomes Pinto (*)

A substituição do tradicional gás combustível doméstico, constituído principalmente pelos gases butano e propano, pelo gás natural em algumas cidades como a do Rio de Janeiro, não foi seguida de cuidados específicos quanto à segurança nas construções civis.

Os senhores engenheiros e técnicos não foram alertados para os riscos inerentes, próprios do gás natural quanto ao peso e densidade.

O gás natural, também conhecido como gás metano, gás dos pântanos, grisu, nome dado quando encontrado nas minas de carvão e, quando, utilizado nos veículos, é conhecido como gás veicular natural.

O metano tem 2,75 vezes menos massa que o propano e 4,83 vezes menos massa que o butano e sua densidade a temperatura e pressão ambientes e de 0,717 Kg/m3.

Isso significa que possui 2,75 vezes mais capacidade de infiltração e vazamento que o propano e 4,83 mais que o butano.

O metano não é tóxico, queima com chama invisível e é capaz de explodir quando concentrado em ambientes fechados.

E, muito mais sério e importante, por ser muito menos denso que o ar, tem a capacidade de criar piscinas invertidas nos tetos, vãos, forros, abóbodas, etc.

Um vazamento, por menor que seja, vai se acumulando lentamente nos níveis mais elevados das construções onde há pouca ou nenhuma ventilação podendo detonar com um poder incalculável de destruição, dependendo da quantidade do gás acumulado, bastando para isso o acionar de um interruptor ou riscar um fósforo.

O efeito piscina invertida consiste no seguinte:

Imaginemos uma sala de escritório cujas janelas e portas fiquem a 50 centímetros do teto. A altura de 50 centímetros das paredes, ao longo do contorno da sala até o teto forma as laterais da piscina e o próprio teto irá constituir o fundo da mesma piscina.

Está assim construído o deposito de gás metano, uma verdadeira bomba pronta para detonar.

Como neutralizar o efeito piscina:

Resolve-se o problema construído drenos no teto, evitando que o mesmo se torne fundo de piscina para o gás.

Este dreno ou drenos são furos munidos de tubos para levar o gás até os locais abertos e ventilados, permitindo que o metano encontre passagem livre para o ar atmosférico. Não há necessidade de exaustão forçada, o metano exaure sem nenhuma intervenção mecânica de exaustão. Os drenos, por motivos estéticos, podem ficar disfarçados por cortinas, acessórios decorativos ou qualquer outro artifício mas é muito importante, que os drenos tenham as entradas e saídas sempre livres para perfeita passagem do gás.

Basta um furo (dreno) de uma polegada para cada 20 metros quadrados de teto para que o metano não se acumule.

(*) Por Antonio Germano Gomes Pinto - Engenheiro Químico, Químico Industrial, Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas, Licenciado em Química, Especialista em Recursos Naturais com ênfase em Geologia, Geoquímico, Especialista em Gestão e Tecnologia Ambiental, Perito Ambiental, Auditor Ambiental e autor de duas patentes registradas no INPI, no Merco Sul, na UE, na World Intellectual Property Organization números WO2000/027503 and WO 1996/015081 e em grande número de países. email: [email protected].

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