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Os ministros do
Rei vistos por Ezequiel
Por Bruno
Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
“Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim? Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" – João, capítulo 18, versículos 33 a 36.
Nesse trecho
JESUS, mesmo diante do moedor de carne humana planejado pelos judeus, lhe
dirigiu algo como “é você realmente quem quer saber”? Porque dizem as Escrituras
“buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o coração”, no pior
momento de sua existência JESUS encontrou fibra emocional para tocar em Pilatos.
Ele – JESUS – é
quem chama as estrelas pelo nome e por seu poder nenhuma vem a faltar – Salmo
147, versículo 2 – e, conforme o versículo 3 do capítulo 1 de Hebreus, com
relação ao DEUS PAI, “sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem
da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo
feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas”.
Noutra dicção,
as estruturas atômicas e subatômicas da matéria e da antimatéria se mantêm pelo
poder da palavra dele, JESUS, o REI dos reis e o SENHOR dos senhores.
Ezequiel um dia
viu alguns dos ministros a que JESUS se referiu e, claro, tamanha grandiosidade
apenas denota a magnitude daquele a quem precediam JESUS – Ezequiel, capítulo 1,
o mesmo crucificado na cruz:
“E aconteceu no
trigésimo ano, no quarto mês, no quinto dia do mês, que estando eu no meio dos
cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus.
No quinto dia do
mês, no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim,
Veio expressamente
a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos
caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.
Olhei, e eis que
um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se
nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de
âmbar, que saía do meio do fogo.
E do meio dela
saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a
semelhança de homem.
E cada um tinha
quatro rostos, como também cada um deles quatro asas.
E os seus pés eram
pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e
luziam como a cor de cobre polido.
E tinham mãos de
homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus
rostos e suas asas.
Uniam-se as suas
asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava
continuamente em frente.
E a semelhança dos
seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham
rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também
tinham rosto de águia todos os quatro.
Assim eram os seus
rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas
juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles.
E cada qual andava
para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando
andavam.
E, quanto à
semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo,
com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres
viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos;
E os seres
viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um clarão de relâmpago.
E vi os seres
viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma
para cada um dos quatro rostos.
O aspecto das
rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma
semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio
de outra roda.
Andando elas,
andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.
E os seus aros
eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias
de olhos ao redor.
E, andando os
seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes
da terra, elevavam-se também as rodas.
Para onde o
espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se
elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
Andando eles,
andavam elas e, parando eles, paravam elas e, elevando-se eles da terra,
elevavam-se também as rodas defronte deles; porque o espírito do ser vivente
estava nas rodas.
E sobre as cabeças
dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, com a aparência de
cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças.
E debaixo do
firmamento estavam as suas asas direitas uma em direção à outra; cada um tinha
duas, que lhe cobriam o corpo de um lado; e cada um tinha outras duas asas, que
os cobriam do outro lado.
E, andando eles,
ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do
Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam
as suas asas.
E ouviu-se uma voz
vinda do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles,
abaixavam as suas asas.
E por cima do
firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um
trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma
figura semelhante à de um homem, na parte de cima, sobre ele.
E vi-a como a cor
de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto
dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para
baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele.
Como o aspecto do
arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em
redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isto, caí
sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.”
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