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R E L I G I Ã O
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D E Z E M B R O / 2 0 1 2
A caixa onde os
animais comem e o espírito de Natal
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza (*)
Quando José e Maria puseram aquele criança - JESUS - no coxo, na caixa onde os animais comem, DEUS revelou nas Escrituras estar onde não imaginamos para fazer mais do que imaginamos.
O teólogo LUCIANO ROBERTO PEREIRA NUNES pontua que a morte de JESUS se deu na festa mais importante do calendário judaico, com Jerusalém alvoroçada pela algaravia de visitantes e estrangeiros, porque foi um evento planejado por DEUS para que todos vissem. O Gólgota, lugar da caveira onde puseram a cruz, se situava numa via pública romana de grande movimento.
Mas o nascimento de JESUS não. Além de José, Maria, os Magos e a Estrela, só os pastores que estavam no campo viram a manjedoura convidados por miríades de anjos. Eram homens incultos, fustigados pelo calor do dia e pelo frio da noite, mas de cujo trabalho dependia o mais importante ato religioso judaico, o epicentro sobre o qual orbitavam visceralmente os demais, o sacrifício dos cordeiros no templo.
DEUS convidou aqueles pastores para contemplar o CORDEIRO perfeito, o que passou despercebido pelo mundo e sua elite de então.
O verdadeiro espírito do Natal é o que DEUS lhe reserva, caso queira, o nascimento de uma nova criatura, você mesmo, não só da vontade da carne e do sangue, dos seus pais, mas agora de DEUS pelo poder libertador que há no sangue de JESUS.
JESUS ensinou que o escravo não ficará na casa - a casa do PAI, o céu - , mas o filho, que é livre, sim, daí o convite para você experimentar ser filho, e livre - João capítulo 1, versículos 10 a 14:
“Estava no
mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, aos que crêem no seu nome;
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Feliz Natal!
(*) O Dr. Bruno Aníball é Advogado, com registro na OAB/DF, estudioso
da Bíblia e Presbítero da Igreja Presbiteriana do Lago Sul (IPLS),
além de colunista do Portal Brasil, desde dezembro/2002. Seu e-mail:
[email protected].
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