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As quatro faces dos querubins, a face de leão - parte I
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

DEUS encontrou Ezequiel cerca do ano 597 a. C. às margens do rio  Quebar, dentre os exilados do reino de Judá na Babilônia, e lhe abriu a percepção visual, mostrando de tal maneira sua glória visual a ponto de ver quatro querubins, semelhantes a homens, cada qual com quatro asas, com duas cobriam o corpo e com duas voavam; e, quatro rostos cada um, a frente homem, a direita leão à esquerda boi, e atrás águia.

Formavam um quadrilátero e as pontas das asas batiam umas nas outras. Para referencial do volume do estrondo das roçando uma na outra, imagine a ponta de dois “Titanics” se tocando em altíssima velocidade, aumente com gosto muitos decibéis e aí virá um vislumbre – palecopy – daquilo que Ezequiel vivenciou.

Acima daquela espécie de carrossel extraordinário havia algo como um firmamento de cristal e o trono de DEUS ali como uma zafira.

Provavelmente era JESUS ali, e não o DEUS PAI que passa a falar com Ezequiel por dois motivos: a) ninguém jamais viu a DEUS, nem Moisés que falava com o altíssimo boca a boca e via sua forma, não sua face; e b) ELE se refere a Ezequiel como “filho do homem”, o mesmo título que JESUS atribuiu a si mesmo quando encarnado, o DEUS cem por cento homem e cem por cento DEUS, o qual sabe o que é ser humano e o que é a fragilidade do homem.

Assim, nesse viés, os quatro rostos testificam a glória e a natureza de JESUS descritas nos livros sinóticos do Novo Testamento, a saber, no quatro livros dos Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Adentrando à profundidade da Bíblia sagrada, tais evangelhos já estavam plasticamente plasmados em cada querubim centenas de anos antes dos escritos virem a existir. Em verdade desde a criação do mundo conhecido.

Naquele momento – a criação do mundo - a oniciência de DEUS sabia dos desenlaces e consectários da queda no Éden, a despeito disso resolve seguir e assumir a única forma de redenção possível ao homem, a encarnação e a morte de JESUS, pelo que o cordeiro de DEUS literalmente e espiritualmente fora imolado naquele instante – Apocalipse capítulo 13, versículo 8.

 As Escrituras não desvelam isso, mas provavelmente o DEUS PAI criou a partir dali aquele carrossel extraordinário com os rasgos característicos do messias, JESUS, o DEUS homem.

Noutra dicção, Mateus, Marcos, Lucas e João reduziram a termo o que DEUS moldara no céu, seu filho amado dado ao mundo como cordeiro, porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna – João, capitulo 4, versículo 16.

O primeiro evangelho - Mateus - foi escrito por um judeu para os judeus transpirando a dimensão real de JESUS, o JESUS rei, encetando a descrição nestes termos – Mateus capítulo 1, versículo 1: “ Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”.

Ele perfila os nomes dos reis de Israel e de Judá a demonstrar que da ascendência real do grande rei de Davi JESUS era o filho por excelência, logo JESUS era rei confirmando a profecia dada a Davi – Salmo 132, versículo 11: “O SENHOR jurou com verdade a Davi, e não se apartará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono”.

Davi era da tribo de Judá, cujo patriarca Jacó no leito de morte profetizou individualmente aos doze filhos, e a Judá vaticinou assim – Gênesis capítulo 49, versículos 8 a 10:

“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará?  O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.” 

O cetro não se arredará de Judá porque na congregação do Israel espiritual, que se reúne semanalmente debaixo da poderosa mão de DEUS desde o antigo Israel até o novo Israel espiritual, JESUS é o rei eterno estabelecido por DEUS, segunda a linhagem humana, descendente da tribo de Judá.

Por isso também se congregarão em “Judá“ os povos do novo Israel espiritual até que venham a “Siló”, ou seja, até a plenitude dos tempos quando não será necessária a lei, noutra dicção, até o céu.

O estandarte da tribo de Judá era um leão em pé porque JESUS – o descendente por excelência de Judá – é o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ consoante revelado no céu ao apóstolo João, por um dos vinte e quatro anciões - Apocalipse, capitulo 5, versículo 5.

Eis o porquê um dos rostos dos querubins era de leão.

Paz!

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