No capítulo primeiro do livro de Ezequiel o profeta homônimo antes de DEUS lhe falar viu quatro querubins, com aparência a semelhança de homem, cada um com quatro rostos – a frente rosto como de homem, a direita leão, a esquerda boi e atrás águia -, com duas asas cobriam o corpo e com duas voavam.

A partir do versículo 15 Ezequiel olha para a terra e vê uma roda ao lado de cada um dos seres viventes, os querubins, e quando se deslocavam as rodas os seguiam, quando tatalavam as asas como o som de muitas águas as rodas também faziam barulho.

Esses são os ministros de DEUS, aqueles aos quais JESUS se referiu a Pilatos durante seu julgamento, e a partir dessa visão DEUS lhe instruiu como profeta.

A visão não é louca. Loucura é a falta de intimidade do homem com a dimensão na qual foi criado, porque ali estava aquele pelo qual todas as coisas por sua vontade vieram a existir.

A relação entre as rodas e os querubins talvez contenha referência espiritual à dimensão do homem criado à sua imagem e semelhança de DEUS, uma vez que a maior gloria da visão estava nos querubins e as rodas sem o espírito dos querubins não se deslocariam, porque o espírito dos seres viventes nelas estava.

Na terra o homem percebe o corpo, a emoção e a razão, mas desconhece o tamanho e a beleza do seu espírito, vê a “roda”, não  o “querubim”, isso é tanto sua glória como a maior tragédia após a queda no Éden, pois o salário do pecado é a morte eterna e não homem que não peque.

Repousa no sangue de JESUS a chave de DEUS para a reconciliação. Todos os que vivem no pecado são inimigos de DEUS, mas no sangue de JESUS há o poder para o novo nascimento, o novo homem, nova criatura livre do pecado, dotado de beleza como a da roda e das asas dos querubins.

Paz.

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