Elias no Antigo Testamento simboliza o espírito da profecia. Quando JESUS orou no monte da transfiguração ele e Moisés aparecerem ao messias e conversaram com ELE, o primeiro representando o espírito profético, o segundo a lei.

E mais, Elias foi levado ao céu numa carruagem de fogo com cavalos de fogo, ou seja, não passou pela morte, permanece diante de DEUS na mesma dimensão em que foi assunto e teve por discípulo um jovem chamado Eliseu sobre o qual lançou seu manto, o que significava que esse o substituiria.

Pouco antes de ser levado, Elias lhe disse que pedisse o que queria que lhe fizesse antes de DEUS o tomar. Eliseu ousadamente pediu a porção dobrada do espírito de Elias. “Dura coisa me pediste – respondeu Elias - . Todavia, se me vires ser tomado de ti, assim se te fará ... “ ( II Reis, capítulo 2, versículo 10).

E Eliseu o viu, realizou o dobro de sinais que seu mestre fizera, conforme registram as Escrituras Sagradas, mas não foi levado como Elias.

Eliseu padeceu de uma enfermidade mortal e ainda no leito profetizou ao rei Jeoás, rei de Israel, situação clínica incompatível ao homem que executou o dobro de sinais que o homem símbolo do espírito profético realizara no Antigo Testamento.

A resposta talvez esteja na resposta que DEUS deu a Paulo muitos anos depois, quando lhe pediu que lhe retirasse um espinho na carne – II Coríntios, capítulo 12, versículo 9: 

"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." 

O poder de DEUS se aperfeiçoou até na fraqueza de Eliseu, provavelmente porque dura coisa pedira e recebera.

A glória de DEUS estava sobre ele.

Paz!

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