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O mais rejeitado entre os homens
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza (*)

Quem é o mais rejeitado entre os homens?

Em 1845 missionários cristãos identificaram um grupo de judeus negros na Etiópia; em 1970 rabinos confirmaram a origem israelita e o governo de Israel promove o retorno pátrio desses cidadãos israelitas afastados há séculos de seus irmãos.

Seriam descendentes de um caso de Salomão com a rainha de Sabá, ou procederiam da perdida tribo de Dã, nome de um dos doze filhos de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, mas, fato é, são judeus.

Bem, impressiona que o diferencial pelo qual os missionários no século XIX divisaram judeus na Etiópia, pasme-se, foi a rejeição ao Novo Testamento da Bíblia cristã, noutra dicção, quando ensinavam as Escrituras Sagradas na Etiópia aquele grupo aceitou o Velho Testamento, mas repudiou a parte em que afirma que JESUS é filho de DEUS, o messias prometido por DEUS mediante Moisés e demais profetas.

Isaías no capítulo 53 de seu livro homônimo profetizou o sofrimento de JESUS, o messias, e apanágios, rasgos que o identificariam como o rei dos judeus, pontue-se um detalhe entre os versículos 1 a 12:

“Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.”

O apóstolo João registrou que JESUS veio para os seus, os judeus, mas o seus não o receberam, daí o porquê os missionários identificaram com tanta precisão aquele grupo de judeus negros.

JESUS ressuscitou em corpo glorificado, com as marcas dos cravos nas mãos e nos pés, além da marca deixada pela espada na altura abdômen, e está assentado à direita do DEUS PAI.

O mundo aceita o JESUS histórico, filosófico, mestre de moral e até o religioso, mas rechaça o senhorio, o governo dele sobre suas vidas, pelo que a vontade de DEUS nessas pessoas não se dá “assim na terra como no céu”, como ensina a oração do “Pai nosso”.

Por isso ELE é o mais rejeitado entre os homens, para perdição deles, mas a todos os que o receberam, diz João, deu lhe o poder de serem feitos filhos de DEUS.

(*) O Dr. Bruno Aníball é Advogado, com registro na OAB/DF, estudioso da Bíblia e Presbítero da Igreja Presbiteriana do Lago Sul (IPLS),
além de colunista do Portal Brasil, desde dezembro/2002. Seu e-mail: [email protected].

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