Previsibilidade, por Denise Rodrigues do Amaral, colunista de Business & Life Coaching no www.portalbrasil.net

Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
1 6  /  A G O S T O  /  2 0 1 3

 

Previsibilidade
Por Denise Amaral (*)

Há quem não goste de regras, como se fossem uma imposição injusta e desconfortável à liberdade de cada um. Mas regras existem para colocar ordem na sociedade e tornar mais fácil o relacionamento entre as pessoas. Elas criam previsibilidade. E é muito mais confortável enfrentar situações conhecidas, previsíveis, pois sabemos o que esperar, e já nos preparamos para reagir de forma apropriada.

No trânsito, por exemplo, é muito mais seguro quando os motoristas seguem as regras – e não segui-las pode causar graves acidentes. Imagine se não houvesse regras, se o sinal verde e o vermelho fossem apenas “sugestões”, que poderiam ou não ser seguidas de acordo com o horário, o humor, ou a vontade de cada um. Seria o caos! Ou parar em lugares proibidos, ou estacionar em fila dupla, sendo que cada um decidiria de acordo com sua própria conveniência – é bem provável que a conveniência de uns fosse absolutamente incompatível com a conveniência de outros, e então, como se resolveria? Uma sociedade complexa necessita de regras.

E uma sociedade onde impera o respeito ao outro exige que as regras sejam efetivamente seguidas.

Previsibilidade abrange todo tipo de relacionamento. Se você sabe exatamente o que esperam de você em um novo trabalho, saberá como agir para causar uma boa impressão. Mas se nenhuma informação lhe for dada, pode escolher as roupas erradas, assumir uma postura inapropriada, ou se dirigir aos demais  de uma maneira que pode ser considerada desrespeitosa. Causaria uma impressão negativa sem ter culpa, por aventurar-se sem orientação específica em um ambiente totalmente desconhecido.

Regras são necessárias como uma lanterna ao entrar em uma caverna pela primeira vez.

O que pode parecer a princípio uma restrição à liberdade deve ser visto como uma grande ajuda, para que nossa atenção se concentre naquilo que é realmente importante, e não em pequenos detalhes que podem levar a grandes constrangimentos. Uniforme, por exemplo. Você não tem que se desgastar com considerações sobre o que seria apropriado, apenas para descobrir, em seu primeiro dia de trabalho, que sua noção de conveniência bate de frente com a posição de seus superiores sobre o assunto. Da mesma forma, critérios amplos, como “casual” podem gerar resultados muito disparatados: para alguns, significa não usar gravata, enquanto que para outros quer dizer bermuda e chinelo.

Determinar regras, especialmente no ambiente profissional, é um gesto de respeito. É uma forma de evitar situações embaraçosas em uma sociedade complexa, composta por pessoas de ideias, culturas e experiências distintas, muitas vezes conflitantes, mas que em determinados momentos se veem obrigadas a conviver, e a interagir de modo tranquilo e construtivo. Seguir estas regras não significa abrir mão de sua personalidade, significa ampliar seus horizontes, aumentar seu campo de ação, e mostrar que você é um profissional focado no melhor desempenho possível.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DA COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A SUA AUTORA E AO PORTAL BRASIL®

 


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI