Treinamento eficaz, por Denise Rodrigues do Amaral, colunista de Business & Life Coaching no www.portalbrasil.net

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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Treinamento eficaz
Por Denise Amaral (*)

Pela primeira vez estive na Geórgia, nos Estados Unidos, visitando uma área militar na fronteira com o Alabama, e uma cidade universitária. E um detalhe chamou muito minha atenção: a gentileza de todas as pessoas que encontrei. Uma gentileza diferente, que parecia ser mais da essência de cada um do que propriamente de sua educação, pois por mais que se treine uma certa postura, uma determinada atitude, nota-se uma diferença quando a forma de agir é um reflexo direto da forma de sentir, e não apenas da forma de pensar.

Quando você ama uma pessoa, suas reações com relação ao que lhe acontece são instintivas, e usualmente boas. Quando você se condiciona a atender bem um cliente, suas reações a situações novas e inesperadas são positivas e podem ser imediatas, mas provavelmente não são automáticas – elas passam por uma fase mental de adequação ao resultado que você procura obter, e à atenção que o cliente espera receber.

Aquelas pessoas que tive a oportunidade de encontrar pareciam ter um sentimento pelos demais tão profundo quanto o amor que conhecemos, mas que nada tinha de romântico nem mesmo de interesse particular. Os relacionamentos são breves, profissionais, e em grande parte das vezes, único. Mas isso não impede que sejam marcados por uma forte intenção de agradar. Uma intenção muito inspiradora - tanto em termos de efeito pessoal como de excelência profissional – absolutamente marcante e extremamente eficiente.

Aplicando esta experiência ao aprimoramento profissional, nota-se claramente que mais importante do que treinar o atendimento a clientes a partir de gestos predeterminados, atitudes específicas, frases decoradas, o que deve ser trabalhada é a forma que cada profissional tem de “enxergar” o seu cliente, e os seus colegas, e os seus superiores. O treinamento eficiente tenta moldar a forma de “ser”, e não apenas a forma de “fazer”. Pois a forma de ser condiciona a forma de fazer.

Quando você recebe um serviço de qualidade, que atende suas expectativas, você fica satisfeito.

Quando você recebe um serviço de qualidade que supera suas expectativas, você quer voltar. E se a experiência é mais rica, e faz com que, além de receber o que espera, você se sinta bem consigo mesmo, com os outros, com a vida, você vai querer repeti-la com a frequência de que for capaz.

É assim que se conquista o sucesso – seja no campo que for. Dando às pessoas aquilo que desejam, e de uma forma que faça com que se sintam bem. Pois consumir é mais do que uma simples necessidade de sobrevivência – é uma experiência que pode ser boa ou má, e que tem muitos desdobramentos. Para ser boa, precisa tocar nossa busca pela felicidade. Tocar nossos sonhos, nossos desejos mais profundos, nossas melhores aspirações. Precisa tocar nossa mente, mas também o nosso coração!

O que não se aprende na infância pode ser absorvido ao longo dos anos, através de estudo, observação e experiência. As oportunidades estão por toda parte, e os bons exemplos são muitos para todo aquele que se dispõe a olhar, e realmente enxergar, o que se passa à sua volta. Informações positivas devem ser observadas, processadas, e devidamente incorporadas ao nosso caráter, à nossa personalidade. Por mais que tenhamos repetido uma atitude determinada e não tão boa, sempre há tempo para melhorar. As rotas de nosso cérebro podem ser profundas, mas podem também ser retraçadas. E nada melhor para nos ajudar a superar um hábito antigo do que uma vontade grande de ser mais do que somos, de fazer mais do que até hoje fizemos. Uma vontade sincera de ser uma luz que brilha muito, e que ilumina os caminhos de todos aqueles que têm a sorte de trabalhar ao nosso lado, ou negociar conosco, ou simplesmente dividir tempo e espaço em algum momento, em alguma oportunidade.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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