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Perdoar
e esquecer
Por Denise Amaral (*)
Algumas pessoas caminham pela vida levando bagagens pesadas demais. Vão acumulando não apenas a experiência e a sabedoria que ganham a cada dia (o que é bom!) com o peso que acompanha os momentos difíceis e as reações negativas que temos a pessoas ou situações que nos causaram alguma dificuldade especial.
Em outras palavras, guardam raivas e rancores que só fazem mal, e se acrescentam alguma coisa à sua vida, é desgaste desnecessário e dor sem qualquer razão construtiva. Lembrar-se de dores passadas é como reavivá-las em nossa mente, e consequentemente em nossa vida. É sofrer de novo por coisas que já passaram, é como reanimá-las e ressuscitá-las, apenas para reviver o sofrimento e realimentar pensamentos negativos.
Como uma fogueira mal apagada, as brasas que ficam são facilmente reacesas pela menor das brisas, e podem criar incêndios de proporções arrasadoras. Podem acabar não apenas com nosso dia, como podem colocar em risco nossos projetos, amizades, relacionamentos – não pelos fatos em si, mas pelos fantasmas que assombram pela eternidade. O rancor e a mágoa agem como sujeira nas lentes através das quais enxergamos o mundo, e atrapalham a nós, e a nós somente.
Perdoar e esquecer faz bem a quem perdoa, e esquece. Porque tira um peso do coração, joga água sobre as brasas, e permite que caminhemos com mais facilidade e maior rapidez para o futuro que nos aguarda repleto de possibilidades. Permite que enxerguemos todas as boas chances que nos são oferecidas a cada dia, e que as abracemos com a leveza de quem não tem que equilibrar pedras inúteis sobre seus ombros.
Devemos ser como águias, livres, a voar sobre o mundo em busca de oportunidades, sem pesos desnecessários que atrapalhem nossa performance e nosso sucesso.
Abrir espaço para a felicidade e a realização pessoal requer que apaguemos de nossa vida o mal que nos foi causado, por outras pessoas ou por nós mesmos. Perdoar a si mesmo é tão necessário quanto perdoar os outros – o que muitas vezes nos esquecemos de fazer, ou até mesmo de tentar. Aprendemos com nossos erros, mas não precisamos arrastá-los eternamente como um lembrete. A cada dia basta a sua carga.
Perdoar e esquecer. Para poder acordar e ver o sol, de verdade. Para poder apreciar o ar que respiramos e os sons que escutamos. Para ver cada dia como um novo dia, mais uma chance, mais uma oportunidade, uma nova página em branco, com todas as suas infinitas – e maravilhosas – possibilidades!
(*) Denise Rodrigues do Amaral
é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista
em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches
Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora
Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de
relacionamento no trabalho.
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