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Verdades que herdamos
Por Denise Amaral (*)

Cuidado com o cachorro, ele morde! Comer bolo quente dá dor de barriga! Não tome friagem senão você fica doente! Dinheiro não cresce em árvore...

E nós acreditamos, assim como acreditamos em tantas outras coisas que ouvimos nossos pais, avós, professores, repetirem inúmeras vezes ao longo dos anos.

Algumas têm o objetivo muito válido de nos proteger do que é perigoso – como não chegar perto do fogo porque queima. Não precisamos experimentar para aprender. Podemos aprender sem ter que nos machucar.

Crescemos com uma bagagem imensa de “verdades” que orientam nossa vida, nossos escolhas, nosso comportamento. Essas informações todas, armazenadas em nosso subconsciente, determinam nossas atitudes. Mais cautelosos alguns, mais aventureiros outros, todos nós respondemos a esse conjunto específico de crenças que foi construído pouco a pouco, frase a frase, comentário a comentário, dentro de nossa mente, pelas pessoas responsáveis por nossa educação.

A questão é que muitas dessas premissas são falsas – ou ao menos não representam uma verdade universal. Ou seja, são verdadeiras para alguns, em circunstâncias específicas, mas não para todos. E nestas condições, acabam exercendo um papel terrível em nossas vidas – ao invés de proteger, impõem limites ao crescimento, barreiras enormes ao desenvolvimento pessoal.

Escondidas no meio de milhões de comentários aparentemente inofensivos podem estar frases do tipo: “Isso não é para você”, ou, “Esse tipo de vida não é para gente como nós” ou, “Isso é difícil demais, você não vai conseguir” ou então, “isso não é coisa de homem” ou “Isso não é trabalho de mulher”!

Frases como essas colocam limites injustos e absolutamente desnecessários na vida de muitas pessoas. Oportunidades excelentes são desperdiçadas por pessoas cheias de potencial, mas que sequer se atrevem a tentar. Pessoas claramente talentosas ficam presas a uma realidade econômica limitada por não acreditarem que são capazes de conquistar mais. Muitos deixam ideias absolutamente brilhantes de lado por acharem que não estão à altura das recompensas que um empreendimento de sucesso trará.

Das “verdades” com as quais crescemos, devemos separar aquelas que nos impedem de crescer e de prosperar. Devemos separar aquilo em que nossos pais acreditavam daquilo que em que nós queremos acreditar. Devemos identificar o que era simplesmente o desabafo de uma professora amarga e frustrada, das características que são nossas de fato, e que determinam tudo o que podemos conseguir, tudo o que podemos ganhar.

A realidade de nossos pais, tios, tutores ou avós pode ter sido muito diferente da nossa. Temos oportunidades que eles não tiveram. Usamos uma tecnologia que para eles era inexistente. Temos acesso a informações com as quais eles sequer sonhavam. É claro que não podemos viver limitados por crenças que só tinham algum sentido no passado.

Muitos dos nossos limites são auto impostos. Devemos separar aquilo que acreditamos do que fomos levados a acreditar, para que possamos utilizar toda a nossa capacidade de crescer, progredir e conquistar.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora dos livros "Crianças podem voar", “Perfil de sucesso”, “Sounds like success” (English edition), “Essas mulheres incríveis e suas histórias maravilhosas”, e possui mais de 500 artigos publicados sobre alcançar o sucesso.

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