Ah! Meu belo mar bravio de vagas inquietas
Lançastes ao meu coração, do amor, venenosas setas
abristes minhas lembranças para um amor existente
Da minha alma fechada, esta devoção ardente.
Saudade das profundezas gravadas em minhas retinas
Que vive em meus devaneios deste o tempo de menina
Temores e atração ante esta força imensa
Decifro em tuas águas, uma solene sentença.
Por toda a eternidade, amante tua eu sou
Declamo ao meu oceano meu querer e o meu amor.
Do meu canto eu te contemplo, desejo o teu poder
e tu me ofertas intenso, saciar o meu querer
de tanta paixão, desvario, porem não fazem que eu
entregue completamente meu corpo ao corpo teu
pois necessito viver todo dia encantada
Ver tuas vagas chegando até a minha morada
lavar meus pés já cansados da antiga caminhada
o exalar dos teus cheiros no poente, na alvorada.
Pois que o melhor desta vida é contigo namorar
e a brisa que vem de ti, minha alma serenar.