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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Titanic
Por Denise Amaral (*
)

Imagine como deve ter sido o desastre do Titanic, o desespero das pessoas rodeadas pelo caos, vivendo o desastre, sem saber o que traria o momento seguinte, o que aconteceria com a pessoa ao seu lado, o que teriam que enfrentar... E tantos outros momentos da história, em que muitos pereceram, outros sobreviveram, e as marcas e lições permaneceram, marcando a vida de todos nós profundamente.

E da mesma forma que um terremoto não dura para sempre, que um furacão acaba, que uma tempestade acalma, a sociedade recupera seu equilíbrio. Por mais fortes que sejam os ventos que a atinjam, por maior que seja a destruição que façam, mais cedo ou mais tarde a sociedade se recupera. Alguns perecem, outros enriquecem, outros tantos voltam a ser como eram, e a vida segue seu rumo.

Se o desastre está longe, para alguns é muito difícil ter alguma empatia, colocar-se de fato no lugar dos outros e compartilhar seus sentimentos. Podemos imaginar que é triste perder tudo, mas até que ponto conseguimos realmente “sentir” o impacto dessa perda se observamos os acontecimentos através de uma tela, sentados em uma poltrona que continua confortável, dentro de uma casa que continua em pé?

Mas quando o desastre se aproxima, podemos sentir de verdade. Quando o nosso vizinho vai preso e não sabemos se vai voltar. Quando descobrimos que o nosso colega de trabalho trocou a ética pelo dinheiro fácil, e não consegue se justificar. Quando percebemos que obedecemos regras de conduta que limitam nosso espaço enquanto outros as ignoram completamente, sem se preocupar com o mal que podem causar. Nessas horas percebemos claramente que o mal está ao nosso alcance, tanto para cometermos quanto para sofrermos as suas consequências.

Mais importante – percebemos que está em nossas mãos o poder de criar uma sociedade em que viver seja não apenas possível, mas agradável e gratificante. Está em nossas mãos decidir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal.

Decisões têm efeitos, alguns imediatos, outros que só se manifestam mais tarde. Alguns muito próximos e claros, outros mais discretos e distantes. Mas nem o tempo nem a distância apagam a responsabilidade do mal que causamos, ou do bem que praticamos. As decisões que tomamos nos definem, e definem também o rumo que seguimos. Na vida e nos negócios.

Alguns decidem viver em castelos de cartas, dão festas enormes, aproveitam muito... Até que um vento mais forte põe tudo abaixo. E o vento sopra sem avisar, mas depois que começa varre tudo em seu caminho antes de se acalmar.

Sociedades sofrem e se recuperam. Perdem e se reconstroem. Mas aqueles que optaram por construir sua vida sob uma base sólida são os primeiros a se reequilibrar.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora dos livros "Crianças podem voar", “Perfil de sucesso”, “Sounds like success” (English edition), “Essas mulheres incríveis e suas histórias maravilhosas”, e possui mais de 500 artigos publicados sobre alcançar o sucesso.

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