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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Um provérbio oriental
Por Denise Amaral (*)

“Se você não tem tempo de fazer uma coisa bem feita, como vai arranjar tempo para fazer outra vez?”

São muitas as desculpas que damos aos outros – mas principalmente a nós mesmos – para justificar um trabalho que não ficou tão bom quando deveria, ou poderia, ter ficado. Não tive tempo suficiente, não posso fazer tudo sozinho, fico sendo constantemente interrompido, não tenho os recursos necessários...

Mas na verdade, se formos ser realmente sinceros, o que faltou para a perfeição foi o nosso empenho, a vontade de fazer bem feito. Vamos fazendo de qualquer jeito, deixando passar detalhes essenciais, sacrificando a forma pelo tempo, querendo terminar logo como se cada tarefa fosse uma doença da qual queremos sarar depressa. Esquecemos que o tempo nada mais é que uma medida que as pessoas utilizam como forma de se organizar. Se algo tem que ser feito, é melhor que seja bem feito, senão vai ser como se jamais tivesse acontecido. O trabalho mal feito atrapalha e desorganiza, atrasa as pessoas e nos deixa com uma sensação terrível de fracasso. E tem que ser feito outra vez.

A perfeição não é privilégio de poucos, é obrigação de cada um de nós. Se alguém nos confia um trabalho, ou se nos pede um favor, é porque acredita em nosso poder de fazer aquilo da melhor forma possível. Se não nos dedicamos e apresentamos um resultado fraco estaremos desrespeitando aquele que nos procurou, e que está contando com nosso conhecimento, nossos talentos e nosso empenho. Muitas vezes o assunto mal atendido gera problemas e prejuízos de difícil, e até impossível, recuperação.

Uma pessoa séria, respeitosa e organizada, que valoriza seu próprio trabalho e reconhece sua importância na vida dos demais, sabe que o serviço mal feito simplesmente não é uma opção. Isso é coisa de gente que não consegue enxergar sua própria capacidade, ou o papel de sua atividade na sociedade e no mundo. Em seu subconsciente, ela pensa que o que faz não tem realmente valor, por isso faz apenas o mínimo. Não se importa com a qualidade do trabalho que vai oferecer, pois não consegue enxergá-lo como algo que seja de fato essencial para os outros, para sua vida, seu bem estar ou seus projetos.

Não existe trabalho mais ou menos importante, todos são interligados e devem funcionar em perfeita sincronia para que a humanidade desfrute de uma vida equilibrada. Uma engrenagem mal lubrificada prejudica todo o sistema, assim como um trabalho mal feito, ou feito pela metade. Imagine como seria o mundo se cada um de nós, seja qual for nossa atividade, entregasse apenas uma parte do que esperavam de nós? Ou se ninguém cumprisse prazos, respeitasse horários, respondesse emails, retornasse contatos, fizesse as entregas na data acertada, comparecesse nas reuniões agendadas? Imagine se ninguém se importasse em fazer direito aquilo que deve fazer? A sociedade entraria em colapso. Simples assim.

Cada um de nós é responsável pela perfeição do todo. Seu trabalho é tão essencial quanto o meu, e de alguma forma, todos dependemos uns dos outros. Buscar a perfeição não é um benefício extra, é um compromisso de cidadania, um sinal de respeito à humanidade. A sensação do dever cumprido, que traz tranquilidade ao sono e paz ao espírito, passa necessariamente pela perfeição. O melhor possível – na intenção e na realização, no aspecto formal e na retidão moral.

No jogo da vida, devemos tratar de seguir sempre adiante. Nada de voltar ao ponto de partida, e ter que fazer tudo outra vez!

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora dos livros "Crianças podem voar", “Perfil de sucesso”, “Sounds like success” (English edition), “Essas mulheres incríveis e suas histórias maravilhosas”, e possui mais de 500 artigos publicados sobre alcançar o sucesso.

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