Área Cultural | Área Técnica |
Ciência
e Tecnologia
- Colunistas
- Cultura
e Lazer |
Aviação
Comercial -
Chat
- Downloads
- Economia |
Página Principal |
D I C A
D A S E M A N A
2 6 /
A B R I L / 2 0 1 5
O
implacável regente de nossa vida
Por Plínio da Franca (*)
Os seres humanos são gregários. Nascem vivem e morrem fazendo parte de grupos, aos quais se filiam por decisão própria ou por exigência da sociedade em que vivem, representando diversos papéis que lhes conferem direitos e deveres e, determinam o seu comportamento.
A participação nestes diferentes grupos consome tempo, não só para representar estes papéis assumidos, como para atender às expectativas que se criam em torno dos papéis.
A liberdade de cada um dependerá de sua capacidade de compatibilizar a representação destes vários papéis sociais, com o atendimento de suas necessidades, isto é, entre o que desejamos fazer e o que os outros desejam ou esperam que façamos.
Daí podemos distinguir dois tipos de tempo:
1) tempo subjetivo: é a maneira como nos sentimos ao fazer, ou não, determinadas coisas, ao representar os nossos vários papéis. O tempo subjetivo determina a nossa qualidade de vida. Para verificarmos nossa qualidade de vida, devemos ter sempre em mente perguntas do tipo: Gosto do que faço? Faço o que gosto? Faço o que devo?
Como distribuo o meu tempo entre o que gosto e o que devo fazer? Como me sinto quando faço o que gosto? E quando faço o que devo?
2) tempo objetivo: é o medido pelo relógio e pode ser subdividido em tempo auto dirigido e tempo imposto pelos grupos a que pertencemos.
A qualidade do nosso tempo subjetivo vai depender da maneira como alocamos o nosso tempo objetivo. Quanto mais o tempo objetivo é imposto pelos grupos, menor será a qualidade de nosso tempo subjetivo e mais intensa a sensação de opressão pela falta de liberdade de optar.
Cada um tem sua percepção de tempo que é diferente da de outra pessoa. Para algumas pessoas o dia é curto, para outras é longo, para umas o tempo não passa, para outras o tempo "voou".
Através de atitudes e comportamentos que adotamos em nosso dia-a-dia é que nossa vida passa no tempo. Veja quais são e tome consciência de quais mais adota e faça a melhor escolha de seu tempo.
Fofocas, bate-papos, brincadeiras, isolamento, trabalho, lazer, intimidade, jogos neuróticos: reuniões intermináveis, discussões e brigas.
Plínio da
Franca
Palestras,workshops,cursos e consultorias
(31) 3022 0997 e (31) 9238 2636
pliniodafranca1@gmail.com
(*) Plínio da Franca
é graduado em Sociologia, pela UFMG, Cientista Social,
Escritor e Palestrante de destaque.
Também escreve no
www.oestadorj.com.br e autorizou,
expressamente, a publicação dessa matéria.
A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO
COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR E AO PORTAL BRASIL®
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI