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- CINEMA -
(Crítica - Setembro/2001)

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Dicas da semana:
(Período de 29/09-05/10/2001)

Nove Rainhas (Nueve Reinas, Fabian Bielinski, 2000) - Juan (Gaston Pauls, de Territorio Comanche) tenta um pequeno golpe em uma loja de conveniências de um posto de gasolina e é salvo por Marcos (Ricardo Darin) que o chama para ser seu parceiro numa série de fraudes ao longo de um dia.

Por uma dessas coisas do destino Marcos é chamado por sua irmã Valeria (Leticia Bridice), que trabalha na segurança de um hotel de luxo, e acaba por reencontrar Sandler (o veterano ator, Martin Núnez), que os instiga a participar de um grande golpe.

Uma história que se desenvolve tendo o clima policial e a sucessão frenética de fatos e que com pitada de comédia mantém a possibilidade de uma reviravolta a cada momento, pois ela ocorre, e a trama se faz lógica no seu final, mas a todo instante somos instados a imaginar o que estaria por trás.

Um filme bem feito como não se via desde as tramas dos filmes noirs americanos dos anos 40 e nos filmes franceses dos anos 50, uma trama bem costurada, com elenco bem afinado, sem grandes destaques, mas todos cumprindo bem seu papel.

Uma ótima surpresa argentina revelando o diretor Bielinski que sabe tirar da sua trama o suspense necessário, apenas pecando no excesso de closes e alguns enquadramentos muito fechados, mas que no todo, não prejudicam o resultado final da trama.

Cotação: ****

Sugestões em vídeo:

Chocolate (Chocolat, Lasse Hallstrom, 2000) - Uma bela adaptação cinematográfica com bom elenco, ótima produção, mas que sempre parece faltar algo para empolgar. Uma fórmula certeira para um sucesso, mas um filme vazio. Tem chances de se tornar clássico da sessão da tarde.

Quem estiver de dieta...passe longe

Cotação: **1/2

Do que as mulheres Gostam ( What women want, Nancy Meyers, 2000) - Uma boa comédia onde a diversão é garantida. Mel Gibson vende um publicitário machista que num dado momento tem como chefe a durona Helen Hunt e tem que começar a fazer campanhas dirigidas a alma feminina.

Num dado momento ele começa a ouvir os pensamentos das mulheres, isso leva a uma série de agradáveis confusões e da chance a Mel Gibson de desempenhar muito bem seu papel , ainda que Helen Hunt nunca consiga ser a parceira ideal para despertar paixões.

Destaque a presença da vencedora do Oscar, Marisa Tomei que rouba todas suas seqüências.

Cotação: ***

                                                                                                                                                                LBS    


Dicas da semana:
(Período de 22/09-28/09/2001)

O Barato de Grace (Saving Grace, Nigel Cole, 2000) - Grace Treventhyn (Brenda Blethyn) reside numa pequena cidade inglesa, vivendo entre chás de senhoras e sua grande paixão - a jardinagem, quando fica viúva e se descobre em meio a dívidas e outra descobertas menos nobres sobre o seu esposo.

Passado o trauma da viuvez ela percebe que está para perder sua casa e juntamente com seu empregado faz-tudo Matthew (Craig Ferguson) resolve implementar uma plantação de maconha potencializada pelos conhecimentos de jardinagem que os leva a uma série de confusões impensáveis.

O filme se insere na linha das comédias inglesas de fundo social tais como “A Fortuna de Ned (Waking Ned Devine, Kirk Jones, 1998)” e “Ou tudo ou Nada (The Full Monty, 1997, Peter Cattaneo)", que funde a situação da classe operária britânica nos anos pós-Margaret Tatcher com o humor inglês ácido que tem um grande nível de tolerância e uma certa doçura, não menos ácida, em suas opções estéticas e soluções de roteiro.

Aqui temos um bom exemplar dessa safra onde pessoas comuns expõem suas “bizarrices” e seus problemas de forma humana e se unem para conseguir resolvê-los de formas engenhosas, com boas piadas e uma sucessão de fatos que não dá espaço a cansaço no seu ritmo, ainda que com certa insipiência em sua história e uma conclusão que não é satisfatória

O filme não se propõe a julgar a utilização da maconha, não tece grandes comentários morais, condenações, nem se propõe a ser um libelo pró-maconha, a droga apenas é incorporada a trama como um elemento que informa e que pontua a história.

O grande destaque do filme é a performance de Brenda Blethyn, que por ela recebeu prêmios e indicações, que consegue matizar sua Grace em todos os tons necessários, indo e vindo no seu processo de amadurecimento forçado pelas circunstâncias e que  não se fez linearmente, criando uma verossimilhança perfeita e possibiltando boas gags.

Uma boa comédia com diversão garantida e sorrisos generosos que o diretor Nigel Cole consegue manter o interesse quase o tempo todo.

Cotação: ***                                                                                                           

Inteligência Artificial (A I , Steven Spielberg, 2001) - Um filme a quatros mãos que tenta combinar a genialidade obsessiva de Stanley Kubrick e o faro do sucesso do “Peter Pan” Steven Spielberg é a definição histórica e do que resultou na prática essa obra cinematográfica.

O robô David, cujos sentimentos são reais, é o objeto dessa combinação, o pinóquio cibernético que questiona a idéia de humanidade e que na frieza de seus circuitos repercute a insanidade e as ambiguidades humanas a partir da sua existência ou da mera observação do que ocorre a sua volta.

Sua busca em torno da humanidade perdida quando do retorno do filho de seus pais/donos num mundo futurista é recheada de ironia e nutre seus neurônios/circuitos de uma espécie de dor cibernética que Kubrick já vislumbrava em seu Hal-9000 de 2001 Uma odisséia no Espaço (1968), em seus questionamentos.

O filme se propõe a confrontar esse processo de aprendizagem da humanidade com a própria desumanização do ser humano, inferindo um processo que já podemos observar .

Haley Joel Osment consegue encontrar o personagem ideal , pois o garotinho robô encontrar a perfeição no tom de representação e, provavelmente, na introversão do jovem ator cuja a maturidade artificial assombra seus entrevistadores, consegue ser um David monocromático incrivelmente matizado, revelando uma percepção fria da emoção que dimensiona o personagem.

Seus pais (Francis O’Connor e Sam Robards), entretanto, não conseguem se estabilizar nessa revolução emocional, suas mudanças de tom são compatíveis com a trama, mas carece de um grau maior de processamento das emoções.

O filme, entretanto, propõe questões demais que não desenvolve sobre a cibernética, talvez demonstrando que Spielberg apenas desejasse sublinhar com tom “kubrickiano” o seu filme, seqüências do Circo de Carnes e da cidade virtual se perdem em significado e pontuam em ação a história.

O grande destaque do elenco, alem de Osmentt (simbiótico com David), é Jude Law como Gigolo Joe,   demonstrando uma perícia física de seu robô dotado de talentos eróticos, confirmando sua presença entre os melhores atores do mundo na sua faixa etária, talvez o melhor, numa interpretação sublime e excepcional.

Kubrick provavelmente faria outro filme, Spielberg provavelmente não faria esse filme, mas a história acabou por gerar esse híbrido que consegue divertir (ainda que num tom amargo) e questionar (ainda que sem aprofundar) um mundo que se avizinha e por vezes, já nos circunda.

Cotação: *** ½

                                                                                                                                                                   LBS


 Dicas da semana:
(Período de 15/09-21/09/2001)

Moulin Rouge - O Amor em vermelho (Moulin Rouge, Baz Luhrmann, 2001) - Assistir o espetáculo visual proporcionado por “Moulin Rouge” é se deliciar com um bombardeio de referências “pop”, com um visual requintadíssimo e um trabalho incessante de câmera que parece utilizado para bombardear o público.

A epopéia musical de Baz Luhrmann se baseia num roteiro básico, a história de um romântico escritor que vai à Paris em busca de inspiração e uma carreira, a descoberta de um grande amor que lhe é proibido e os desdobramentos dessa proibição.

Construído sobre essas bases, Luhrmann pontua com personagens interessantes, dotados de um humor próprio, refina cada cena com detalhes que as realçam, e escolhe canções extremamente frescas na alma pop do século XX e encaixados na trama com grande habilidade.

Nicole Kidman confirma seu enorme talento, até se revelando razoável cantora e juntamente com o não menos ótimo Ewan MacGregor formam um casal excepcional, desempenham todas as facetas de seus personagens indo da farsa à tragédia com perfeição.

O elenco coadjuvante pontua o filme com não menos competência e tem em Jim Broadbent que vive o dono do Moulin Rouge seu grande destaque, desde já favorito a uma indicação ao Oscar - está ainda no filme “O Diário de Bridget Jones”- num desempenho impressionante que o coloca como dos melhores atores característicos do cinema inglês.

O filme, entretanto,  derrapa nos seus excessos e o melhor exemplo disso é o desempenho do ótimo ator americano John Leguizamo que vive um Toulouse Lautrec quase bufão cujas cenas são de extrema complexidade sempre, mas que em momentos são sublimes, em outros, pecam por uma super representação caricata demais que esvazia o personagem, já prejudicado pela pouca dimensão histórica que o roteiro lhe dá.

Uma trilha sonora que faz uso do que se fez de pop em todo o século XX, reinventando as canções e as adaptando ao roteiro, inclusive fazendo delas falas inteiras,  traz ao público uma empatia imediata ainda que apenas o incita a fazer o exercício mental de entender de onde foram tiradas e quais são as canções. Destaque para o dueto de Kidman e Mcgregor em “My Song” e a divertidíssima versão de “Like a Virgin” cantada por Broadbent e Richard Roxburgh, que vive o cruel duque, antagonista do filme.

Uma produção belíssima e de extremo capricho e uma direção segura de Lurhmann conferem ao filme uma força pouco vista em musicais e rara no cinema atual. Lurhmann evolui em sua obra, mantendo o nível de ótimos filmes, como o foram “Romeo + Juliet” e “Strictly Ballroom”, mas seu traço está mais firme se permitindo vôos bem ousados e geralmente com bom resultado.

Cotação: **** ½

                                                                                                                                                                   LBS


Dicas da semana:
(Período de 08/09-14/09/2001)

Amnésia (Memento, 2001, Christopher Nolan) - Um daqueles filmes em que dar qualquer detalhe estragará alguma surpresa que o público terá ao assistir. Um filme de suspense num clima soturno em que um investigador de seguros que não consegue guardar as lembranças por mais que alguns minutos tentando encontrar o assassino de sua esposa.

O roteiro do diretor Christopher Nolan constrói uma rede de informações que vão se confundindo e se confrontando ao longo da trama só se resolvendo na seqüência final quando tudo passa a ter sentido ou, ao menos, todas as peças se encaixam.

O bom elenco mantém o nível do filme. O australiano Guy Pearce tem um de seus melhores momentos em sua carreira conseguindo dar verossimilhança ao seu personagem tão multifacetado, mas é especialmente Joe Pantoliano, como o duvidoso Teddy, que rouba suas poucas cenas, num desempenho memorável já digno das prévias ao Oscar a ser entregue no ano que vem.

Um grande filme, daqueles que não se encontra facilmente; um grande roteiro, ainda que como todo quebra-cabeças pode parecer a alguns armado demais, mas não se pode negar o alto grau de diversão e até o desejo de rever todo o filme para verificar se tudo realmente se encaixa.

O primeiro grande momento do cinema americano do ano de 2001

Cotação : **** ½

O Dom da Premonição (The Gift, 2000, Sam Raimi) - Uma jovem viúva de uma cidadezinha do interior dos Estados Unidos tem a capacidade de premonição (o “the gift”- o dom” do título original e através das cartas se envolve em pequenas tramas familiares que se tornam problemáticas quando acontece um misterioso assassinato.

A viúva (Cate Blanchett) ao se envolver com uma de suas clientes (Hilary Swank, Oscar de melhor atriz com Meninos, não Choram) acaba por se contrapor ao seu violento marido (Keanu Reeves)  que termina sendo condenado por assassinato da jovem da alta sociedade (Katie Holmes, de Dawson’s Creek) graças a suas premonições.

O roteiro de Billy Bob Thornton tenta manter o clima do suspense, nem sempre conseguindo, mas é perfeito na descrição do clima de sordidez da pacata cidade, criando uma subtrama que é extremamente interessante, expondo os valores dessas comunidades e não os questionando diretamente, mas elucidando um painel humano extremamente rico.

A direção de Sam Raimi (Evil Dead, O Plano Simples) é segura e completa o roteiro extraordinariamente bem, mantém o clima de suspense, ainda que falho nesse quesito, mas conjuga todos os esforços cinematográficos e de produção para sublinhar a trama com a caracterização da cidadezinha.

O elenco está excepcional: Cate Blanchett confirma ser das melhores atrizes em atividade no cinema falado em inglês, numa atuação segura e extremamente desenhada em todos seus pormenores, tirando o máximo da trama; Giovanni Ribisi, faz do seu fronteiriço Buddy, um personagem denso na medida que foi pensado originalmente; Keanu Reeves, aparece extremamente bem como o violento caipirão esposo de Hilary Swank.

Um grande pequeno momento é a participação de Rosemary Harris como a avó já falecida da protagonista, que, numa rápida cena, dá uma outra dimensão ao talento de interpretar.

Um bom filme, divertido e que merece uma ida as salas de cinema.

Cotação: ***

Bufo e Spallanzani (Flavio R. Tambellini, 2001) - Adaptar uma das melhores tramas do mestre Rubem Fonseca ao cinema historicamente não tem sido tarefa fácil, geralmente os adaptadores perdem  a força da palavra escrita em imagens que tentam ser fortes ao reproduzi-las.

O escritor Gustavo Flávio (José Mayer) acaba por se envolver numa trama de assassinato que se confunde com uma história de seu passado que o levou a trocar de nome. Ao lado de uma de suas muitas namoradas, Minolta (Isabel Guerón) e auxiliado pelo policial Guedes (Tony Ramos) partem numa trama repleta de pormenores científicos que confluem juntos com a ação para seqüências finais surpreendentes.

O filme mantém a estrutura do livro homônimo, conseguindo ao máximo reproduzir o clima da obra de Fonseca, a trama científica sobre os sapos que dá razão ao título acaba por não se demonstrar eficaz, mas no todo o resultado é extremamente positivo.

O grande destaque do elenco é Tony Ramos que constrói o seu policial com extrema perfeição, pontuando excepcionalmente seu personagem com minúcias impressionantes; outras boas atuações são de Juca de Oliveira e do José Mayer, atores cuja sobriedade emprestam a seus personagens.

Talvez o grande erro de escalação do elenco seja de Isabel Guerón (estranhamente melhor atriz no festival de Gramado 2001) que parece estar fora de sintonia com o tom do filme, e faz de sua Minolta, um dos personagens ícones da literatura de Rubem Fonseca, uma mulher simplesmente aérea cuja o melhor de sua personalidade se revela por sua fixação em se desnudar a todo momento.

Um ótimo exemplo de que para fazer um bom cinema, não se necessita maiores pretensões intelectuais ou buscar premiações em festivais internacionais, basta uma boa história desenvolvida com competência.

Cotação: *** ½

                                                                                                                                                                   LBS      


Dicas da semana:
(Período de 01/09-07/09/2001)

O Diário de Bridget Jones (Bridget Jones’ Diary, Sharon Maguire, 2001) - A história da inglesa balzaquiana que num dado reveillon toma resoluções de mudança em sua vida e depois de uma sucessão de confusões enfim encontra seu grande amor se consagra nas telas de cinema vivida por Renee Zellwegger.

A atriz americana de filmes como Jerry Maguire, Um Amor Verdadeiro e A Enfermeira Betty, confirma seu talento de comediante, compondo brilhantemente a tal inglesa Bridget do livro de Helen Fielding, sendo o eixo de sustentação dessa agradável comédia.

A diretora Sharon Maguire não compromete a direção do filme, mantendo o ritmo de comédia leve, com piadas interessantes, mesmo num roteiro recheado de chavões e até com um certo ar ultrapassado, mas confirma a tese de que o bom humor inglês ainda que levemente gasto, é capaz de promover sorrisos.

A atuação do resto do elenco vem a se juntar nessa química dando o ar farsesco do filme que conjuga esses elementos picarescos com a sua essência que é os desvãos da vida de uma balzaquiana bêbada e frustrada, resultando num filme agradável.

No final, além da boa diversão, ficará marcada a atuação de Renee Zellwegger e a marcante presença de Hugh Grant, fazendo maravilhosamente o seu papel interpretando um mau-caráter em tom extremamente canastrão, ou seja, nada mais que Hugh Grant.

 Cotação: ***

Coisas Que Você Pode Dizer Só De Olhar Para Ela (Rodolfo García, 2000) - Um maravilhoso elenco feminino, em sua maioria americano, numa trama densa da lavra de Rodolfo García, filho de Gabriel García Marquez, explorando diversas facetas do universo feminino.

O filme, que não esconde sua origem televisiva, se esforça em visualizar mulheres que num dado momento são confrontadas com algumas impressões sobre elas ditas geralmente de forma direta por um outro personagem, e a partir desse momento cada uma delas desenvolve suas histórias que aos poucos vão se entrecruzando.

Destaca-se Holly Hunter como a gerente de banco que, em vias de fazer um aborto de um amante de longa data, se envolve com seu colega de banco, um desempenho correto da atriz que consegue se manter no primeiro time das atrizes americanas.

Outras boas histórias: o casal de lésbicas em que uma delas é uma doente terminal; e as irmãs, uma policial e a outra cega, que se dividem entre suas vidas sentimentais e especulação acerca de um suicídio objeto de investigação da primeira; ou mesmo da mãe de família que nutre um reprimido desejo por seu filho adolescente e por seu vizinho anão.

O roteiro consegue uma boa costura das histórias e com o bom elenco, o filme se torna uma experiência extremamente interessante de se assistir, libertando-se um pouco do tratado psicológico que talvez tenha pretendido ser e merecendo as citações para prêmios inclusive o respeitado prêmio de primeira obra no Festival de Cannes.

 Cotação: *** ½
 

                                                                                                                                                                   LBS

Final Fantasy (Direção de Hironobu Sakaguchi) - Times Square em ruínas ao fundo, quase que totalmente carbonizada, cercada por barricadas de forças terráqueas que tentam bloquear o exército alienígena. Com à morte de tocaia como se fosse uma sombra pronta para uma emboscada, Aki procura por um milagre, acreditando que os valores humanos da coragem, dedicação e do amor serão capazes de salvar o nosso planeta Terra.

Filme japonês para a criançada e jovens que curtem um pouco de ficção. Estrelam o filme, Alec Baldwin, Steve Buscemi e Donald Sutherland.

                                                                                                                                                        Portal Brasil®
                                                                                                                                                        Fernando Toscano

Kenoma (Eliana Caffé, 1998) -  O sonho do inventor que buscava o moto-contínuo, brilhantemente vivido por José Dumont, em uma trama bem delineada com possibilidades de leituras variadas, mas acima de tudo um filme agradável de se ver.
Cotação: *** ½

O primeiro Dia (Walter Salles e Daniela Thomas, 1999) - Personagens se cruzam nos último dia do milênio, um belo exemplo de crônica cinematográfica com elenco excepcional e uma fotografia de tirar o fôlego. Um dos melhores filmes do ano de 1999. Destaques para Fernanda Torres, Matheus Nachtgaerle e Nelson Sargento, um mestre da música e da intuição.
Cotação: ****

Ação entre Amigos (Beto Brant, 1998) - Quatro amigos se juntam para encontrar o torturador responsável por traumas de sua juventude. Uma trama seca, ríspida e que não dá trégua ao seu público. Além de ser um bom filme traz Leonardo Vilar, vivendo o torturador, num desempenho perto do sublime. Um raro filme nacional com ação bem conduzida.
Cotação: *** ½

                                                                                                                                                                   LBS


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