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E M B R A E R
Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.

 

                  A Embraer é hoje a 3ª maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. Com mais de 4.000 aviões produzidos (2009), voando em mais de  60 países e quase 17.000 funcionários (85% no Brasil) foi também, em 1999 e 2001, a maior exportadora brasileira e de 2002 a 2005 a segunda maior. Fundada em 19 de agosto de 1969 pelo Decreto-Lei 770, como empresa de capital misto, foi privatizada em 1994. O fundo de pensão PREVI (Banco do Brasil) e a Companhia Bozano detêm hoje 21,8% das suas ações com direito a voto e são os seus maiores acionistas individuais.

Embraer ERJ-135 prefixo G-RJXK da British Midland, em Edimburgo (Escócia) - 17.12.2001.                  Em 1999, a Embraer formalizou uma aliança estratégica com as maiores empresas aeroespaciais européias, que detêm hoje cerca de 20% de seu capital social. São elas: Snecma, EADS, Dassault Aviation e Thales. Isso facilitou a entrada em mercados mais fechados e competitivos. Seus primeiros aviões de sucesso no exterior,  foram o Bandeirante e o Xingú, turbo-hélices, que invadiram o mercado brasileiro e norte-americano em suas categorias e elevaram o nome da empresa como indústria internacional de aviação regional e comercial. Entretanto, como empresa estatal era deficitária, o govêrno federal resolveu leiloar a companhia num dos diversos leilões promovidos pelo BNDES e hoje é um grupo saudável, poderoso e muito lucrativo, num mercado extretamente competitivo.

            A Embraer possui toda uma família bem sucedida de aviões comerciais voltada à avião regional, onde o pioneiro foi o Brasília EMB-120. Compõem essa família também, o ERJ-135 (jato para 37 passageiros),  o ERJ-140 (jato para 44 passageiros) e o ERJ-145 para 50 passageiros, além das novas versões maiores: o EMB-170/175, EMB-190/100 e ERJ-190/200, para 70, 98 e 108 passageiros e o EMB-195 para até 118 passageiros. A Embraer detém hoje 45% do mercado mundial de jatos de transporte regional.

            A empresa desenvolve também um importante papel estratégico na aviação militar brasileira que possui hoje, entre seus equipamentos, 50% de modelos fabricados pela Embraer. Outras dezenas de forças aéreas mundiais utilizam suas aeronaves militares.

            A Embraer entrou definitivamente no mercado mundial corporativo ao efetuar, em Setembro de 2001, a entrega de seu primeiro jato executivo, o Legacy, baseado no ERJ-135. Ele disputa a fatia do mercado de jatos executivos de médio porte e já possui centenas de aeronaves vendidas.

            A Embraer formou, em 2003, uma parceria com a empresa alemã Liebherr International e, juntas, compõem agora a Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil S.A., empresa que dedicará ao segmento de trens de pouso e componentes hidráulicos. O principal destaque da Embraer em 2006 será a certificação do novíssimo EMB-195, com capacidade para até 118 passageiros e autonomia para pouco menos de 4.000 km. A aeronave será utilizada em rotas comerciais leves regionais e nacionais.  A Sede da Embraer fica no Estado de São Paulo com a indústria localizada em São José dos Campos.

            - A nova geração -

FOTO DA ATERRISSAGEM DE UM EMB-170 NAS CORES DA EMPRESA POLONESA LOT.             O EMBRAER 170 (foto ao lado) é o primeiro modelo de uma nova família de birreatores de transporte lançada em julho de 1999 para satisfazer as necessidades do mercado de aviação comercial. O vôo inaugural do EMBRAER 170 aconteceu em 19 de fevereiro de 2002. A nova família, que inclui também o EMBRAER 175, EMBRAER 190 e o EMBRAER 195, foi desenvolvida através de um programa multinacional de parcerias de risco. O programa, liderado pela Embraer, investiu acima de 850 milhões de dólares e incluiu parcerias com 16 indústrias aeroespaciais de renome mundial. 

            O emprego de modernas ferramentas gerenciais e de engenharia permitiu à Embraer desenvolver e entregar o primeiro membro desta família no primeiro trimestre de 2004. Essa nova família de aeronaves vai garantir a continuidade da linha de produtos comerciais da empresa no novo século e fortalecerá a sua participação no mercado de jatos de transporte regional, que atualmente já é de 45% (2006).

            A Embraer vendeu em junho/2003 185 aeronaves ERJ170, num valor superior a US$ 3 bilhões, se firmando como uma das maiores empresas exportadoras do Brasil. O ERJ170 tem autonomia para 3.889km, possui 70 assentos, comprimento total de 29,90 metros, envergadura de 26,00m, altura de 9,67m e 3,01m de largura da fuselagem interna.

            Em 2003 a Embraer também forneceu ao governo federal mais 03 (três) aeronaves EMB 145 configuradas e modificadas para atender aos requisitos do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM).

            A Embraer mantém suas atividades de engenharia, desenvolvimento e fabricação no Brasil, com quatro unidades industriais, em São José dos Campos, Eugênio de Melo, Botucatu e Gavião Peixoto - todas no Estado de São Paulo. Possui também um escritório de engenharia em Palm Beach Gardens, Flórida (Estados Unidos) e uma fábrica em Harbin, China, em associação com a AVIC II.

Fotografia da cabine do ERJ170, prefixo PP-XJA       O desenho interno privilegia o passageiro com alto nível de acabamento

ABAIXO, VISTA DA CABINE DE COMANDO E DO INTERIOR DO EMB-170AR

            Além disso possui centros de serviço e vendas de peças de reposição no Brasil, Estados Unidos, França, Espanha, Suíça, Austrália, China e Cingapura. Mantém ainda uma joint venture com a Liebherr da Alemanha da qual detém 60% do capital. Existe também a Harbin Embraer Aircraft Industry Company, Ltd., joint venture destinada a montagem final dos aviões da família ERJ 145 para o mercado chinês, criada em 02.12.2002.  O grupo é composto, no total, de 30 empresas operando em todo o mundo, incluindo a controladora.

            Os pedidos em carteira totalizavam, em 31 de dezembro de 2005, US$ 10,4 bilhões em ordens firmes (1.334 aeronaves) e mais US$ 13,6 bilhões em opções de compra ainda não confirmadas (545 aeronaves). O ano de 2005 se destacou pela eficácia industrial demonstrada pela Embraer ao atender um ousado plano de certificação e entrega das primeiras aeronaves EMB-175 e EMB-195 e pela decisão estratégica de ampliar investimentos no mercado de aviação executiva com o lançamento dos jatos Phenom 100 e Phenom 300 (o design interior está sendo concebido pela BMW Group DesignworksUSA).

 A FROTA COMERCIAL DA EMPRESA ==> EMB-195, EMB-190, EMB-175 E EMB-170, EM FORMAÇÃO, PELOS CÉUS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

 A FROTA COMERCIAL DA EMPRESA ==> EMB-195, EMB-190, EMB-175 E EMB-170, EM FORMAÇÃO, PELOS CÉUS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

            Em 2005 também foi entregue a 900a aeronave EMB-145 e o Legacy, lançado em 2000, teve 60 unidades vendidas para 15 países sendo renomeado para Legacy 600 para ajustar-se a nomenclatura dos jatos executivos da companhia. Posteriormente a empresa lançou o Lineage 1000, executivo de alto nível, baseado na plataforma do EMB-190.

            Veja a comparação de entregas entre 2004/2005:

2004: 87 EMB-145, 46 EMB-170, 01 ERJ-135, 01 EMB-145 (defesa) e 13 Legacy Executivo, totalizando 148.
2005: 46 EMB-145, 46 EMB-170, 14 EMB-175, 12 EMB-190, 02 ERJ-135, 01 EMB-145 (defesa), 06 Legacy 600 (defesa) e 14 executivos Legacy 600, totalizando 141.

            O EMB-195, maior jato da companhia, recebeu certificação da FAA em julho de 2006. Suas especificações máximas (variável de acordo com a versão): 122 lugares, peso máximo de decolagem: 52.290 kg., peso máximo de aterissagem: 45.800 kg., peso máximo de carga: 13.530 kg., capacidade de combustível: 12.872 kg., dimensões da cabine de passageiros (exceto cabine de comando): 28,17m x 2,74m e 3.889 km de autonomia. Sua primeira operadora foi a polonesa LOT Polish Airlines seguida da Alitalia City. São 600 aeronaves vendidas, até 31.12.2009, para 49 companhias aéreas em 33 países.

            FOTO DO EMB-195 PREPARANDO PARA ATERRISSAR NO AEROPORTO DE FRANKFURT MAIN, DIA 04 DE MAIO DE 2009. A AERONAVE ESTÁ VOANDO PARA A EMPRESA ITALIANA AIR DOLOMITI E SEU PREFIXO É O I-ADJL.

FOTO DO EMB-195 PREPARANDO PARA ATERRISSAR NO AEROPORTO DE FRANKFURT MAIN, DIA 04 DE MAIO DE 2009. A AERONAVE ESTÁ VOANDO PARA A EMPRESA ITALIANA AIR DOLOMITI E SEU PREFIXO É O I-ADJL.

            Em 29 de setembro de 2009 o EMB-190 recebeu certificação ISA +39ºC para operar em regiões de alta temperatura. Isso facilita a venda para países do Oriente Médio, Ásia (principalmente China e Índia), México e Austrália, além de algumas regiões da África.

            A Embraer possuía, até o final de 2009, 53,2% das ações na BOVESPA e 46,8% na NYSE (Estados Unidos). 25,9% das suas ações no Brasil estão na mão de investidores e 23,4% na mão de investidores nos Estados Unidos. Individualmente os maiores acionistas são: PREVI, com 14,1% das ações; Cia. Bozano, 7,7%; Franklin Resources In., 6,6%; Thornburg Investment Management's, 6,2%, Oppenheimer Fund's, 5,5%; BNDESPAR, 5,2%; Blarclays PLC, 5,1%.

 

            A maior operadora da Embraer na América Latina, fora a Força Aérea Brasileira, é a empresa aérea Azul, que opera 13 aeronaves (08 EMB-190AR e 05 EMB-195AR) além de 02 EMB-190LR já encomendadas e pendentes de entrega. A Embraer participa atualmente com 45% do mercado mundial de 30 a 60 assentos, 33% no mercado mundial de 31 a 90 assentos e de 23% no mercado mundial de 91 a 122 assentos, levando-se em conta as entregas já efetuadas e os pedidos firmes em carteira. É a terceira indústria aeronáutica do mundo após a Boeing (Estados Unidos) e Airbus (franco-alemã).

            Em 2009 a Embraer superou o ano de 2008 em quase 20% no total de aeronaves entregues: 244. Destas, 93 são do modelo de jato executivo Phenom 100, que iniciou as suas operações em 2008 e tem um custo unitário próximo a US$ 3,5 milhões. Foram entregues 115 aeronaves executivas. Já na aviação comercial foram entregues 122 aeronaves (em 2008 foram 162). As maiores quedas foram do EMB-170 (11 contra 55 em 2008) e do EMB-190 (62 contra 78 em 2008). O EMB-190 foi cotado no final do ano, na sua versão básica, em US$ 39,5 milhões por unidade. A companhia fechou 2009, na divisão de aviação comercial, com 265 pedidos firmes de compra e 722 opções de compra, somando US$ 16,6 bilhões em pedidos firmes (2008 fechou com US$ 20,9 bilhões em pedidos firmes). Já as aeronaves militares tiveram pouco peso no total de vendas (07 em 2009 contra 06 em 2008). A empresa possui 17 mil funcionários

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