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M E D I C I N A E S A Ú D E
Hepatite B (VHB)
Visão geral:
O vírus da hepatite B (VHB), que causa uma séria forma de hepatite, é transmitido quando o sangue ou fluidos orgânicos contaminados por ele penetram na corrente sangüínea, através de injeções ou ferimentos.
O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite materno. Todas essas secreções podem eventualmente transmitir o vírus, que é bastante resistente ao meio ambiente.
Em um número significativo de pacientes, o meio de transmissão não é identificado.
De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoas foram contaminadas pelo VHB. Dessas pessoas, 300 milhões evoluíram para doença crônica (2002).
As principais vias de transmissão do VHB:
1) Da mãe para o bebê;
2) contato sexual sem preservativo;
3) através de agulhas, seringas, transfusões ou ferimentos;
4) transplante de órgãos ou tecidos;
5) profissionais de saúde, agente penitenciários e os usuários de drogas injetáveis são os maiores grupos de risco para a infecção pelo VHB através da transmissão por sangue contaminado.
Além disso, é muito comum a transmissão do VHB aos membros de uma mesma família através do uso compartilhado de escovas de dente, barbeadores e lâminas contaminadas. Tatuagens e piercings feitos com agulhas contaminadas também transmitem o vírus.
O programa Nacional de Imunizações está implementando gradativamente a vacinação em todo o país para a faixa etária menor de 20 anos e além disso, é importante usar o preservativo durante o contato sexual, já que o vírus é facilmente transmitido dessa maneira.
Prevenção:
A maior parte das opções terapêuticas para prevenir ou tratar a infecção pelo VHB envolve o uso de medicamentos que irão estimular o sistema de defesa do indivíduo, obtendo, assim, respostas imunológicas naturais. Pacientes com cirrose também podem ser submetidos a tratamento. Nesses casos é importante realizar exames para detecção do câncer de fígado (CHC ou carcinoma hepatocelular).
Os pacientes com infecção aguda pelo VHB normalmente se recuperam espontaneamente e não necessitam de terapia antiviral. Contudo, os pacientes que desenvolvem a hepatite crônica B devem receber tratamento para limitar as complicações relacionadas à infecção em longo prazo.
A vacinação é, hoje, o método mais adequado para impedir a disseminação do vírus da hepatite B. O atual calendário de vacinação impõe a imunização de recém-nascidos, o que não significa que adultos não devam ser vacinados.
As vacinas mais comumente utilizadas estão baseadas no antígeno HBs. Oferecem proteção contra o VHB em aproximadamente 95% dos indivíduos imunocompetentes vacinados. Normalmente são administradas três doses. Após a primeira dose, o intervalo para a segunda e a terceira é de 1 e 6 meses, respectivamente.
Tratamento:
Pacientes com infecção aguda normalmente curam-se espontaneamente e não precisam de terapia contra o vírus. Os pacientes com hepatite crônica devem ser tratados para limitar as complicações associadas com a infecção em longo prazo.
Objetivos do tratamento |
- inibir
a multiplicação do VHB; |
Não há um tratamento padrão para a hepatite B, porém vários agentes estão sendo usados na prática clínica:
Interferon alfa (IFN-) - é muito usado no tratamento da infecção crônica pelo VHB, pois estimula o sistema de defesa natural do indivíduo a combater a infecção.
Em média, 30% a 40% dos pacientes respondem à terapia com IFN-.
Durante o tratamento, a resposta é avaliada, dentre outras maneiras, pela soroconversão, que é o desaparecimento do antígeno HBe e surgimento de anticorpos anti-HBe. Geralmente isso ocorre 2 a 4 meses após o início do tratamento, quando os níveis de RNA do VHB diminuem rapidamente (diminuição da carga viral). No entanto, a inflamação do fígado ainda pode ser detectada vários meses após a soroconversão.
Agentes antivirais - inibem a multiplicação do vírus. Os agentes antivirais (vidarabina, aciclovir, ribavirina, lamivudina, foscarnet) inibem a multiplicação viral por interromper a síntese do DNA do VHB.
Os agentes antivirais inibem a multiplicação do vírus. A enzima DNA-polimerase é responsável pela "montagem" de novas tiras do DNA na célula infectada. Os antivirais agem nesse processo, reduzindo a taxa de produção de novos filamentos de DNA viral, ou seja, de novos vírus.
A lamivudina é um agente que vem ganhando espaço no tratamento da hepatite crônica B. Em doses orais superiores a 100 mg/dia ela suprime o VHB, porém, se o tratamento for interrompido, o vírus volta a se multiplicar. O tempo de uso da medicação ainda não foi definitivamente estabelecido.
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