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MERCADO DE RENDA VARIÁVEL
Bolsa de Valores


"FAQ" - Principais dúvidas
 

O que é bolsa de valores?
O que é renda variável?
O que são ações?
Quais são os tipos de ações existentes?
O que é um clube de investimento?
O que são valores mobiliários?
O que são debêntures?
O que são dividendos?
O que são bonificações?
O que é subscrição de ações e direito de subscrição?
O que é uma corretora?

O que é home broker?
Quem controla o mercado de ações no Brasil?
O que é o IBovespa?
O que é Mercado Primário e Mercado Secundário?
O que é Mercado Fracionário?
O que é Mega Bolsa?
O que é liquidação das operações?
O que são IPOs?
O que é governança corporativa?
O que é o "Novo Mercado" e o que são os diferentes níveis de governança corporativa?
Como iniciar os investimentos em renda variável?

O que é bolsa de valores?
          
 Bolsa de valores é o local onde se negociam ações e outros títulos. A principal bolsa da América Latina é a BMF& BOVESPA, com sede em São Paulo (SP) - www.bmfbovespa.com.br - e, no Brasil, as bolsas são supervisionadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM - www.cvm.gov.br -, que é um órgão estatal, criada pela Lei nº 6.385/76.
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários. Ações só podem ser negociadas na bolsa, através de agentes credenciados, como corretoras (no site da BOVESPA você tem a lista atualizada). Você pode conhecer a BOVESPA sozinho ou com um grupo de pessoas (acima de vinte pessoas é necessário agendar).

O que é renda variável?
           
Como o próprio nome sugere, renda variável é toda a aplicação que não se pode estabelecer um percentual fixo de ganhos. Como o mercado de ações é dinâmico, milhares de compras e vendas, o mercado é muito volátil, se alternando segundo a segundo. São milhões de ordens de compra e venda ao mesmo tempo e a lei da oferta e da procura fazem as ações subirem ou caírem. Logicamente que existem uma série de fatores que podem influenciar também na valorização das ações, mas isso é discutido em tópicos específicos aqui mesmo no "Portal de Renda Variável". O mercado de ações é, portanto, renda variável.

O que são ações?
           
Ações são pequenas partes de uma empresa, representada por títulos. Com uma ou mais ações você se torna sócio de uma empresaa. Sendo mais formal, podemos definir ações como títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. Tendo ações você se torna sócio de uma empresa e têm direitos assegurados em Lei em decorrência disso, inclusive direito a receber dividendos e bonificações se a empresa der lucro. Você pode comprar e vender quando bem desejar utilizando um intermediário, que pode ser uma corretora de valores ou um banco, ou mesmo através de um clube de investimentos.

            Não existe um valor mínimo exigido para investir na Bolsa. Isso varia em função do preço das ações que se deseja comprar e até mesmo da corretora que você escolher. Uma alternativa para quem está começando é participar de um clube de investimento, associação na qual várias pessoas contribuem com uma pequena quantia e, com isso, acumulam mais recursos para investir, além de outros benefícios fiscais.

Quais são os tipos de ações existentes?
            As ações podem ser:

            As ações preferenciais podem ainda ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição geral das classes de ações.

O que é um clube de investimento?
            É um grupo de pessoas que desejam investir seu dinheiro em ações. Ele pode ser criado por empregados ou contratados de uma mesma entidade ou empresa ou, ainda, por um grupo de pessoas que têm objetivos em comum, como professores, metalúrgicos, donas-de-casa, médicos, aposentados, entre outros. Para criar o Clube de Investimento, você vai precisar de um administrador - que pode ser uma corretora BM&FBOVESPA, fazer o registro na BOVESPA e na Receita Federal e ter um rígido controle interno dos investimentos e valores individuais aplicados.

            O clube de investimento possui inscrição na Receita Federal, para controle fiscal do clube (CNPJ) e um administrador que representa todos os outros e pode operar à vontade em nome dos demais, por isso é importante que haja confiança no administrador. O imposto a ser recolhido também é diferenciado. Para pessoas que possuem pequenos valores (até R$ 10 mil, como sugestão) a melhor opção é um clube de investimento. Existem, entretanto, pessoas com altos valores sendo administrados por esses clubes. A decisão é de cada um.

O que são valores mobiliários?
           
Valores mobiliários são títulos com valor financeiro. Podem ser ações, bônus de subscrição (preferência na compra de novas ações), debêntures (títulos que as empresas emitem e que garantem aos compradores uma remuneração certa em prazos definidos) ou notas promissórias (títulos de crédito emitidos pelas empresas, que dão a seu titular o direito de crédito contra a emitente).

O que são debêntures?
           
Debênture é um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direitos contra a emissora, nas condições constantes da escritura de emissão. Para emitir uma debênture uma empresa tem que ter uma escritura de emissão, onde estão descritos todos os direitos conferidos pelos títulos, suas garantias e demais cláusulas e condições da emissão e suas características. A expressão inglesa derivada — debênture — é geralmente mais empregada no Brasil do que a sua correspondente francesa obligation, também adotada na legislação brasileira (como obrigações).

            Debêntures são valores mobiliários emitidos pelas sociedades anônimas, representativas de empréstimos contraídos pelas mesmas, cada título dando, ao debenturista, idênticos direitos de crédito contra as sociedades, estabelecidos na escritura de emissão. A captação de recursos pela sociedade através de debêntures gera um lançamento contábil em seu ativo (caixa) e outro em seu pasivo (circulante e/ou exigível a longo prazo).

            A finalidade desse tipo de financiamento é a de satisfazer, de maneira mais econômica, as necessidades financeiras das sociedades por ações, evitando, com isso, os contra-tempos das constantes e caras operações de curto prazo, junto ao mercado financeiro. Dessa forma, as sociedades por ações têm à sua disposição as facilidades necessárias para captação de recursos junto ao público, a prazos longos e juros mais baixos, com atualização monetária e resgates a prazo fixo ou mediante sorteio, conforme suas necessidades para melhor adequar o seu fluxo de caixa.

O que são dividendos?
            Uma empresa deve dividir os lucros com seus acionistas. Essa parcela direcionada aos detentores de ações é conhecida como dividendo. Ou seja, os dividendos correspondem à parcela de lucro distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade de ações detida, apurado ao fim de cada exercício social. O estatuto social de uma companhia pode estabelecer o dividendo mínimo a ser distribuído, desde que não seja inferior a 25% de seu lucro líquido ajustado. Caso não haja previsão no estatuto social, o dividendo obrigatório deve corresponder, no mínimo, à metade do lucro líquido ajustado.

            Os dividendos podem chegar ao investidor de duas maneiras:

  • 1. O pagamento de dividendos dos acionistas que detém ações no livro de registros da empresa é realizado diretamente pela empresa aos acionistas por meio de crédito em conta corrente ou disponibilizado no caixa do banco da empresa, mediante apresentação de documentos.

  • 2. Para aqueles que têm suas ações custodiadas na CBLC, os valores são repassados pela empresa à CBLC que os repassa para os Agentes de Custódia, responsáveis pelo repasse do pagamento aos acionistas.

O que são bonificações?
          
 São ações concedidas pelas empresas. Advém do aumento de capital de uma sociedade, mediante a incorporação de reservas e lucros, quando são distribuídas gratuitamente novas ações a seus acionistas, em número proporcional às já possuídas.

O que é subscrição de ações e direito de subscrição?
            A subscrição é um aumento de capital deliberado por uma empresa, com o lançamento de novas ações, para obtenção de recursos. Os acionistas da empresa têm preferência na compra dessas novas ações emitidas pela companhia, na proporção que lhe couber, pelo preço e no prazo preestabelecidos pela empresa. Essa preferência detida pelos acionistas é chamada de direito de subscrição. O direito de subscrição é um ativo negociado no pregão da BM&FBOVESPA, no decorrer do prazo preestabelecido para o exercício do direito de subscrição. Transcorrido o prazo, o ativo deixa de existir.

            Direito de subscrição é um direito de preferência do acionista de subscrever (adquirir) novas ações de uma companhia aberta, quando do aumento de capital desta, na proporção das ações que já possuir. Isso significa que é permitido ao acionista comprar novo lote de ações lançado pela empresa por um valor preestabelecido e em período determinado. Este direito pode ser negociado no mercado secundário da BM&FBOVESPA, o que permite ao acionista transferi-lo a terceiros.

            O acionista que não efetuar a subscrição no período estipulado perde seu direito e não tem restituição do valor pago antecipadamente pelo direito, já que esse papel deixa de existir, perdendo seu valor, após o período de subscrição.

O que é uma corretora?
           
Corretoras são instituições que compram e vendem ações para você, diretamente, ou indiretamente - através do seu home broker. As corretoras constituem instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da BM&FBOVESPA. Para se credenciar como corretoras estas depositam um capital mínimo junto ao Banco Central (hoje o exigido mínimo é de R$ 50 milhões) como garantia para os seus clientes. As corretoras possuem sistemas interligados com as bolsas de valores e você opera o sistema, no seu equipamento, através do sistema fornecido pela corretora - chamado home broker. Cada uma tem seu próprio sistema - e seu home broker seu próprio nome -, mas todos esses sistemas seguem algumas exigências mínimas legais de requisitos e de segurança.

            As corretoras também cobram pelas operações que você faz através do seu home broker. Você deve checar o perfil da corretora escolhida, checar no Banco Central, junto a clientes, instituições financeiras ou especialistas do mercado e analisar o sistema e o suporte oferecido por cada uma delas antes de fazer uma opção. Todas elas fornecem atendimento online e suporte, bem como técnicos e analistas para dar o necessário apoio ao investidor com análises técnicas e projeções. Existem algumas bem antigas que seus proprietários chegaram a ser dirigentes da Bovespa no passado. Hoje o sistema de controle dessas corretoras, no Brasil, é muito grande o que traz grande segurança aos investidores - há muitos anos não se houve falar em fraude nem em quebra de corretora.

            A BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados (BSM) mantém e administra o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos, que tem a finalidade exclusiva de assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação ou omissão de corretora ou de agentes de compensação ou de custódia, em relação à intermediação de negociações realizadas na Bolsa.

O que é home broker?
    
       Home broker são sistemas de informática que servem para interligar você, através de uma corretora, com a bolsa de valores.
É o processo que permite a negociação de ações via internet. O home broker está interligado ao sistema de negociação da BM&FBOVESPA e permite que você envie ordens de compra e venda de ações diretamente do seu equipamento, na sua casa, trabalho ou em qualquer lugar, através de um notebook ou mesmo lan house (embora isso não seja recomendável por questões de segurança).

Quem controla o mercado de ações no Brasil?
        
   O controle do mercado de ações no Brasil está a cargo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - www.cvm.gov.br, órgão estatal. A
 Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal. A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários. Entretanto, a CVM não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação divulgada pelas companhias; zela pela sua regularidade e confiabilidade e, para tanto, normatiza e persegue a sua padronização.

A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa. O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado, passando pelas multas pecuniárias. A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente destinada a prestar orientação aos investidores ou acolher denúncias e sugestões por eles formuladas. Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva o mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, a CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decisão da Justiça.

O que é o IBovespa?
           
O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro, pois retrata o comportamento das principais ações negociadas na BM&FBOVESPA. Ele é formado a partir de uma aplicação imaginária, em Reais, em uma quantidade teórica de ações (carteira). Sua finalidade básica é servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, as ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro negociados no mercado à vista. Como as ações que fazem parte dessa carteira têm grande representatividade, podemos dizer que se a maioria delas estiver subindo, o mercado, medido pelo Índice Bovespa, está em alta, e se estiver caindo, está em baixa.

            O IBovespa é alterado, segundo a segundo, de acordo com o comportamento de mercado e os principais sites de economia, bem como meios de comunicação, corretoras e a própria Bovespa informam o índice de fechamento, que serve para análise dos técnicos e de investidores.

            Periodicamente, são realizadas reavaliações para que o índice acompanhe as mudanças do mercado e continue representando fielmente o seu comportamento. Na BM&FBOVESPA, as revisões são feitas a cada quatro meses (com base nos dados de negociação dos 12 meses anteriores), quando se verifica se alguma ação ainda não pertencente está atendendo aos critérios de inclusão (e nesse caso ela será incorporada à nova carteira), e se as ações incluídas nos índices continuam cumprindo esses critérios. Se uma ação não atende mais aos critérios necessários, ela será retirada da carteira, conforme estabelecido na metodologia de cada índice. As vigências das carteiras dos índices da BM&FBOVESPA são: janeiro a abril; maio a agosto; setembro a dezembro.

O que é Mercado Primário e Mercado Secundário?
            O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de recursos para a empresa. Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título. Ou seja, no Mercado Primário, quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar. No Mercado Secundário, o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza em Bolsa de Valores correspondem ao Mercado Secundário.

O que é Mercado Fracionário?
           
Toda empresa tem suas ações negociadas em lotes, que podem ser de uma, dez, 100 ações, etc.

            Se, por exemplo, você não desejar comprar um lote-padrão de 100 ações, mas sim 150 ações, é necessário usar o mercado fracionário. Neste caso, o lote-padrão, ou seja, as 100 ações, serão negociadas no mercado integral e as 50 restantes, no fracionário.

            Você reconhece a negociação e a ação fracionária pela letra "F". Exemplo: uma ação da Petrobrás PETR4 no mercado fracionário é escrita PETR4F.

O que é Mega Bolsa?
           
Mega Bolsa é o sistema de informática utilizado pela BOVESPA para o movimento de ordens de compra e venda de ações. Apenas as corretoras e operadores credenciado tem acesso direto ao Mega Bolsa. Os investidores operam o Mega Bolsa indiretamente, acessando o sistema através do home broker desenvolvido pelas corretoras.

O que é liquidação das operações?
           
Após a realização do negócio, ocorre a liquidação da operação: processo pelo qual se dá a transferência da propriedade dos títulos e o pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido. Para você ter disponibilizado o valor na sua conta-corrente fora da corretora você deverá pedir o resgate do valor disponível após a liquidação das operações que leva três dias úteis. Após esse período para a liquidação das operações o resgate é imediato e as corretoras transferem os valores por TED ou DOC.

            A liquidação das operações é feita pela CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, que é a responsável pelos serviços de guarda centralizada, compensação e liquidação das operações realizadas nos mercados da BM&FBOVESPA, Segmento Bovespa (à vista, derivativos, balcão organizado, renda fixa privada, etc.). A CBLC é a única central depositária de ativos no Brasil para o mercado de ações e oferece também, desde 2001, serviços para o mercado de títulos de renda fixa corporativa.

O que são IPOs?

            IPO é a sigla para a expressão em inglês Initial Public Offering, que significa a abertura do capital de uma empresa no mercado acionário. Explicando de forma simples, é quando a empresa avalia quanto ela vale, divide esse valor em ações e coloca para serem negociadas na bolsa de valores. As regras para o lançamento de um IPO são bastante rigorosas e quando lançadas, geralmente, movimentam bilhões de dólares.

O que é governança corporativa?
           
Governança Corporativa pode ser definida como o esforço contínuo em alinhar os objetivos da administração das empresas aos interesses dos acionistas. Isso envolve as práticas e os relacionamentos entre os Acionistas/Cotistas, o Conselho de Administração, a Diretoria, uma Auditoria Independente e até mesmo um Conselho Fiscal. A boa governança corporativa permite uma administração ainda melhor e a monitoração da direção executiva da empresa. A empresa que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como linhas mestras transparência, prestação de contas e equidade.

O que é o "Novo Mercado" e o que são os diferentes níveis de governança corporativa?
            O Novo Mercado é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de práticas de governança corporativa adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. Essas regras ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das informações usualmente prestadas pelas companhias entre outros benefícios.

A principal inovação do Novo Mercado, em relação à legislação, é a proibição de emissão de ações preferenciais. Porém, esta não é a única. A adesão a essas práticas de governança distingue a companhia como Nível 1, Nível 2 ou Novo Mercado dependendo do grau de compromisso assumido pela empresa:

Como iniciar os investimentos em renda variável?
           
Se você possui recursos em caderneta de poupança, conta-corrente, imóveis alugados, veículos ou outro ativo que não tenha necessidade a curto prazo a minha recomendação é ir direto para a bolsa de valores. Quais os passos para iniciar as operações?

1º) Escolha a corretora com que você vai operar. Existem diversas, cada uma com um perfil e custos diferenciados. Procure analisar o site de cada uma (a listagem está no site da BOVESPA ou procure "Corretoras" diretamente num site de busca. Procure dar preferência para as que dão prioridade para pequenos investidores (algumas nem aceitam pessoas jurídicas) e que sejam antigas. Coloque o nome delas nos sites de buscas e veja se existem reclamações ou algum fato desabonador (difícil);
2º) Escolhida a corretora você terá que fazer um pequeno cadastro e enviar documentação para que elas abram uma conta-corrente para vocês no Banco BM&F (096). Será a sua conta-corrente na BOVESPA de onde o seu dinheiro será debitado e creditado nas operações de compra e venda de ações. Geralmente em uma semana você recebe o contrato assinado e as senhas para acesso. Isso feito vá até o site da corretora e baixe (faça o download) do sistema de home broker deles. Procure entendê-lo muito bem antes de operar, tire dúvidas pelo suporte online e por telefone. Não opere antes de ter domínio do sistema;
3º) Com o dinheiro na sua conta-corrente bancária faça a transferência para a conta-corrente do Banco BM&F do valor que deseja aplicar. Sempre o dinheiro sairá da conta cadastrada para a conta na BM&F e, no resgate, voltará da conta-corrente na BM&F para a sua conta cadastrada para receber os créditos. Não há risco de terceiros receberem para você já que o crédito só vai para pessoa com o mesmo CPF cadastrado no Banco BM&F;
4º) Mesmo que você possua um valor maior inicie com pequenas operações. Um exemplo: utilize um pequeno capital de risco, que você não se preocupará muito com eventual perda. Suponhamos que você tem R$ 20 mil disponíveis. O dinheiro já estará disponível para aplicação (e você visualizará isso no seu home broker), mas inicie com pequenas compras (R$ 500,00 ou R$ 1.000,00). Compre, venda, faça stops e procure entender o sobe/desce das ações. Procure entender o porque da alta ou baixa da ação escolhida. Procure montar uma carteira com ações de empresas que você tenha um bom conhecimento. Ações de grandes bancos, Petrobras e Vale são bem seguras, mas a rentabilidade nem sempre é a melhor. Procure ir devagar, evite derivativos e invenções mirabolantes no começo. Assim você diminui o risco e aprende a conhecer o sistema como um todo. Sempre veja o seu saldo disponível e também o saldo e ações custodiadas (o que você comprou). No home broker você tem isso e mais uma infinidade de dados e informações. Lembre-se que para cada operação de compra e venda você tem um custo. Algumas corretoras cobram percentuais, outras valores fixos. Penso que valores fixos é melhor porque se você aplicar pouco ou muito o valor será sempre o mesmo e você saberá, antecipadamente, o custo de cada operação;
5º) Tenha em mente que sempre que necessitar resgatar um dinheiro aplicado em ações este só estará disponível na sua conta na BM&F três dias úteis após concluída a venda. Após esses três dias, pelo próprio sistema, você mesmo poderá solicitar o resgate e a corretora deposita na conta-corrente do banco cadastrado, via TED ou DOC. Procure ter ciência dos custos para operações de compra e venda que a sua corretora cobra bem como do imposto de renda nas operações na BOVESPA. Aqui no site você tem todas essas informações, mas caso surjam dúvidas não hesite em perguntar para a sua corretora ou consultar o site da BOVESPA que tem detalhada toda essa questão fiscal. Evite operações de day trade (compra e venda no mesmo dia). O imposto é maior, embora em alguns casos compense, você deve ter experiência para fazer essas operações e calcular o ganho real;
6º) Faça um controle, numa planilha, de todas as suas operações. Isso facilitará muito no cálculo do imposto devido, que você deverá recolher, via DARF/GRU até o último dia do mês subsequente das operações (desde que o movimento de compra e venda supere R$ 20 mil).

            De resto procure estar atento a notícias econômicas, visite o site das empresas que você possua ações e das que você tem pretensão de operar, bem como as análises da sua corretora (geralmente são diárias). Sugerimos também que você leia livros e faça cursos básicos (na BOVESPA é de graça e a inscrição é feita pela própria Internet).

FONTES: Fernando Toscano, Base de dados do Portal Brasil, BMF&BOVESPA, CVM E CBLC.

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