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MERCADO DE RENDA VARIÁVEL
Bolsa de Valores


Fundos aumentam foco em renda variável
Por "O Estado de São Paulo" (*) - 09.02.2010

As novas normas para os fundos de pensão, anunciadas em setembro de 2009 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que permitem maior exposição à renda variável (de 50% para 70%), levaram alguns fundos a investir mais nesta área.

A afirmação é do presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José de Souza Mendonça. Segundo ele, um dos fundos que aumentou sua exposição foi a Petros. "Quando a bolsa voltou a subir, alguns fundos já tinham entrado", disse. "Agora, eles devem estar assustados", afirmou, referindo-se à queda acumulada neste ano no índice Ibovespa, em torno de 6%.

O executivo afirmou que, em sua opinião pessoal, os fundos não têm necessidade de investir em renda variável devido ao seu foco no longo prazo, mas isso depende da política de cada instituição. "Para mim, bolsa é mesa de jogo", afirmou. As novas regras para os fundos também permitiram maior exposição a investimentos no exterior (de 3% para 5%), o que não despertou maior interesse, segundo Mendonça.

Questionado sobre a expectativa de alta na taxa básica de juros da economia (Selic), o executivo afirmou que alguns fundos focados em renda fixa tendem a aumentar sua exposição neste segmento.

No entanto, ele destacou que a meta atuarial dos fundos, composta por Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais uma taxa, também pode subir com a alta dos juros. Mendonça diz que os fundos atualizam suas metas atuariais constantemente para se adequar à realidade econômica. A maior parte dos fundos tinha meta de INPC mais 6% em 2008, mas atualmente muitos reduziram para INPC mais 5%, de acordo com o presidente da Abrapp.

Ele defendeu que os fundos devem trazer sua meta para juros mais baixos, porque qualquer alta pode ser momentânea. "Acho mais previdente esperar um juro mais baixo. Se o juro for maior, ótimo", afirmou. A entidade não fez previsões sobre a rentabilidade dos fundos neste ano devido à instabilidade causada pelo ano eleitoral. "Qualquer previsão é arriscada", disse.

FONTE: O ESTADO DE SÃO PAULO / ABRAPREV (Clipping).

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