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MERCADO DE RENDA VARIÁVEL
Bolsa de Valores


Modelo reduz os custos na hora de rebalancear carteira
Por Luciana Monteiro (*) - 12.03.2010

Um dos grandes benefícios de investir num fundo de fundos está no imposto de renda. Se o investidor resolvesse rebalancear sua carteira de investimentos toda vez que o cenário muda, teria de voltar à estaca zero na contagem do tempo para ter acesso às alíquotas menores de imposto de renda, ressalta Eduardo Castro, superintendente-executivo de gestão de fundos da Santander Asset Management. Vale lembrar que, no caso dos fundos DI, renda fixa e multimercado, o IR varia de 22,5% a 15%, conforme o tempo que o investidor permanece na aplicação.

Além do Multiportfólio, no qual o gestor aplica somente em multimercados, o Santander tem uma família de fundos de fundos chamada Investimento Personalizado. Nela, é possível encontrar duas modalidades: um portfólio mais arrojado e outro mais conservador. Nas duas carteiras, a equipe do banco faz o rebalanceamento periódico uma vez por mês. E não são apenas multimercados que podem compor as duas carteiras - também fundos DI, renda fixa, de dívida externa e de ações.

Como os fundos multigestor aplicam em várias carteiras, a taxa de administração que o investidor pagará compreende a taxa média dos fundos onde investe acrescida do percentual cobrado pelo gestor. Por isso, os prospectos desses fundos trazem a informação sobre a taxa mínima e a máxima que pode ser cobrada. Alguns gestores fazem questão de deixar claro para o cliente qual o percentual referente ao trabalho de gestão, ou seja, da escolha efetivamente das carteiras.

E esse é um aspecto que merece atenção do investidor, avalia Castro. O que o investidor vai pagar no final compreende a taxa média dos fundos em que a carteira aplica acrescida do percentual cobrado pelo gestor.

O investidor deve ficar atento também aos possíveis conflitos de interesse na escolha das carteiras que compõem o fundo. Isso porque é praxe no mercado a utilização da chamada taxa de rebate - percentual da taxa de administração dos fundos indicados. O gestor pode, por exemplo, montar um fundo composto somente com carteiras que ofereçam a ele as maiores taxas de rebate.

De acordo com Castro, o mercado vem caminhando para um certo tabelamento dos rebates. "Além disso, se o rebate for parte importante da seleção dos gestores, os retornos serão inconsistentes e isso será um tipo no pé", avalia. "A satisfação do cliente é com a rentabilidade final, e um gestor que leve em conta apenas os rebates ao fazer a seleção da carteira terá vida curta."

No Itaú, a área de fundos de fundos é avaliada de acordo com a performance dos portfólios e não por receita. No HSBC, os rebates são, inclusive, negociados em outra área do banco, separada da área de fundos de fundos.

FONTE: Luciana Monteiro (Valor Econômico).

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