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- M E D I C I N A -

REPORTAGEM ESPECIAL
Metabolismo turbinado
Por Fernando Toscano (*)

            Quem deseja emagrecer, ou fazer reeducação alimentar, já deve ter ouvido falar em "acelerar o metabolismo". Esta expressão entrou de vez no dicionário de nutricionistas, nutrólogos e endocrinologistas, pois é uma maneira de tornar o emagrecimento mais estável e evitar o efeito platô (quando o corpo se acostuma com a perda de peso e começa a não responder mais à dieta).

            As diferenças de metabolismo entre as pessoas explicam porque uma pessoa magra que come muito não engorda "nem por decreto". O organismo dessas pessoas tem taxa metabólica elevada, ou seja, queima calorias mais rapidamente do que uma pessoa gorda que come a mesma quantidade de calorias diariamente. Por isso é que não se deve seguir a dieta da amiga ou do colega e nem acreditar em fórmulas milagrosas. Cada pessoa deve encontrar a melhor forma de reeducar a alimentação para manter o peso saudável e a saúde em dia.

Acelerando o metabolismo:

            A variação da taxa metabólica é influenciada por vários fatores como idade (quanto mais velho mais lento), sexo (homens geralmente têm metabolismo mais rápido), questões genéticas, alimentação e prática de exercícios. Afinal, cerca de 70% da energia produzida por nosso corpo é utilizada no metabolismo basal e 10% é utilizada no processo natural de metabolização dos alimentos.

            Segundo a nutricionista Flávia Ramos, não é tão difícil ajudar o metablismo a funcionar: "Para acelerar o metabolismo o primeiro passo é comer de três em três horas. Assim seu corpo vai recebendo a informação e lembrando que deve trabalhar mais rapidamente. Quem acha que, para emagrecer, deve ficar horas sem comer está totalmente enganado. Comendo pouco e várias vezes ao dia os seus hormônios ficam controlados, você reduz o apetite para a próxima refeição, melhora a digestão, o funcionamento intestinal e ainda queima mais calorias".

            Os alimentos termogênicos, ou sejam, aqueles que produzem mais energia para serem metabolizados do que o número real de calorias que eles possuem - como, por exemplo, a pimenta, o gengibre, o chá verde, a mostarda, a laranja, a cafeína e até a água gelada - ajudam a aumentar o metabolismo, mas somente eles não resolvem a questão. "Não existem alimentos milagrosos. Na verdade, a alimentação pobre em gorduras (que cansa o metabolismo), rica em fibras (que faz o processo de limpeza), fracionada em até sete refeições e equilibrada é que fazem esse efeito. Experimente comer mais frutas e verduras, líquidos (especialmente o chá verde), comer mais sementes e grãos."

Mudança de hábito:

            Como deu para perceber, é preciso força de vontade e determinação para inserir mais alimentos positivos na dieta, melhorar a qualidade de hidratação do organismo e investir em exercícios físicos para gastar toda esta energia que fica estocada e acaba virando desagradáveis "pneuzinhos". Uma boa dica é caminhar, pelo menos 5 vezes por semana, em passos mais acelerados do que o normal e por, pelo menos, 35 minutos - 50 minutos é o ideal. A diferença vem aos poucos, mas de forma definitiva e ainda com uma vantagem: o controle da pressão arterial (estudos recentes apontam que após 3 meses de caminhadas regulares a média da pressão arterial cai de 1 a 2 pontos e se mantém sob controle). Outras vantagens: prevenção da diabetes, sensação de maior bem estar e disposição em alta.

(*) Fernando Toscano é editor-chefe do Portal Brasil. Seu currículo.


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