A premissa do filme não é das mais inovadoras, pois já houve inúmeras releituras da mulher de formação saxônica que consegue entrar em contato com a sensualidade e a paixão em ambientes latinos, fitas como o ótimo “Shirley Valentine” e do lastimável “Orquídea Selvagem”. A novidade desta produção é a história bem narrada e com certo toque lacrimogênico para enternecer ainda mais a sua audiência.

            Lane reativou uma carreira de atriz juvenil (“O Selvagem da Motocicleta”), após anos morando na Austrália, tendo recebido variados prêmios pelo thriller dramático “Infidelidade” e reconquistado um lugar de destaque na indústria americana. Aqui, ela está especialmente bela e constrói sua protagonista no mesmo tom do filme, trazendo credibilidade à personagem, o que aumenta o prazer em assisti-la.

            Um filme para se tornar clássico das tardes da televisão, especialmente feito para mulheres e que não desagradará os homens mais sensíveis. Vale a experiência num filme bem realizado, feito com competência técnica e locações de encher os olhos.

Cotação: ***

            A trama até busca uma certa lógica, a busca de cão ET para descobrir o porque que seus iguais terráqueos não dominaram a terra, implica em cenas de alguma graça, mas que no todo não se torna uma boa opção, especialmente para os pais.

            Um filme para fazer os pais saírem de casa para levar sua prole às salas de cinema e tentar controlá-los, pois há sério risco deles terem sua atenção desviada por desinteresse.