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Religiões
- 21.08.2004 -

O REI QUE QUERIA MATAR O REI QUE NÃO QUERIA SER REI

            Em 25 de março de 2003 escrevi o texto QUANDO O REI JESUS NÃO QUIS SER REI, o qual transcrevo por reputar importante, dado quantidade de políticos que desfraldam bandeira da "espiritualidade":

Quando o Rei Jesus não quis ser rei

            Ao longo da história, católicos e protestantes compartilham uma tragédia: envolvimento político de sacerdotes. Philip Yancey, no livro Maravilhosa Graça, pontuou magistralmente dois mil anos de péssimo testemunho à humanidade.

            Mensagem às igrejas neo-pentecostais: Sinceras congratulações se vocês glorificarem o nome que está acima de todo nome - JESUS - pelos parlamentos de Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins do mundo; vocês serão os primeiros em três milênios.

            Conheço algumas justificativas para tal enfeixe; eis a célebre: se os cristãos não dominarem a política, os filhos da perversidade o farão. Ironicamente, em termos políticos, nada impulsionou mais o cristianismo que o sangue cristão derramado em arenas romanas, até o dia em que Roma, por meio do Imperador Justiniano, se curvou, tudo conforme maravilhosamente profetizado por JESUS em Mateus, Capítulo 10, Versículo 16 a 23.

            A meu sentir, política e cristianismo apresentam axiomas inconciliáveis: Nenhum ensinamento de JESUS é negociável - "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt. 24:35) - ; na política, tudo é negociável...

"Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte." João 6:15

            Vislumbro outra incompatibilidade: O poder do alto alimenta o espírito do homem e vem pela mortificação da carne e esvaziamento do ego; o poder humano insufla ambos. Alguém poderia perguntar: E o aspecto espiritual dos reis de Israel constituídos por DEUS? E Davi?

            Primeiro, os reis de Israel e Judá foram constituídos em atendimento a pedido humano, contrário à vontade de DEUS. Veja resposta ao Sacerdote Samuel em I Samuel, Capítulo 8, Versículos 7 e 8:

"Disse o Senhor a Samuel: Atende a voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele. Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei da Egito até hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti."

            Segundo, como rei, Davi é a grande exceção à trágica história dos reis de Israel e de Judá, consoante relatado em I e II Reis e I e II Crônicas. O Rei Davi, a grande exceção, confirma regra contrária a tais reis: homens cheios de poder de homens e vazios do poder e da graça do DEUS TODO PODEROSO.

            Enfim, não sou dono da verdade porque a verdade é uma pessoa: JESUS. Contudo carrego uma certeza: Naquele grande dia, diante daquele grande trono branco, cada um prestará contas do que negociou.

A PAZ DO SENHOR JESUS!"

            Hoje, meditando no mesmo tema, vislumbro figura do REI QUE QUERIA MATAR O REI QUE NÃO QUERIA SER REI: o ilustre Herodes, o grande, narrado nas Escrituras em Mateus, Capítulo 2, Versículos 1 a 18:

"Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: 'E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu poro, Israel". Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. E, enviando-os a Belém disse-lhes: "Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo. Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra. Tendo eles partido, eis que apareceu em anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: "Do Egito chamei o meu Filho." Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: "Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem."

            A frase "fora do poder não há salvação" é reputada a um dos maiores idealizadores do golpe de 64, compatível com ensinamentos de Maquiavel, com livros do estilo "As 44 Leis do Poder" e, sobretudo, no caso, com a vida do rei Herodes.

            Herodes, rei guiado pela glória deste mundo, glória que desvanece como erva do campo, ao ver os magos, creu na Palavra de Deus, creu nas profecias, creu que a criança era cumprimento profético do que fora dito pelo DEUS DE ISRAEL.

            Assim, o mesmo Herodes, escravo da glória deste mundo, tendo autoridade sobre Belém e toda aquela região, decide preservá-la, eliminando a maior ameaça ao seu reinado: JESUS!

            Você, amigo leitor, provavelmente se impressiona com a glória deste mundo; a Bíblia diz que o diabo elevou JESUS, aquele cuja glória não é deste mundo, e, num momento, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e disse (Lucas, Capítulo 4, Versículo 6): "Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua."

            A glória e a autoridade que Herodes queria e, que nos esfolamos para ter, foram oferecidas a ELE pelo diabo, que a recebeu do homem pela queda no Éden, que a recebera de DEUS.

            Malignamente, Herodes creu nas Escrituras apenas para rejeitar o AUTOR DAS ESCRITURAS, por amor a glória deste mundo e a autoridade que possuía.

            Cada um de nós possui dentro de si uma cidade, cheia de emoções, de desejos, de necessidades, cujo trono é o coração, onde você se assenta. Nela existe também uma Belém e uma manjedoura, lugar em que DEUS colocou o seu FILHO para salvar você.

            Você terá de decidir se a governará, preservando a glória deste mundo, ou se permitirá que o REI ETERNO - JESUS - se assente no trono da sua vida; se, dentro do seu coração, deixará viver ou não.

            Belém foi o lugar que recebeu o presente de DEUS: a criança; também foi local onde o diabo, por retaliação, sacrificou dezenas de crianças e, para tanto, usou Herodes e a glória deste mundo...

A PAZ E A GLÓRIA ETERNA!,

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL® 

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