Sessenta e seis livros, quatro mil anos de transcurso, diferentes escritores, diversas épocas e domínios, expressões em línguas diferentes; isso é a BÍBLIA. Vislumbrar coerência sistêmica em todos os trechos, concatenações sutis e perfeitas poderia parecer assombroso; e é.

            Ao longo de alguns textos, tentamos desvelar enfeixamento do novo testamento – antiga aliança – com o novo testamento – a nova aliança. Eis a melhor definição das escrituras que já ouvi: O antigo testamento é JESUS; o novo testamento, JESUS.

“Levantou-se, pois, Josué, de madrugada, e, tendo ele e todos os filhos de Israel partido de Sitim, viera até ao Jordão e pousaram ali antes que passassem. Sucedeu, ao fim de três dias, que os oficiais passaram pelo meio do arraial e ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da Aliança do Senhor, vosso Deus, e eu os levitas sacerdotes a levam, partireis vós também de vosso lugar e a seguireis. Contudo, haja a distância de cerca de dois mil côvados entre vós e ela. Não vos chegueis a ela, para que conheçais o caminho pelo qual haveis de ir; visto que, por tal caminho, nunca passastes antes. Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram pois, a arca da Aliança e foram andando adiante do povo.”

            A ARCA era a presença de DEUS; ia primeiro, depois passava Israel – nação que servia o DEUS ALTÍSSIMO. Sorva, lentamente, sutil profundidade das palavras de JESUS aos seus servos, registradas em João, Capítulo 12, Versículo 26, o homem que efetuou maravilhas em Canaã: