Quero falar sobre a PASSAGEM DO ANJO DA MORTE; viajei entre final de dezembro e início de janeiro pelo interior deste país; num ambiente chuvoso e nublado; em meio às pastagens, destacam-se construções de igrejas em lugares de pouca concentração demográfica, porque as pessoas precisam conectar-se ao sobrenatural.

            A primeira grande chave é conhecer a PALAVRA DE DEUS; entender o que está designado para o mundo, entender de onde viemos, para onde vamos, entender o por que e o como das coisas. Na Revista Veja da primeira semana de janeiro, na seção carta aberta ao leitor, comentou-se, quanto à edição anterior que falava de JESUS, como DEUS, por intermédio de JESUS, poderia ter criado este mundo por amor se vivemos realidade hostil.

            Agora absorva significado espiritual subjacente: PÁSCOA é saída dos escolhidos, portanto salvos, da escravidão gerada pelos padrões pecaminosos do mundo representado pelo Egito; espiritualmente Canaã representa CÉU; deixo para você oportunidade para desvelar isso nas escrituras; apenas a título de autenticidade imediata, registro que JERUSALÉM em Israel, que fica em Canaã, será substituída, conforme Apocalipse, pela NOVA JERUSALÉM que desce do CÉU como noiva ataviada, morada de DEUS com os homens, enfim, CÉU.

            Noutro giro, o termo Páscoa do hebraico, arrefecido pela criação popular do coelho, dos ovos de chocolate e do apego comercial e pagão, originalmente, significa passagem, no caso, PASSAGEM DO ANJO DA MORTE. Segue trecho de Êxodo, Capítulo 12, Versículos 1 a 13: 

“Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer; por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Dessa maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do Senhor. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes. Quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.”