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Religião
- 01.05.2004 -

DE VOLTA AO APRISCO

            Um amigo, Brigadeiro da FAB, disse que a visão de um pastor conduzindo rebanho de ovelhas no deserto do Oriente Médio, ao pôr-do-sol, deixou marca indelével em sua alma; são animais com visão sofrível, precisam de direção, estão desprovidas de defesa natural, mas reconhecem a voz do pastor e o seguem.

            JESUS nos evangelhos se intitula pastor. Há profecia descrita 520 ac, no Antigo Testamento, sobre o Messias – JESUS –, as ovelhas, e a cruz (Zacarias, Capítulo 13, Versículo 7):

“Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o pastor e as ovelhas serão dispersas”

            Os que pertencem a JESUS são chamados por ELE ovelhas, porque ouvem sua voz e o seguem; não ouvirão a do estranho, nem lhe darão crédito.

            Abel foi o primeiro pastor registrado na Bíblia; também foi o primeiro a ser morto injustamente por seu irmão Caim. JESUS, além de pastor, também foi morto injustamente por seu povo, seus irmãos de sangue: os judeus.

            Israel, como rebanho, foi liberto do Egito e conduzido pela mão poderosa de DEUS através do deserto (Salmos, Capítulo 78, Versículos 12 a 16):

“Prodígios fez na presença de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoa. Dividiu o mar e fê-los seguir; aprumou as águas como num dique. Guiou-os de dia com uma nuvem de noite com um clarão de fogo. No deserto, fendeu rochas e lhes deu a beber abundantemente como de abismos. Da pedra fez brotar corrente, fez manar águas como rios.”

            Na Bíblia, Egito significa escravidão a padrões mundanos que DEUS abomina; todo pecador é escravo do pecado, é escravo egípcio. A libertação do Egito simboliza libertação do pecado para terra prometida Canaã, que simboliza Céu. Faraó simboliza aquele que governa este mundo decaído: o diabo.

            Vislumbre promessa de DEUS a Abraão, ainda Abrão, antes de nascer Isaque, antes de nascer Jacó, por meio de seu filho José, descer e passar a viver na terra do Egito (Gênesis, Capítulo 15, Versículos 12 a 16):

“Ao pôr-do-sol caiu profundo sono sobre Abrão, e grande pavor e cerradas nuvens o acometeram; então, lhe foi dito: sobe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que tem de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas. E tu irás para teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice. Na quarta geração, tornarão para aqui; porque ainda não se encheu a medida da iniqüidade dos amorreus.”

            Eis a história de Israel da descida de Jacó e setenta almas ao Egito, dos quatrocentos anos de Escravidão e da retumbante libertação por meio de Moisés, o homem gago que só tinha uma vara na mão.

            Amigo a história de Israel simboliza a criação do homem, a escravidão pelo pecado nas mãos do diabo – Faraó -, a libertação mediante sacrifício do cordeiro pascoal – JESUS – e a peregrinação em retorno lugar em que Abraão estava: Canaã, lugar que simboliza presença de DEUS com os homens, início ao onde tudo começou, o antigo jardim do Éden.

            Quando JESUS disse ao ladrão da cruz que naquele mesmo dia estaria com ele no paraíso, paraíso significa jardim... Sobretudo, na história de Israel sobressai a figura do PASTOR DE ISRAEL; agora, quando José conduzia seu pai Jacó à terra do Egito, à presença de Faraó, cumprindo profecia acima dada a Abraão, observe detalhe em seu conselho (Gênesis, Capítulo 46, Versículos 33 e 34):

“Quando, pois, Faraó vos chamar e disser: Qual é o vosso trabalho? Respondereis: Teus servos foram homens de gado desde a mocidade até agora, tanto nós como nossos pais, para que habiteis na terra de Gósen, porque todo pastor de rebanho é abominação para os egípcios.”

            Coincidentemente, o mundo – Egito – também é abominação ao PASTOR, nas palavras do apóstolo João (I João, Capítulo 2, Versículos 15 a 16):

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” 

            Do Éden ao Paraíso, as escrituras descrevem o zelo do SENHOR DOS EXÉRCITOS por seu aprisco; quem ouvirá a sua voz são suas ovelhas; quem são suas ovelhas é outra história...


POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®

 


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