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- 27.03.2004 -
Novo filme de Mel Gibson, anti-semitismo, Paixão de Cristo, aramaico, latim
e, sobretudo, JESUS, ocupam tenazmente mídia, mesas redondas e coração de
milhares pessoas.
John Lennon disse que os Beatles eram mais famosos que JESUS; passados trinta
anos, veja quem desponta como número um, estampado nas capas das principais
revistas ao redor do mundo, tirando sono dos estúdios judaicos em Hollywood:
o Filho do Homem.
Tendência à bilheteria Record! Polêmica incalculável! Advogados Israelitas
em São Paulo tentando aumentar limite de idade para dificultar acesso! Heny
Sobel, representante do judaísmo no Brasil, alerta potencial anti-semita do
filme! Para Revista Veja (publicação de 17 de março de 2004), utilizou-se o
filme de exposição “quase pornográfica”, tentando impingir culpa aos
judeus, insuflando intolerância racial,
Dado pano de fundo acima, passo a tecer considerações. Primeiro,
hipoteticamente me questiono: se o crucificado fosse filho do redator da
revista Veja, acharia ele o mesmo?
Segundo, para os judeus, JESUS é oficialmente um embuste; uma das formas do
judeu ofender outro é chamando-o de cristão. Quem tem razoável conhecimento
da cultura judaica sabe que isso é público e notório.
Mel Gibson, como intróito, aduz passagem do Profeta Isaías, registrada no
Livro de Isaías, Capítulo 53, Versículo 5, escrito 700 A C:
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.”
Em 2002, no interior de São Paulo, por curiosidade, num rompante, li o Capítulo
53 do Livro de Isaías, incluso versículo exposto por Mel Gibson no filme, a
uma moça completamente leiga, sem explicar nada, nem sequer o período em que
foi escrito. Então lhe perguntei: Você sabe a quem esse texto se refere? Ela
respondeu: Sei, é JESUS.
A Reportagem da Veja sequer se referiu ao texto e a outras assombrosas coincidências
no Velho Testamento das escrituras sagradas. Noutro giro, ateve-se ao suposto
anti-semitismo e, à eventual fator desagregador.
Nenhum judeu religioso contesta exponencial espiritual do grande Rei, Profeta,
o homem segundo o coração de DEUS, Davi, o qual assim profetizou no Salmo
118 Versículo 22:
“A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a
principal pedra angular; isso procede de Deus e é maravilhoso aos nossos
olhos.”
Pergunta-se, quem são os construtores da religião da qual Davi era partícipe?
Obviamente, os sacerdotes, especialmente o sumo sacerdote. E quem era a pedra
angular, melhor, a pedra que sustenta toda construção e foi rejeitada pelos
construtores (os sacerdotes)?
Se você comparar a história de JESUS narrada nos evangelhos, abrindo coração
à profecia do Capítulo 53 de Isaías, fica fácil responder.
Terceiro, a todos os embusteiros, auto-proclamados messias, os judeus
transformavam respectivos sepulcros em memoriais; aliás, a nação judaica é
conhecida por memoriais. Pergunto, onde estão, como memorial, os restos
mortais do “maior embusteiro” da história judaica?
Judeus, naturalmente, são conhecidos pela precisão e pela racionalidade.
Existem duas possibilidades lógicas para a natureza divina de JESUS; talvez
seja momento deles começarem analisar a segunda... Tenho informação de que
não poucos judeus têm reconhecido ser JESUS o messias.
Quarto, longe de insuflar o anti-semitismo, todo cristão que conhece as
escrituras tem profundo respeito pela nação judaico, a uma porque JESUS era
judeu, a duas porque JESUS disse que a salvação vinha dos judeus, a três
porque o Apóstolo Paulo – o Apóstolo dos gentios – asseverou no Livro de
Romanos que DEUS entregara seus oráculos aos judeus.
Quinto, o Livro de Isaías simplesmente profetizou o nascimento do messias, a
rejeição por seu próprio povo, o tempo de conversão dos gentios e,
finalmente, a conversão do povo do Messias ao Messias.
Sexto, a quem muito foi dado, muito será cobrado. Essa é a única geração,
a exceção das testemunhas oculares, que teve oportunidade de ver em ação o
MOEDOR DE DEUS. Longe de configurar violência gratuita, o filme
desvela o significado do termo “moído pelas nossas iniqüidades.”
Sétimo, vi esse filme num domingo, dia 21 de março, 2004, ladeado
por adolescentes naturalmente dados ao deboche; minutos depois eles estavam se
debulhando em lágrimas, não somente pelas imagens; eu conseguia ouvir a
consciência de cada um deles: a minha dizia o mesmo.
POR:
BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®
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