Em texto anterior, comparamos o Titanic com o barquinho Galileu que levava JESUS pelo Mar da Galiléia; de um lado, a glória da engenheira naval inglesa, do império cujo sol nunca se põe, da burguesia britânica; a opulência em alto mar; do outro, a insignificância aos olhos dos homens: aquele pequeno barco, cuja história foi registrada em Mateus, Capítulo 8, Versículos 23 a 27:

“Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” 

            A conclusão no texto anterior era que ninguém jamais imaginou naufrágio; ao passo que o pequeno barco galileu jamais poderia afundar: a VIDA estava nele. Agora, ressalto pequena porção pinçada do Versículo 23 acima transcrito:

“Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram ..." 

            A elite intelectual e empresarial do mundo de então embargou na famosa viagem inaugural de 15 de abril de 1912 – Titanic – , seguindo próprio caminho. Não que fossem más ou boas pessoas; apenas seguiam um caminho... Quando o desespero embarcou e, definitivamente, tomou assento, a orquestra que irradiara clássicos da música secular mundial, executou uma música religiosa que jamais seria ouvida ali, se não fora o desastre: “MAIS PERTO QUERO ESTAR MEU DEUS DE TI”. 

            Pergunto-me, por que essa obra até então estava fora? Simples, porque nada tinha a haver com a saudação ao êxito, à glória da conquista humana, à mundanité, o caminho traçado pelo homem. 

            Aqueles discípulos só embarcaram no frágil barquinho galileu porque seguiam JESUS, numa viagem que não fazia muito sentido para eles; aliás, muitas coisas que JESUS fazia, para eles, faltava sentido.

            Com certeza, o “Titanic” traria mais significado para eles do que singrar “sem direção”, do que serem engolidos sem sentido naquela tempestade. Fato é que seguiam JESUS... 

            Como Abraão seguiu a DEUS sem saber para aonde ia; como a recém formada nação de Israel, liberta da escravidão egípcia, seguia Moisés e Arão sem saber para onde; como Ruth seguiu Noemi para um povo que não era seu povo, para constituir sobre si o DEUS DE ISRAEL como seu DEUS... 

            Como Rebeca seguiu o servo de Abraão para terra estranha, a fim de desposar-se com Isaque, entrando, assim como Ruth, definitivamente na genealogia do MESSIAS; como as onze tribos de Israel no deserto seguiam a tribo de Judá, cujo estandarte portava desenho do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ – nome profético de JESUS... 

            Como a prostituta Raabe...  os três reis magos....  o exército que seguia a Arca da Aliança... Enfim, aqueles rudes homens, pescadores, seguiam JESUS... 

            Amigo, você pode seguir a quem quiser, sobretudo, o seu eu. Mas saiba que o dia da calamidade virá. Talvez você se revolte com DEUS; talvez seja um “karma”; talvez você cante “MAIS PERTO QUERO ESTAR”. 

            Uma coisa é certa, naturalmente você clamará por socorro a quem está seguindo; seja quem for, esta é sua garantia. Aqueles homens, como ovelhas, submissas ao bordão e ao cajado daquele PASTOR, clamaram a quem seguiam... 

            Provérbios, Capítulo 1, Versículos 20 a 33:

“Grita na rua a Sabedoria, nas praças levanta a voz; do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras. Até quando ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, em não houve quem atendesse; antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, em vindo o vosso terror com a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão. Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos próprios conselhos se fartarão. Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem estar os leva à perdição. Mas o que me der ouvidos habitará tranqüilo e sem temor do mal.”