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A T E N D I M E N T O     &     V E N D A S
1ª QUINZENA DE DEZEMBRO / 2004


NATAL É SEMPRE O QUE O EMPRESÁRIO QUISER

Por Nuno Varajão Barbosa

            Na rua mais movimentada da cidade de Braga (Portugal), costumava estar um cego a pedir esmola. Como era uma rua muito freqüentada e ele era o único pedinte, ganhava muito dinheiro.

            As notícias correram muito depressa e um outro ceqo, que costumava pedir numa rua com pouca afluência, mudou-se para junto do colega. Como as esmolas eram muito elevadas no final do dia, foi fácil a convivência entre os dois.

            Como não há duas sem três, um outro cego teve conhecimento do que se passava e foi também pedir para junto dos outros dois.

            O último pedinte estragou tudo, pois dividir por três era demais. O terceiro a chegar entrou em desespero, pois para além de ser novo  no local, também era o mais mal posicionado.

            Que fazer? 

            Pensou e decidiu que tinha de ser diferente ou seja tinha que ser o mais atraente.

            Fez um cartaz, que colocou no peito e que dizia: “Está um lindo dia e eu não consigo vê-lo”.

            Imaginem o impacto que deve ter tido o cartaz. Pensem no “toque” emocional que um simples cartaz provocou.

            Esta história, tem como objectivo, sensibilizar todos aqueles que vendem, para a época de Natal que se aproxima.

            Como há muito consumismo, muita oferta, muita gente a gastar dinheiro, o Natal representa um período em que quase todos os negócios facturam muito bem.

            Pensar em vender, pensam todos, pois essa é a razão de ser do negócio. O problema está em aproveitar essa época para vender mais do que é costume.

            Todos os empresários têm de pensar nos clientes que o visitam apenas no Natal e que compram porque precisam de lhe comprar.

            A mensagem que pretendo transmitir é a seguinte:

            Façam  deste Natal algo de diferente.

            Empresários brasileiros pensem nos negócios que vão efectuar, sem esquecer factores importantes como, por exemplo, o atendimento de qualidade.

            Devido à confusão provocada pelo aumento de clientes, o nível de atendimento pode ser inferior ao normal, logo devem lembrar-se dos clientes que vão ter contacto com o ponto de venda apenas nessa altura.

            Também se deve pensar na diferenciação que o ponto de venda deve possuir em relação aos concorrentes. Para isso acontecer, deve-se pensar na decoração do ponto de venda (colocar enfeites de Natal, apresentar uma montra atraente, a presença do Pai Natal, etc.), pois pode contribuir para fazer a diferença (história do cego).

            Sendo um excelente período para vender, o Natal é sem dúvida a altura do ano em que o serviço é pior. Aproveitem essa oportunidade para serem melhores que a concorrência.

            Neste Natal, têm de ser mais ambiciosos do que nos anos anteriores. Desafiem-se e certamente vão colher os frutos.

            Ofereçam um serviço com simpatia e eficiência, evitem faltar produtos em estoque e invistam na imagem do negócio para o futuro, angariando clientes insatisfeitos.

            Preparem, motivem  e sensibilizem também os colaboradores para a importância deste assunto.

            Como diz uma canção que já escutei “...Natal é sempre que o homem quiser”...

            Bom Natal e boas vendas, com clientes satisfeitos.

PUBLICAÇÕES AUTORIZADAS EXPRESSAMENTE PELO COLUNISTA
A PROPRIEDADE INTELECTUAL DOS TEXTOS É DE SEU AUTOR


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