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Religião
24 / abril / 2005

FIGURAS GEOMÉTRICAS NO DESERTO

            As estatísticas de suicídios são alarmantes; crescem... Países com maiores índices de desenvolvimento, especialmente os países nórdicos, sofrem em maior escala o mais deplorável desenlace humano: o suicídio.

            Nas favelas do Rio de Janeiro está arraigado na alma de alguns jovens que é preferível morrer cedo com “qualidade” de vida que o dinheiro pode dar. A razão deles, conquanto errada, é razoável: acreditam que o dinheiro, que nunca experimentaram, trar-lhes-á realização. E o suicídio de jovens, nos países de primeiro mundo, que recebem seguro-desemprego para não fazer nada?

            Por que o well-fare estate (o estado voltado para o bem estar social) piorou a estatística de suicídios? Talvez porque o bem estar social proporcionado pelo dinheiro provou àqueles jovens, seguidores de si mesmos, seguidores do existencialismo de Sartre, talvez, estes jovens de formação intelectual privilegiada inferiram que a vida era vazia e o melhor ato seria por para fora as últimas moléculas de ar deste “balão murcho”: a vida.

            No tempo em que DEUS levantou Moisés e libertou Israel das mãos de Faraó e do Egito, Moisés enviou doze homens para olhar a terra a ser conquistada, um de cada uma das doze tribos de Israel. O relatório majoritário foi em suma isto: a terra é boa, nela manam leite e mel, mas seus moradores são gigantes e seremos por eles despedaçados.

            Dos doze apenas Josué e Calebe disseram ao povo que DEUS, o mesmo DEUS que arruinara a mais poderosa nação conhecida: o Egito, ELE próprio iria desarraigar aquelas nações diante da pequena e insignificante nação Israelita.

            Daí o povo se indignou e, resoluto, resolveu apedrejar Josué e Calebe. Então a ira de DEUS se acendeu e consumiu, literalmente, muitos israelitas. O SENHOR jurou por si mesmo a Moisés que dentre eles somente Josué e Calebe entrariam em Canaã, bem assim os que tivessem vinte anos para baixo. De resto, ninguém mais.

            Assim, ficaram quarenta anos zig-zagueando, formando círculos, elipses e outras formas geométricas até que aquela geração fosse consumida no deserto. No episódio acima, Calebe tinha quarenta anos. Quarenta e cinco anos depois veja o que ocorreu; aproveite privilégio de absorver testemunho de um jovem de oitenta e cinco anos, resoluto em ouvir e obedecer a voz de seu DEUS, o DEUS de Israel, determinado em alinhar sua vida consoante a voz do ALTÍSSIMO, enfim, alguém obcecado por DEUS, conforme livro de Josué, Capítulo 14, Versículos 6 a 13:

“Chegaram os filhos de Judá a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades Barnéia, a respeito de mim e de ti. Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração. Mas meus irmãos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, perseverei em seguir o Senhor, meu Deus. Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente, pois perseveraste em seguir o Senhor, meu Deus. Eis, agora, o Senhor me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou: qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu. Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. Portanto, Hebrom passou a ser de Cabele, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até ao dia de hoje, visto que perseverara em seguir o Senhor, Deus de Israel. Dantes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba; este Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.” 

            Está escrito em Joel, Capítulo 2, Versículo 25: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.” Se aquela nação marchou no deserto formando figuras geométricas tão vazias quanto eram suas vidas, noutro giro, DEUS restitui o tempo a Calebe que lhe fora consumido, tudo porque aquele homem era resoluto de coração quanto ao seu DEUS, determinado em obedecer-lhe.

            Alguns jovens suicidas estão em “Cades Barnéia”, defronte a terra prometida, mas não querem ouvir a voz do DEUS que dá a vida e faz as coisas virem a existência. Outros fazem zig zag, delineando figuras geométricas vazias no deserto de suas vidas acreditando que chegarão em algum lugar.

            Mas o drama das FIGURAS GEOMÉTRICAS NO DESERTO se espraia também a homens e mulheres não suicidas e, sobretudo, aos seguidores de uma religiosidade sem DEUS. Existem bmilhões de cristãos no deserto zigzagueando em doutrinas que infringem o que a boca do SENHOR o disse; que seguem “os dez homens”, “os dez espias no deserto” que desvirtuaram o coração do povo que era para ser povo de DEUS. 

            Líderes cristãos que pregam o querem, conforme entendimento humano limitado e podre, sem atentar para o que está assentado nas Escrituras. Certa feita JESUS disse aos líderes espirituais que examinassem as Escrituras, sabe por que? Porque eles julgavam ter a vida eterna; julgavam e não tinham; eram cegos guias de cegos, estavam perdidos, zigzaguendo no mesmo deserto espiritual, apenas aguardando a morte eterna para qual conduziriam toda aquela nação.

            Você, religioso ou não, que possui uma Bíblia e lê este texto, acaba de ser levado espiritualmente a Cades Barneia pela palavra de DEUS. JESUS é o VERBO que se fez carne.    

            Quando a mídia mostrava a praça de São Pedro em Roma, com todo o seu esplendor, e milhares de fiéis que conhecem as palavras do papa, mas desconhecem o que o DEUS TODO PODEROSO determinou pelo poder de sua palavra, a começar pelo que se discorre de Gênesis a Apocalipse sobre condenação a idolatria e, condenação a veneração e adoração a qualquer pessoa que não seja o DEUS ALTÍSSIMO – a ELE toda glória, amém -, Calebe é o símbolo de uma grande minoria, o cumprimento profético do que JESUS vaticinou a uma nação unânime e religiosamente perdida, devota de paradigmas humanamente canonizados, conforme Mateus, Capítulo 7, Versículos 13 e 14:

"Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.”

            Poucos como Calebe e, pela graça de DEUS, você também! Essa é a minha oração! 

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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