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Religião
09 / janeiro / 2005


PORQUE UM MENINO NOS NASCEU ...PARTE III

            O texto abaixo foi temas dos últimos dois ensaios: sobre libertação da prisão do tempo e sobre transformação de espadas em relhas e arados, todos, obviamente, com respectivos significados espirituais. Mesmo estando em janeiro de 2005, para que seja um ano realmente diferente na sua vida, quero desvelar mais dois significados proféticos na mesma porção referente à escuridão e ao que é desprezível:

“Mas para a terra que estava aflita não continuará na obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou, desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz; e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas; porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi; e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”

Isaías, Capítulo 9, Versículos 1 a 7

            Provavelmente a maior dor emocional que o ser humano pode experimentar é a dor da rejeição por ser pobre, por morar em lugar humilde, por ganhar pouco, por exercer profissão sem status, por andar de ônibus, por não ter um curso superior, por ter uma família desestabilizada, por ter um irmão envolvido com consumo de drogas, pelo fim do namoro, do casamento, da família, enfim, a dor que o faz sentir-se desprezível.

            Para pessoas que se sentem assim, tenho boa notícia: DEUS, o DEUS verdadeiro que se revela nas Escrituras Sagradas está mais perto de você do que você jamais pôde imaginar. Isaías, Capítulo 66, Versículos 1 a 2: 

“Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei e este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra.”

            O SENHOR, em absoluto, resiste à soberba e ao soberbo; mas o contrito de alma que conhece e teme sua palavra ficará debaixo da sombra do ALTÍSSIMO. De fato, todo o conhecimento que se tem de DEUS é mediante sua palavra, até mesmo para o contrito; não basta aflição para abrir as janelas do céu, é imprescindível saber o que ELE disse nas Escrituras. Se você está lendo isso agora é porque de alguma forma sabe ou precente que precisa de luz.

            Zebulom e Naftali, citados acima, eram regiões ao norte de Israel desprezíveis aos olhos da nação judaica, porque, durante dominação assíria, os assírios haviam trazido povos de outras nações para habitarem ali, a ponto de descaracterizar os vínculos do povo judeu.

            O povo de Israel tem tradição original influenciada pela direta e sobrenatural intervenção de DEUS; eles não se tornaram uma nação; DEUS os tornou nação e povo, insculpindo com próprio dedo as duas tábuas dos dez mandamentos. 

            Assim, os judeus tinham aversão aos outros povos e suas culturas que, ao contrário da deles, nada tinha a ver com o DEUS que criou céus e terra. Daí a compreensível aversão judaica à miscigenação, a ponto de reputarem, então, Zebulon e Naftali como terra desprezível: a Galiléia dos gentios; a terra da escuridão. 

            Se o símbolo de Israel é o candelabro, diga-se, símbolo também escolhido pelo próprio DEUS, significando que aquela nação traria luz aos povos, a luz do DEUS verdadeiro, o símbolo dos povos não judeus é a escuridão. 

            Mas, conforme ensina Paulo em Coríntios, Capítulo 2, Versículos 27 a 29: “... Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo pra envergonhar os fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas eu não são, para reduzir a nada as que são, a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.

            Assim, a terra desprezada, de um povo desprezado – os não judeus – , que andava na escuridão espiritual, foi escolhido para receber ninguém mais que JESUS, filho unigênito de DEUS, portanto da mesma essência de DEUS, portanto DEUS.

            Seu nome é JESUS DE NAZARÉ; Nazaré fica na região de Zebulom e Naftali. Quando Filipe veio dizer ao justo Natanael que havia encontrado o MESSIAS, o NAZARENO, este lhe redargüiu (João, Capítulo 1, Versículo 46:

“Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”

            Não, humanamente não poderia, assim como nada poderia sair de bom da nossa natureza caída em Adão; mas para DEUS tudo é possível. Mais do que a Israel, JESUS foi enviado à escória de Israel, à Galiléia dos gentios – não judeus - , ao lugar da miscigenação, das mais densas trevas; DEUS tornou glorioso e iluminado o que era desprezível e escuro. A natureza de DEUS, melhor, a essência de DEUS é maravilhosa.  

            Você que sente rejeitado, escória do mundo, que vive na escuridão ou pensa que vive na luz - Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grandes trevas serão! - você que perdeu identidade depois de tanta miscigenação emocional, que não se sente parte de um povo, de uma família, a melhor mensagem que se pode dar é que há esperança “porque um menino nos nasceu...” 

            A todos quantos o receberam, ELE, JESUS, deu-lhes o poder de serem feitos, de fato e de verdade, pela autoridade de DEUS, filhos de DEUS, os quais não nasceram da vontade da carne, do sangue ou do homem, mas, de DEUS e, portanto, são novas criaturas, naturalmente submissas ao senhorio de JESUS, escolhendo as coisas que agradam ao DEUS PAI, o que outrora era impossível.   

            Esses são livres do jugo opressor pela escravidão do pecado e podem alegrar-se, como os que se alegram na ceifa, porque, agora, há abundância de luz na outrora obscura e desprezível Galiléia dos gentios.  Porque um menino nos nasceu...    

FELIZ ANO NOVO!   

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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