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Religião
16 / janeiro / 2005


PLANTE QUE O JOÃO GARANTE

            Na década de oitenta agricultores brasileiros plantavam com a certeza de que o Governo Federal, na pessoa do então Presidente, General João Baptista Figueiredo, garantiria resultado financeiro de toda a colheita, porque era interesse do Estado incentivar produção agrícola; daí o lema: Plante que o João garante.

            Queremos certezas num mundo de incertezas; somos pequena ilha no mar de incontáveis variáveis, dentre as quais, algumas controlamos, algumas influenciamos, algumas nos controlam e/ou influenciam e a esmagadora maioria está milhas de distância de nossa esfera de interferência, como Tsunamis.

            Fato é que queremos ter certeza; certeza de que as injustiças no ambiente do trabalho serão desfeitas; aliás, diga-se, como sofremos no trabalho: chefes que não fazem absolutamente nada; se há êxito, foram eles; se dá errado, a culpa é sua.

            Talvéz existam outras áreas da sua vida em que injustiças proliferem. De um lado malfeitores querem colher o que não plantaram, ao passo que benfeitores querem apenas colher o que plantaram, cessando aparente infindável ciclo de injustiças.

            A breve meditação de hoje traz algo curioso: DEUS, tanto aos benfeitores quanto aos malfeitores, garante a colheita. Nas Escrituras, palavras e atos humanos são sementes na seara de nossas vidas e na vida de outros.

            Paulo, de forma profunda, trata de duas colheitas: a dos que são nascidos de novo, nascidos de DEUS, e plantam no Espírito e os que não passaram pelo novo nascimento, nascidos tão somente da vontade da carne e do sangue, e plantam na carne.

            Abstraindo esfera espiritual do texto a seguir, para o dia a dia, para benfeitores e malfeitores, independentemente de aparentes ou momentâneas injustiças e desproporções, considerando a natureza da semente, a colheita é certa – Gálatas, Capítulo 6, Versículos 7 e 8:

“Não vos enganeis de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.”        

            Se você faz o certo, a colheita é certa, se você faz o errado, a colheita continua certa. Pessoas culpam outras por suas próprias agruras; todos são culpados, menos aquele que é ator no palco da própria vida e sofre.

            Você pode ouvir inúmeras palavras de baixo calão, a ponto de ecoarem na sua mente; mas ninguém pode obrigar você a proferir palavrões. O mesmo se irradia a outras áreas da sua vida.

            Por hipótese, talvez uma arma de fogo apontada na sua cabeça sob ameaça de não mencionar palavras de baixo calão, ou praticar qualquer outro ato indigno, poderia esvaziar sua vontade, mediante convulsões internas, a ponto de coagi-lo quase absolutamente.

            A exceção confirma a regra. A regra é que nada ou ninguém pode obrigá-lo semear más sementes mediante palavras e ações, submetendo-o aos efeitos de uma colheita amaldiçoada; ao invés de trigo, o joio.

            DEUS compreende fragilidade emocional do justo perante a injustiça, tendo por natural a aflição de sua alma; daí instrui nas palavras de Salomão – Provérbios, Capítulo 24, Versículos 19 e 20:

“Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos perversos, porque o maligno não terá bom futuro, e a lâmpada dos perveros se apagará.”

            Enfim, seja lá qual for a semente que você estiver plantando, a despeito do dia, da noite, do tempo, dos homens, da cultura, dos tsunamis, a colheita é certa.     

            Estas são umas das últimas palavras de JESUS registradas nas últimas linhas de Apocalipse – Capítulo 22, Versículo 11:

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.”

            Moral da história de hoje: Plante que o SENHOR garante!                                


POR:
BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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