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Religião
20 / março / 2005
CUIDADO COM A FIGUEIRA!
“Cedo
de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira à beira
do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe:
nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Vendo isto os
discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira! Jesus,
porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não
duvidardes, não somente fareis que foi feito à figueira, mas até mesmo, se
a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo
quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.”
Mateus, Capítulo 21, Versículos 18 a 22
Esse texto sempre me impressionou pela dureza de JESUS com a pobre figueira;
em verdade, nunca tive certeza do pleno propósito de JESUS ali; mas posso
firmar-me no que está escrito para extrair duas verdades espirituais, tema do
presente ensaio.
Antes de adentrar ao ensaio, sobre o atendimento aos pedidos a DEUS feito com
fé, fato também apresentado acima, quero deixar duas ressalvas para quem
quiser fazer qualquer requerimento a DEUS: a) Tiago, Capítulo 4, Versículo
3, diz porque alguns pedidos passam em branco diante de DEUS: “Nada
tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres.”; b) JESUS assentou que o recebimento
dos pedidos a DEUS depende da comunhão com a palavra dele – João, Capítulo
15, Versículo 7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras
permanecerdes em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito”.
Literalmente, DEUS atende sem reserva o pedido daqueles que se tornam, de glória
em glória, pelo poder das palavras de JESUS, imagem e semelhança de JESUS,
cheios do ESPÍRTO SANTO DE DEUS, de paz eterna, de comunhão com o PAI.
Quanto à figueira, eis a primeira mensagem: Assim como JESUS teve fome, DEUS tem fome de que o seu Reino seja implantado no coração dos homens, cujas almas precisam ser alimentadas pelos “figos” de suas “figueiras”, que são os frutos – obras – de seus filhos - os nascidos de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
Segundo, o texto alerta sobre cuidado que se deve ter no que se fala; o
homem foi criado espiritualmente imagem e semelhança de DEUS; tanto é assim
que o diabo, não podendo tocar em DEUS, corrompeu a glória da criação de
DEUS: o homem.
Ângelo Bucalão, grande amigo e estudioso da palavra, diz que o homem é o grande segredo espiritual de DEUS; também é o grande desconhecedor da dimensão em que foi criado; seu entendimento foi turvado após cair no Éden; tornou-se obscurecido pelo próprio entendimento; imputando-se sábio, navega no mar da sua loucura e produz toda forma de “conhecimento” para “conexão” com “dimensões espirituais” profundas.
Fato é que, nessa revolta contra DEUS, para atingir-lhe indiretamente naquilo
que DEUS ama, o homem, nada do que o diabo fala tem importância e impacto no
mundo físico e espiritual. O problema é quando o homem repete, strictu
sensu ou latu sensu, aquilo que o diabo diz.
O príncipe das trevas odiava o Éden e o homem. Contudo, nada do que dissesse
de si mesmo interferiria na ordem lá estabelecida. Daí, insuflou Eva a comer
do fruto proibido, a qual o deu a Adão. Perceba este detalhe: a expulsão do
paraíso, do jardim de DEUS, só ocorreu depois que DEUS fez questão de
conversar com o homem e ouvir o que este tinha a dizer.
Aliás, DEUS sempre conversava com o homem na viração do dia; mas, nesse dia
ele se escondeu de DEUS porque descobriu que estava nu. Argüido por DEUS, Adão
pôs culpa em Eva, que culpou a serpente e assim, conforme Zig Zigler, essa
bola maldita vem rolando até hoje; a culpa é sempre do outro...
Pela resposta de Adão e de Eva, pela palavra deles, DEUS testificou a queda
no coração do homem; e aí, mas do que do Éden, o homem foi banido da
presença de DEUS. Um detalhe, Adão, que representa a natureza humana,
repeliu a própria culpa; JESUS, expressão exata do ser de DEUS, atraiu para
si toda a culpa. DEUS sempre é diferente do homem corrompido.
Em suma, para expulsão, além do pecado, houve também a manifestação do
pecado pela palavra. A linguagem de baixo calão pertencia ao diabo no tempo
do Éden; agora seus filhos espirituais da queda a utilizam com mesma
facilidade. Se não, tente imaginar os anjos do SENHOR vociferando esse tipo
de linguagem. Difícil, não?
Da mesma forma que o homem desconhece as conseqüências de ter sido feito
imagem e semelhança de DEUS, desconhece também o poder de suas palavras,
especialmente quando amaldiçoa e murmura. A exceção de Josué e Calebe, e
dos menores incapazes à época, DEUS exterminou toda a nação de Israel que
saiu do Egito pelas mãos de Moisés por causa da murmuração.
Tantas são as expressões de baixo calão que fluem da boca de crianças,
jovens e velhos, como manancial infecto. A maldição do hábito de praguejar
guiará seus subservientes, sempre aguardando momento desfavorável para abrir
suas comportas.
Enfim, do texto acima deflui-se que Jesus queria chacoalhar outra figueira: você. A uma, ELE quer que você dê bons frutos que alimentem outros. A duas, ELE revela peso espiritual que existe nas suas palavras; existem figueiras na sua vida: relacionamento com esposa, filhos, amigos, trabalho, todos suscetíveis ao que você diz, portanto, podem secar como aquela figueira à beira do caminho só porque não tinha o que você queria. Se quiser preservar alguma figueira na sua vida, atente às palavras do rei Davi – Salmo 141, Versículo 3:
“Põe
guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.
AO
FERROLHO NA PORTA!
POR: BRUNO ANÍBALL,
COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®
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