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R E L I G I Ã O
13 / novembro / 2005

O CÁLICE

            Durante a ditadura militar no Brasil, Chico Buarque escreveu a música “Cálice”, em alusão à oração de JESUS. O “Cálice” de Buarque era o “cale-se” diante da opressão governamental. “Como beber dessa bebida amarga...” De fato, se a ditadura incomodou Chico, este também lhe tirou o sono.

            Essa canção pretensamente religiosa poderia mudar se houvesse percepção espiritual precisa da palavra cálice. dita por JESUS momentos antes da carnificina que o Sinédrio judaico lhe havia preparado. JESUS falou ao PAI assim – Mateus, capítulo 26, versículo 39:

“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orado e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim, como tu queres.” 

            A palavra significa mais do que figura de linguagem para expressar a instrumentalização da dor. Em termos de precisão, a Bíblia possui densidade máxima. Fato é que espiritualmente o mencionado “cálice” existe; e é real.

            Foi por isso que JESUS suou gotas de sangue, com um agravante: O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ iria portar-se como cordeiro mudo diante dos tosquiadores por livre vontade. JESUS teve de lutar contra a própria vontade, melhor, com a liberdade de que dispunha.

            Nada, nem abaixo, nem acima do céu, poderia detê-lo em qualquer decisão que tomasse. O DEUS FILHO esvaziou-se a si mesmo porque só DEUS pode esvaziar-se. Ninguém poderia obrigá-lo a beber o cálice da ira de DEUS; já as nações e povos....

            O drama do “cálice” e o seu conteúdo: a ira de DEUS. Há duas referências expressas a esse instrumento de retenção, que subsiste na presença do ALTÍSSIMO. A primeira, no antigo testamento, foi revelada ao profeta Jeremias, conforme livro de Jeremias, capítulo 25, versículos 15 a 29. A transcrição está na íntegra para demonstrar o conteúdo do cálice que JESUS bebeu: 

"Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho do meu furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar. Para que bebam, e tremam, e enlouqueçam por causa da espada que eu enviarei para o meio delas. Recebi o cálice da mão do Senhor e dei a beber a todas as nações às quais o Senhor me tinha enviado: a Jerusalém, as cidades Judá, aos seus reis e aos seus príncipes, para fazer deles uma ruína, objeto de espanto, de assobio e maldição, como hoje se vê; a Faraó, rei do Egito, a seus servos, a seus príncipes e a todo o seu povo; a todo misto de gente, a todos os reis da terra de Uz, a todos os reis da terra dos filisteus, a Asquelom, a Gaza, a Ecrom e ao resto de Asdode; a Edom, a Moabe e aos filhos de Amom; a todos os reis de Tiro, a todos os reis de Sidom e aos reis da terras dalém do mar; a Dedã, a Tema, a Buz e a todos os que cortam os cabelos nas têmporas. A todos os reis da Arábia e todos os reis do misto de gente que habita no deserto; a todos os reis de Zinri, a todos os reis de Elão e a todos os reis da Média; a todos os reis do Norte, os de perto e os de longe, um após outro, e a todos os reinos do mundo sobre a face da terra; e, depois de todos eles ao rei da Babilônia. Pois lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Bebei, embebedai-vos e vomitai; cai e não torneis da levantar-vos, por causa da espada que estou enviando para o vosso meio. Se recusarem receber o cálice da tua mão para beber, então, lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tereis de bebê-lo. Pois eis que na cidade que se chama pelo meu nome começo a castigar; e ficareis vós de todo impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos.”

            Ainda em Apocalipse, capítulo 15, versículos 5 a 8:

“Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho, e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro. Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.”

            Como foi explicado em textos anteriores. Todos os que são salvos - e obrigatoriamente experimentam o novo nascimento pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS – foram substituídos no sacrifício pelo CORDEIRO DE DEUS. JESUS bebeu toda a ira do cálice de DEUS que era anterior a ELE, a que adviria em Apocalipse e a que você está enchendo agora; daí o apóstolo Paulo afirmar que aos recalcitrantes, que não se submetem ao senhorio de JESUS, subsiste a ira de DEUS.

            A diferença é simples. A LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ poderia não beber o cálice da ira de DEUS; você irá beber! Talvez você se porta com arrogância, como se fosse um “leão”; mas acredite, nesse mundo espiritual quem está na posição de cordeiro sem escolha é você.

            Nada demoverá o cálice que está no santuário do ALTÍSSIMO, na presença do TODO-PODEROSO, que se enche com os seus pecados, até o momento de ser derramado sobre você, porque toda a sua justiça para DEUS não passa de trapo de imundícia; você só pode justificar-se a si mesmo para você mesmo; nunca para DEUS.

            O sacrifício está feito. A escolha é sua. E o cálice também ...    

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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