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R E L I G I Ã O
30 / outubro / 2005
O
TEMPLO SEM PAREDES – PARTE II, O QUERUBIM COM DOIS ROSTOS
O ensaio passado foi o início de ilações sobre o enigmático templo
revelado a Ezequiel, o qual jamais construído por mãos humanas subsiste pelo
poder de DEUS, apesar do templo de Salomão, erigido por determinação
expressa do TODO PODEROSO, estar destruído, subsistindo dele o famoso muro
das lamentações.
Toda a análise desse templo, quanto aos significados espirituais afeitos,
deve ser feita com extremo cuidado, pois ainda não há entendimento absoluto.
Nesse respeitoso diapasão, foi tecido o texto da semana anterior sobre o
porquê a parte superior do templo é mais ampla. Da mesma forma passa-se a
esquadrinhar o mistério das esculturas dos querubins nas paredes com dois
rostos – um de homem e outro de leão - , conforme versículos 17 a 19 do
capítulo 41 do livro de Ezequiel:
“No
espaço em cima da porta, e até ao templo de dentro e de fora, e em toda a
parede em redor; por dentro e por fora, havia obras de escultura; querubins e
palmeiras, de sorte que cada palmeira estava entre querubim e querubim, e cada
querubim tinha dois rostos; a saber, um rosto de homem olhava para a palmeira
de um lado, e um rosto de leãozinho, para a palmeira do outro lado; assim se
fez pela casa toda ao redor. Desde o chão até acima da entrada estavam
feitos os querubins e as palmeiras, como também pela parede do templo.”
É estranha a concepção de anjos querubins com dois rostos: de homem e de leãozinho,
cada face olhando para sua respectiva palmeira; ab initio, registre-se
que tudo o que existe na dimensão humana pela vontade do ALTÍSSIMO veio a
existir; ou seja, todas as formas criadas pertencem ao CRIADOR. Assim, da
mesma forma que ELE concebeu a forma do homem e do leão, também, como a
mesma naturalidade, concebeu esses querubins com dois rostos.
Em Apocalipse os quatro seres viventes, revelados a João, tinham quatro
rostos, os quais também foram revelados ao profeta Ezequiel anos antes de João;
esse mesmo profeta a quem foi revelado talvez a mais enigmática das visões,
objeto do presente ensaio.
O rosto de homem representa à imagem e à semelhança de DEUS, posto ser o
homem imagem e semelhança do ALTÍSSIMO. Mas, por que o rosto de leãozinho?
A resposta está no apanágio que distingue o leão dos demais animais, a
saber, esse é o animal que por nada ou ninguém torna atrás; daí sua
simbologia associada à realeza.
JESUS em Apocalipse, capítulo 5, versículo 5, é chamado de LEÃO DA TRIBO
DE JUDÁ, porque o estandarte da tribo de Judá era um leão e JESUS descendia
da tribo de Judá. Diante da morte e, pior, diante do moedor de DEUS, conforme
descrito em Isaías capítulo 53, o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ não voltou atrás.
Apocalipse capítulo 21, versículo 8, expressamente assenta que os covardes
ficarão fora da nova Jerusalém celestial. “Os leõezinhos” são os que
encherão o templo como aquelas esculturas enchiam o templo revelado a
Ezequiel. Está escrito em Provérbios, capítulo 28, versículo 1:
“Fogem
os perversos em que ninguém os persiga; mas o justo é intrépido como o leão.”
O segredo dessas criaturas, que encherão o templo eterno do ALTÍSSIMO, é
que elas experimentam o amor que vem de DEUS e que lança fora todo o medo,
contemplando de um lado e do outro o oásis de DEUS, representado pelas
palmeiras plantadas por AQUELE cujo trono fluem um rio de águas vivas.
DEUS pode tirar o medo do seu coração, dar-lhe intrepidez, fazê-lo ver
palmeiras que refrigeram a alma e, o mais importante, levá-lo ao seu tabernáculo
que subsiste de eternidade - a eternidade pelo poder DELE. JESUS, o LEÃO DA
TRIB DA JUDÁ é a única porta de entrada.
A escolha está em suas mãos.
DEUS
lhe abençoe!
POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®
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