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Religião
11 / setembro / 2005


O MUNDO ÓRFÃO, PARTE II

            No último ensaio tratou-se questão da orfandade; um mundo órfão e seu implacável déspota e imperador: o egoísmo, bem assim, dos súditos e vítimas desse maldito governante: os órfãos.

            Foi citado que na África existe um orfanato para bebês elefantes, portadores de traumas emocionais tão profundos quanto os experimentados por crianças órfãs. Se há algo que é “tudo igual” no mundo são os órfãos.

            Sobre a paternidade divina, Adão no Éden a lançou fora pela única porta de saída disponível: a árvore do conhecimento do bem e do mal; e assim a humanidade se extasia com essa árvore: a ciência, a tecnologia, a medicina, a engenharia genética, a possibilidade de razoável civilização proveniente do Direito Romano, a filosofia grega. Contudo todo esse conhecimento nunca extirpou a maldade no mundo.

            Por fim, quanto ao ensaio anterior, as desgraças do mundo são reputadas a DEUS. Mas a qual o mundo se referem? Sim, porque existe um mundo sobrenatural, que experimenta a bondade de DEUS, não em dinheiro ou comida, porque o reino de DEUS não é feito de comida ou de bebida, obviamente, sem olvidar que o homem precisa também disso.  DEUS aparece a Abrão - Gênesis, Capítulo 12, Versículos 1 e 2  – e lhe diz:

“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Se tu uma benção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

            DEUS olhou o mundo de cima e reconheceu que aquele mundo nada tinha a haver com a essência DELE, mundo incapaz de experimentar a bondade DELE por causa da lei da semeadura. Este mundo planta o que colhe e colhe o que planta. Questiona a DEUS, mas não questiona a qualidade das próprias sementes. Adão pôs a culpa pelo pecado em Eva; Eva, na serpente; e a bola continua rolando até hoje. Para todos os efeitos, em última instância, “a culpa é de DEUS”.

            Por sua vez, DEUS determinou a Abrão - porque ainda não tivera o nome transmudado para Abraão - que rompesse com sua família, com sua nação, com seu povo, com sua terra. Por que? Porque ali DEUS não poderia construir um novo Éden, desta vez a iniciar-se no que fora corrompido: o coração, alcançando posteriormente as relações sociais e até a natureza, que também sofre pela vaidade a que foi submetida pela queda no Éden. Mas primeiro era necessário cabal rompimento com os padrões estabelecidos pelo homem.

            A uma, porque pecado faz cabal separação do homem com DEUS; a duas, assim como DEUS entregou o jardim do Éden e toda a sua bondade nas mãos de Adão e de Eva, também a materialização da bondade do ALTÍSSIMO necessita de corações abertos. Quando os filisteus levaram a arca da Aliança, seus magos alertaram aos príncipes de Asdode, de Gate, de Asquelom, de Gate e de Ecrom - , conforme I Samuel, Capítulo 6, Versículo 6:

“Por que, pois, endureceríeis o coração, como es egípcios e Faraó endureceram o coração?”

            Ao invés de se perguntar: Se existe DEUS, por que há tanta desgraça no mundo?, seria mais justo: Se existe DEUS, por que há corações tão duros? Se a Bíblia é a palavra de DEUS, por que as pessoas não a lêem, nem a ensinam a seus filhos? Se é da vontade de DEUS que seu povo se congregue, por que as pessoas não freqüentam as igrejas? Por tudo isso, pontua o livro de Hebreus nestes termos – Hebreus, Capítulo 3, Versículo 1:

“Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...”

            As obras da dureza de coração resultam em persistência nos erros do coração e, sobretudo, no desconhecimento dos caminhos do ALTÍSSIMO que, ao contrário dos conturbados e mundanos, são caminhos aplanados.

            Mas havia um homem – Abrão - com coração aberto... E este coração foi porta de entrada da paternidade do ALTÍSSIMO, do fim da orfandade...

ATÉ A PARTE III – O FIM DA ORFANDADE!

A PATERNIDADE DO ALTO!  


POR:
BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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