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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
21
de maio de 2006

AUTOMOBILISMO
Destaques da semana

- Fórmula Mundial: Todas informações sobre a terceira etapa (México) você encontra no Portal Brasil - CLIQUE AQUI.

- Indy Racing League / IRL (Pole day): Fique sabendo o grid de largada para as 500 milhas de Indianápolis. Seis brasileiros se classificaram para a prova no próximo domingo - CLIQUE AQUI.

- Fórmula 3: Os brasileiros deram show na Fórmula 3 inglesa e espanhola. Saiba tudo sobre os treinos e competições da categoria. O site www.formula3.com.br é administrado pelo Portal Brasil e possui todos os detalhes, notícias, informações, classificações e fotos da fórmula 3 pelo mundo afora - CLIQUE AQUI.

- Fórmula Atlantic: O piloto norte-americano Graham Rahal, da Conquest, venceu a terceira etapa da Champ Car Atlantic, realizada neste domingo (21) no circuito provisório de Monterrey, no México, montado dentro do Parque Fundidora. Pole-position, o filho de Bobby Rahal completou as 32 voltas em 44min55s255. Simon Pagenaud, em segundo, e David Martinez, em terceiro, completaram o pódio da etapa. O brasileiro Danilo Dirani largou em 15º e terminou a prova na 14ª posição. Raphael Matos não completou a prova mexicana.

- Stock Car Brasil: Vencedor da etapa em Campo Grande, Cacá Bueno não tinha muito do que reclamar da terceira etapa do campeonato. Largando da pole, o carioca ficou na ponta durante toda a corrida, até a direção de prova decidir encerrar a disputa mais cedo, medida aprovada pelo piloto. "Foi uma corrida tranqüila, até porque muitos dos que vinham atrás abandonaram ou rodaram. A prova começou com a pista em condições, mas no final estava muito perigosa", analisou Bueno. "A direção de prova agiu corretamente ao encerrar antes do previsto. Eu já estava aquaplanando na reta." Bueno também fez elogios à equipe. "Tenho que exaltar o trabalho magnífico da equipe EurofarmaRC, que venceu as três etapas até aqui. O carro é tão bom, que estou conseguindo economizar pneu durante os treinos e tenho cinco jogos de pneus zero para a próxima etapa, em São Paulo", comentou.  

            Cacá Bueno venceu com quase 30 segundos de frente mostrando porque é o melhor piloto da categoria. Numa categoria tão disputada, com grandes pilotos como essa, um piloto se tornar três vezes vice-campeão é porque tem um "q" a mais que os demais. Resultado final: 1) Cacá Bueno (RJ/Eurofarma-RC/L), 22 voltas em 38min28s469; 2) David Muffato (PR/NasrCastroneves/B), a 25s152; 3) Hoover Orsi (MS/NasrCastroneves/B), a 35s105; 4) Alceu Feldmann (PR/Sorriso-Boettger/A), a 39s119; 5) Guto Negrão (SP/Medley-A.Mattheis/A), a 1min11s314; 6) Nonô Figueiredo (SP/Scuderia 111/A), a 1min13s337; 7) Antônio Jorge Neto (SP/Eurofarma-RC/L), a 1min14s458; 8) Ricardo Maurício (SP/Katalogo/L), a 1min17s064; 9) Popó Bueno (RJ/Hot Car/A), a 1min40s938; 10) Paulo Salustiano (SP/M4T/A), a 1min46s412; 11) Diogo Pachenki (PR/Powertech/A), a 1 volta; 12) Luiz Carreira (SP/Carreira/A), a 1 volta; 13) Mano Rola (CE/Hot Car/A), a 1 volta; 14) Felipe Maluhy (SP/Terra Avallone/L), a 1 volta; 15) Luis Felipe Gama (SP/Scuderia 111/A), a 1 volta; 16) Rodrigo Sperafico (PR/Neosoro-JF/A), a 1 volta; 17) Ruben Carrapatoso (SP/Katalogo/L), a 1 volta; 18) Ruben Fontes (GO/Neosoro-JF/A), a 2 voltas; 19) Luciano Burti (SP/Petrobras-Action Power/B), a 2 voltas; 20) Júlio Campos (PR/RS/B), a 3 voltas; e 21) Duda Pamplona (RJ/Officer Pamplona's/L), a 3 voltas. Os demais abandonaram. Legenda: A — Astra (Chevrolet) | B — Bora (Volkswagen) | L — Lancer (Mitsubishi) - Campeonato: 1) Hoover Orsi, 56 pontos; 2) Cacá Bueno, 50 e 2 vitórias; 3) Antônio Jorge Neto, 41 e 1 vitória; 4) Alceu Feldmann, 32; 5) Giuliano Losacco, 26; 6) Thiago Camilo, 22; 7) Ingo Hoffmann, 20; 8) David Muffato, 20; 9) Guto Negrão, 20; 10) Popó Bueno,17; 11) Rodrigo Sperafico,16; e 12) Felipe Maluhy,16.

Protótipos - GT2: Dois acidentes na terceira etapa, disputada neste domingo (21) em Mid-Ohio, puseram fim à pretensão de Jaime Melo Júnior de conquistar sua primeira vitória na classe GT2 da American Le Mans Series. O brasileiro e seu parceiro finlandês Mika Salo ficaram com o sexto lugar na classificação final da corrida. A vitória foi do norte-americano Johannes van Overbeek, líder do campeonato, e do alemão Wolf Henzler, com um Porsche 911 GT3 RSR. Os problemas da dupla começaram já na largada. Salo teve a traseira da Ferrari 430 GT Berlinetta número 62 atingida por David Brabham e viu-se obrigado a um pit stop para troca de um pneu furado no acidente. A operação deixou-o em último, uma volta atrás dos demais pilotos de sua categoria. Ele deu início a uma corrida de recuperação, que teve seqüência no segundo turno da disputa, já com Melo Júnior ao volante do carro da Risi Competizione. O piloto brasileiro descontou a volta de desvantagem e aproveitou o bom rendimento do carro para figurar em terceiro lugar. A cinco voltas do final, foi tirado da pista pela norte-americana Liz Halliday, da categoria LM P1. “Ela chegou para me pôr mais uma volta de vantagem numa freada, mas errou e me tirou da pista”, lamentou. “Foi uma pena, porque nós iríamos para o pódio pela terceira vez em três corridas, mesmo depois de tudo o que havia acontecido”.

            A prova foi dominada pelos dois Porsche RS Spyder inscritos pela Penske Motorsport na classe LM P2. Timo Bernhard e Romain Dumas venceram com menos de meio segundo à frente de Sascha Maasen e Lucas Luhr. O Audi R8 de Allan McNish e Rinaldo Cappelo, vencedor na classe LM P1, ficou em terceiro na classificação geral. Na classe GT1, a vitória foi do Corvette C6-R de Oliver Gavin e Olivier Beretta, que ficaram em quinto na geral. A próxima etapa da American Le Mans Series será disputada no dia 1º de julho no Lime Rock Park, em New England. Para Melo Júnior, a próxima disputa será já no próximo domingo (28). Ele vai disputar em Brno, na República Tcheca, a segunda etapa do Mundial FIA GT. Nesta competição, ele e seu parceiro italiano Matteo Bobbi são líderes da classe GT2, graças à vitória que conquistaram no dia 7 de maio no circuito inglês de Silverstone.


FUTEBOL - Copa do Mundo 2006

            A delegação brasileira que veio do Rio de Janeiro já está na Europa. Jogadores e comissão técnica desembarcam em Zurique às 9h30 (de Brasília) desta segunda-feira. Os atletas devem seguir por estrada para Weggis, a 60 quilômetros da capital suíça, onde fica o Park Hotel, concentração da equipe. No primeiro dia na Suíça, o técnico Carlos Alberto Parreira deverá fazer apenas uma reunião com todo o elenco e comissão técnica, marcada para as 20h (locais). Amanhã, os jogadores farão diversos exames e testes físicos.

            O primeiro treino com bola está previsto para a tarde de quarta-feira, no estádio Thermoplan, cuja capacidade foi ampliada para que os torcedores possam acompanhar melhor os jogadores da Seleção Brasileira. Ainda no Rio de Janeiro, antes de embarcar, dirigentes e atletas estavam com o discurso afinado: todos destacaram a qualidade da equipe pentacampeã mundial, mas sempre afirmando que há outros candidatos ao título. "Nunca vi uma Seleção sair do Brasil com tanto favoritismo. Isso porque essa é uma Seleção do povo, não teve grandes contestações ou jogadores pedidos pelos torcedores", afirmou o chefe da delegação, Marco Polo Del Nero, antes de ressaltar. "Mas vai ter que demonstrar o favoritismo em campo".

            Ronaldinho, Adriano, Emerson, Gilberto, Juan, Júlio César e Ricardinho foram os jogadores que embarcaram direto do Rio de Janeiro. Cicinho, Cris, Luisão, Roberto Carlos, Robinho e Rogério Ceni foram de São Paulo para o Rio. Juninho Pernambucano embarcará de Recife. Edmílson, por sua vez, será o primeiro a chegar a Zurique, amanhã bem cedo. O trio de jogadores do Milan formado por Cafu, Dida e Kaká já chegou ao hotel da Seleção em Wegiis, assim como o atacante Ronaldo, do Real Madrid, e o volante Gilberto Silva, do Arsenal. Fred, Lúcio e Zé Roberto, que já estavam na Europa, também se apresentarão diretamente em Weggis.

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VOLVO OCEAN RACE

            Quando chegou à Portsmouth, na Inglaterra, o comandante Torben Grael prontamente se virou para Clayton Holmes, um dos homens que construiu o Brasil 1, e disse: “Obrigado por ter feito um barco tão bom”. O desabafo do campeão olímpico mostrava o alívio de toda a tripulação do barco brasileiro. Após quase dez dias da etapa mais difícil e dramática da Volvo Ocean Race, todos estavam em terra, sãos e salvos. “Essa não foi uma etapa normal em nenhum sentido. Nossa felicidade por estar aqui em terra agora é muito grande. E o resultado também foi bom, já que agora continuamos subindo na classificação”, afirmou Torben.

            O Brasil 1 chegou em quarto lugar na sétima perna, atrás de ABN Amro 1/HOL, campeão geral antecipado, Ericsson/SUE e Piratas do Caribe/EUA. Com isso, o time soma agora 48 pontos, empatando em terceiro lugar na classificação geral com o Movistar/ESP, um dos barcos que tiveram sérios problemas na etapa. A posição na classificação geral, porém, parece insignificante ao lembrar de tudo a que os dez homens a bordo do barco azul e amarelo foram submetidos nos últimos dias. Eles participaram, por exemplo, do resgate ao holandês Hans Horrevoets, jogado ao mar por uma onda e resgatado horas depois, sem vida. Quando os velejadores receberam a notícia da morte do velejador do ABN Amro 2, o silêncio tomou conta de todos. O medo sempre existe, mas ele só vem à tona quando tu recebes a noticia ruim, de que alguém caiu na água e morreu. Tu começas a imaginar as inúmeras vezes em que você estava sem cinto de segurança, quantas manobras fez sem estar engatado, quantas vezes correu o risco de cair na água. Cara, foram inúmeras vezes”, desabafou o catarinense André Fonseca, timoneiro do Brasil 1.

            Andy Meiklejohn, que já tinha velejado com Hans anteriormente e era o maior amigo do holandês na tripulação brasileira, teve seu próprio momento de desespero. “Quando recebemos a mensagem de que ele tinha sido achado e que nós e o Piratas estávamos liberados para seguir em frente, demos a volta com muito vento, mais de 30 nós. Tentamos subir a vela balão novamente, mas estávamos completamente sem controle. Neste momento, eu voltava ao cockpit, depois de ter prendido todos os cabos do balão. Eu estava com o saco da vela nas mãos e tinha acabado de soltar o cinto de segurança para entrar na cabine. Nesse momento, uma onda varreu o convés e me pegou. Eu não tinha mais onde me segurar e eu me agarrei no que consegui. Quando vi, estava agarrado a uma das manivelas. Foi o momento mais apavorante que eu já vivi em um barco na minha vida”, conta o neozelandês de 30 anos.

            Esse, porém, não foi o momento mais perigoso a bordo do barco brasileiro. Uma noite depois do acidente, o Brasil 1 teve seu drama particular. Velejando com ventos de mais de 30 nós, o pau de spinnaker, um tubo que sustenta a vela balão, se partiu. Meiklejohn e outro neozelandês, Stuart Wilson, foram à proa para arrumar o problema. Nesse momento, o barco mergulhou em uma onda e os dois foram varridos pela água. O pedaço solto do tubo voou em direção à proa a toda velocidade. “Eu só vi aquela ponta aguda de engate no mastro passar a poucos centímetros do meu rosto. Em milésimos de segundo, imaginei o pior: aquela estrutura batendo no Torben, que estava logo atrás do leme. Por sorte, o pau ficou entre a roda e o pedestal”, explica Horacio Carabelli. Ao perceber o perigo, Torben largou o leme e saltou para o lado para se salvar.

            Depois de tantos problemas, o time brasileiro teve ainda mais uma dura notícia antes de cruzar a linha de chegada, já na Inglaterra: o espanhol Movistar estava com problemas na quilha, sob o risco de naufrágio, e tripulação abandonou o barco. O time foi resgatado pelo ABN Amro 2, que velejava ao lado dos espanhóis. “Essa foi a perna mais difícil, principalmente psicologicamente. Não dá para passar desapercebido pelo acidente com os holandeses, depois com os nossos próprios problemas e agora, no finalzinho, com essa notícia dos espanhóis. Tudo isso e mais as condições extremamente difíceis que encontramos por toda a etapa. É muito bom estar em terra novamente”, desabafou Torben.

RAPIDINHAS...

- Kart: O paranaense Gabriel Dias enfrentou uma maratona de aproximadamente 800 km entre as cidades de São Paulo (SP) e Ipatinga (MG) com o único objetivo de buscar uma vaga na final da Seletiva de Kart Petrobras. Foi recompensado com pole position e vitória na terceira etapa do Campeonato Mineiro de Kart, disputada neste domingo (21). Os resultados garantiram a presença do piloto na decisão do evento, marcada para dezembro, em Curitiba (PR), pela Graduados A. O prêmio oferecido ao campeão será de R$ 74 mil, além de outros R$ 8 mil para o vice.

- Skate: O paulistano Diego Oliveira, de 19 anos, superou campeões mundiais e as dores no calcanhar esquerdo, na tarde de ontem (19), e conseguiu se classificar em primeiro lugar, com 81,3 pontos, nas semifinais do Skate Street do ProRad. As semifinais reuniram 30 skatistas no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, que avançaram da fase eliminatória. Cada atleta disputou duas voltas na pista de 450 metros quadrados de área, com seis obstáculos. O skatista Carlos de Andrade, o “Piolho” foi o segundo colocado, com 79 pontos, seguido de Nilton Neves, o “Urina”, com 77. Campeão mundial em 2002 e octacampeão brasileiro, o curitibano Rodil Araújo, “Ferrugem”, conseguiu apenas a quarta colocação, à frente do conterrâneo Daniel Vieira, campeão europeu e brasileiro em 2005.

- Alpinismo: O alpinismo brasileiro está de luto. Um dos alpinistas mais experientes do Brasil, Vitor Negrete, 38 anos, morreu nessa sexta-feira (19), após atingir o cume do Monte Everest, que fica a 8.850 metros de altitude, pela face Norte sem uso de oxigênio complementar. Vitor decidiu seguir sozinho para o cume do Everest, sem oxigênio, e sem levar o Sherpa que o acompanhava. Difícil de entender, mas para quem conhecia Vitor... para ele o limite era o infinito.
 

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    

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