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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
19 de março de 2006

AUTOMOBILISMO
Destaques da semana

Fórmula 1 – GP da Malásia: Fatos interessantes marcaram a segunda etapa do campeonato. O primeiro é que a Renault tem dois pilotos competitivos em condições de disputar o título em igualdade de condições e tudo realmente indica isso. A McLaren e a Honda provaram serem competitivas mas não alcançarão fácil a Renault – provavelmente não a alcançarão esse ano. A meu ver, mesmo com quinto e sexto lugares, a mais próxima ainda é a Ferrari e creio que poderão vencer algumas provas. Felipe Massa andou mais que Schumacher, largou na última fila e chegou na frente do alemão. Foi uma surpresa não vir uma ordem da equipe para ele abrir passagem. Outra boa prova foi a dos pilotos da Williams (Webber e Rosberg), mas o motor de ambos quebrou. Podem andar muito e fazer muitos pontos durante o ano. Barrichello tem decepcionado. A explicação do brasileiro – que tem tomado mais de um segundo por volta do inglês Jenson Button – é que o controle de tração da Honda é totalmente diferente da Ferrari, mais lento, mais sensível e, com isso, ele não tem conseguido tirar tudo do carro. Desculpas a parte eu, particularmente, não aceito isso. Veja Rosberg, chegou e andou de cara junto com Webber (tido como o leão em treinos, largou atrás do novato alemão nessa prova). Nesse nível de pilotagem isso não é aceitável. Ele não se adaptou ao carro mas mesmo assim a diferença está enorme – maior do que quando corria Takuma Sato na equipe. Para um piloto, de quem se esperavam vitórias e andar mais que o inglês, a decepção é enorme. Button, ao contrário, tem mostrado serviço, como o fez em 2004 e 2005. Leia tudo sobre a prova: CLIQUE AQUI.

Bate-boca entre as equipes: A Honda deu o sinal e os "fariseus" da F-1 foram identificados nesta terça (21). McLaren-Mercedes e BMW Sauber, que haviam assinado junto a outras seis escuderias uma "nota avançada de protesto" no último domingo em Sepang pedindo que a FIA verificasse a asa dianteira do carro da Michael Schumacher, receberam da entidade uma solicitação para que mudem suas asas traseiras para o GP da Austrália, que acontece em 2 de abril.

            Os acessórios tornaram-se a atração paralela neste início da temporada. Já no Bahrein, as equipes começaram a desconfiar que o bom desempenho da Ferrari tinha algum motivo especial. Logo chegou-se à conclusão de que os elementos da asa traseira se "juntavam" nas retas para gerar um maior arrasto aerodinâmico, e os times pediram à FIA que analisassem a peça.

            Historicamente condescendente com a Ferrari, a entidade fez exames minuciosos e anunciou que a asa estava dentro das regras. Na semana seguinte, o holofote desviou para a frente do carro, e basicamente a mesma constatação foi feita: elementos da asa dianteira flexionam. Os rivais, desta vez, tinham uma prova: a RTL, TV da Alemanha que fez imagens comprovando a queixa.

            Entre sábado à noite e domingo de manhã, zilhões de reuniões foram feitas em Sepang entre os chefes de equipe. Exceto Red Bull, que usa os motores Ferrari, e Toro Rosso, que é da família dos energéticos — e, claro, a própria Ferrari —, as escuderias prepararam uma nota ameaçando protestar do resultado de Michael Schumacher no GP da Malásia caso a FIA não tomasse as medidas necessárias.

            Charlie Whiting deu chá de camomila a todos e arrefeceu os ânimos. Prometeu que a FIA iria esclarecer a questão antes da etapa em Melbourne. Schumacher chegou em sexto, os protestantes ficaram na sua.

            Mas um detalhe, revelado pela Honda, apimentou o caso: duas daquelas que apontavam o dedo na cara da Ferrari estavam igualmente erradas. Só não havia contado quem. Hoje, o site da "Autosport" descobriu que o MP4-21 e o F1.06 apresentam as mesmas artimanhas do 248 F1.

            Segundo a página, as mudanças na asa traseira da BMW Sauber são menores se comparadas às das outras duas. À McLaren, o pedido foi o mesmo: alteração na traseira. E à Ferrari, que leve asas tanto traseiras quanto dianteiras modificadas, do contrário sofrerão as conseqüências. E a FIA, para encerrar, não vai esclarecer nada.

VELA OLÍMPICA

            Com seis vitórias em sete regatas, os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada garantiram em Santos (SP) uma vaga na Equipe Permanente de Vela Olímpica (EPVO). Agora a dupla começa a planejar os próximos passos do calendário 2006. “A conquista deste campeonato foi bastante importante, já que ratificou nossa condição de número 1 da equipe Pré-Olímpica brasileira. Agora é programar os próximos passos, principalmente os campeonatos europeus”, diz Robert, de 32 anos, bicampeão olímpico e octa mundial da classe Laser. “Este ano, fomos duas vezes a Miami e vencemos o Sul-Americano. Chegamos para a Pré-Olímpica bastante cansados, mas fizemos boas velejadas”.

            Com cinco vitórias em dois dias, a dupla já havia garantido na sexta-feira (17) o título da competição. No sábado, a dupla voltou para a água para vencer uma regata e ficar em segundo na outra. “Essa semana foi muito importante. Vencemos dois velejadores de muita competência e estamos felizes”, afirma proeiro Bruno Prada, de 34 anos.

            Essa foi a quinta competição da dupla na classe Star em 2006. Antes, Robert e Bruno ficaram no 6º lugar na Biscayne Bay Trophy, em 19º na Rolex Olimpic Regatta e 9º na Bacardi Cup, todos em Miami, além do inédito título sul-americano no mês passado, no Rio de Janeiro.

Barco novo
            Além do barco Guariny, utilizado por Scheidt e Prada em competições nacionais e na América do Sul, a dupla ganhará nova embarcação que a princípio será usada em torneios no exterior. “Nosso novo barco está sendo construído no Estaleiro Lilia, região do Lago Como, na Itália. Vamos buscá-lo no começo de maio, para conhecê-lo e testá-lo”, afirma Prada.

            O novo barco tem uma série de modificações no desenho em relação ao utilizado na Pré-Olímpica. “Ele é mais moderno e robusto. Com ele, vamos ficar mais competitivos. Mas a princípio, o usaremos apenas nas regatas na Europa e nos Estados Unidos, e o atual, para as do Brasil e da América do Sul”, afirma Robert Scheidt.

            O primeiro campeonato europeu da dupla ocorre a partir do dia 23 de maio, na Semana Olímpica da Holanda, antiga semana de Spa. Em junho, eles disputam a Semana de Kiel e, em agosto, o Campeonato Europeu, em Ludec, ambos na Alemanha. De 28 de setembro a 8 de outubro, está programado o principal torneio de Star em 2006, o Mundial de São Francisco, nos Estados Unidos. No Mundial do ano passado, em Buenos Aires, a dupla ficou em sexto lugar. O próximo torneio da dupla será o Campeonato Paulista, de 14 a 16 de abril, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo.

RAPIDINHAS...

- Danilo Dirani será piloto da equipe Condor Motorsports na temporada 2006 da Champ Car Atlantic. O acordo foi selado no início desta semana e nesta terça e quarta-feira, o piloto participará dos testes coletivos da categoria, no California Speedway. A equipe é a atual campeã da categoria.

- Marcello Thomaz é mais um brasileiro que competirá em uma categoria européia no próximo ano. Terceiro colocado na Fórmula 3 Sul-Americana em 2005, ele acertou com a equipe Swiss Racing Team para competir na F-3 Alemã.

- A capital do Brasil receberá entre os dias 24 e 26 de março a Copa Nacional Motocross. O evento, com organização da Federação de Motociclismo do Distrito Federal (FMDF) e supervisão da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), é direcionado exclusivamente a motos de fabricação nacional e terá como palco o Pistão Norte de Taguatinga.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    

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